sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

RECADO UM "MAMADÚ" QUALQUER

 

“O racismo começa quando uma pessoa

sente envergonha da sua cor,

 em vez de se orgulhar dela.”

(Autor desconhecido)

 

RECADO A UM “MAMADÚ” QUALQUER

 

Caro *Você (sr.)

 


Perante o ódio destilado por você, não encontro outra forma de manifestar o meu repúdio pela sua presença em Portugal. Está a tentar desmembrar a estabilidade social, pelo modo insolente, desrespeitoso, acintoso e acicatador, com se tem comportado, para com os portugueses. Por isso, sou obrigado a recorrer ao mais puro cinismo, para expressar a minha furiosa revolta contra a sua maneira ser, para com o país que em maldita hora lhe deu guarida e o “aperfilhou” como português, que na realidade não é. 

Não tenho curiosidade em saber qual é o seu país de origem, pois não é isso que me incomoda. Não me interessa se você é branco, prêto, côr de café com leite, côr de ébano, negro retinto, amarelo ou azul às riscas. O que está em causa – pela negativa – não é a sua cor; é que você é mesmo um racista crónico; um doente, cujas pulsões no seu âmago enraizadas, o levam a assumir uma posição instigadora à desarticulação da estabilidade social, com acentuado desrespeito pelas normas instituídas no país que lhe deu albergue, e pelas autoridades designadas para velarem pelo cumprimento das mesmas.

É sabido que você não actua sozinho. É apoiado por meia dúzia de tristes e insatisfeitos lambúzios (Miguéis de Vasconcelos), que nunca “fizeram a ponta de um corno” na puta da vida, a não ser desorganizar a estabilidade nacional, para compensar os aleijões psicológicos que desde nascença os têm perseguido.

Você sozinho não seria nada. Mesmo assim, como indivíduo, para a maioria dos portugueses, nada continua a ser.

Se você se sente inconfortável dentro do casaco dérmico que amortalha o seu cavername, arranje forma de o substituir; a culpa não é minha (dos portugueses), brancos ou de qualquer outra côr. Se não gosta do meu país, da minha pátria, remigre a sua pátria de origem. Eles lá, tratar-lhe-ão da falta de saúde que essa doença “militante” lhe tem provocado. Lá é que é o seu lugar e o de outros da sua laia. Mas devo adverti-lo: na sua pátria, seja ela qual for, certamente que não é como em Portugal; a lei não comtempla desordeiros e a polícia não dá bombocas, quando tem de intervir. No mínimo, é traulitada e a doer.

Vá! Os seus “irmãos” precisam de você. Lá, sim, entre a mesma raça, o “racismo” é inegável e a escravatura é um facto. Vá lá refrear os abusos que são cometidos contra as crianças “talibés”, contra a mutilação genital feminina, contra o trabalho forçado nas lundas, contra o Leblouh, etc.; vá… vá, e depois diga alguma coisa, se ainda lhe restarem as cordas vocais para o fazer ou não lhe houverem cortado a gorja, como a muitos desgraçados têm feito e m Cabo delgado (Moçambique). É em lugares como esses que a sua cobarde “coragem” é necessária.

Não consigo entender como é que o Governo português (não as autoridades), permite manter a cidadania um indivíduo tão rasca, imprestável e desordeiro, como você, que se arroga dizer mal de tudo quanto é português e dos portugueses. Está fora da minha compreensão e da minha condescendência.

Porra! Você mais não tem feito do que transpirar e exibir a ingratidão, como compensação da sua prostração racista congénita. Está-lhe no sangue. Você é odioso, velhaco, desestabilizador, detestável e tem-se comportado como um indesejável e perigoso zaragateiro. Um instigador ao rancor, à violência e à intolerância.

Nestes pressupostos, cheguei à conclusão de que a agressividade social que você alimenta, está na razão inversa da sua aptidão para emendar os seus próprios erros.

Não consigo tolerar que, depois de haver facultado a hospitalidade da “minha casa” a um fulano, contribuir para a sua formação cívica e intelectual (que pelos vistos não aprendeu nada), proporcionar-lhe uma magnífica permanência, ele se arrogue a criar conflitos no seio do meu “clã”.  Isto na minha cabeça não entra.

Suma-se!

Ei! não era esta a palavra que estava aninhada no meu pensamento, mas… sou mais educado do que as bestas - que estas me perdoem.

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 23/02/2021

 

http://antoniofsilva.blogspot.com/

 Nota:

Faço por não usar o AO90

 

            *É muito raro eu aplicar este vocábulo.

Só quando estou em efervescência.

 

 

 

 

2 comentários:

  1. SERÁ QUE SOMOS TÃO POUCOS OS QUE CONSEGUIMOS TER A "CORAGEM" DE APLAUDIR AS SUAS PALAVRAS?? BEM HAJA.

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    1. Gostaria que me desculpasse por a resposta ser tardia - penso que ainda irá a tempo.
      Obrigado pela sua observação.
      O que mais agradeço, é que divulguem.
      Os Cumpts.

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