terça-feira, 31 de outubro de 2017

JUÍZO SINCERO E CORAJOSO DE UM JUIZ

O Juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça,
mas para julgar segundo as leis.
(Platão)


JUÍZO "SINCERO E CORAJOSO" DE UM JUIZ

Perante tão categórica asseveração, o que poderei eu reflectir? Apenas pensar que tenho razão naquilo que há alguns anos venho a raciocinar, mas que aqui não vou não vou explicar, não por uma questão de fraqueza, mas porque é um sentimento já assente na maior parte das pessoas.
Há porém umas insolências que tenho referido sobre a justiça em Portugal e uma delas é que ela tem andado muito enferma; é cega ou amblíope, mouca, coxa na rectidão, a sua balança pesa mal e a sua espada, além de romba, não corta a direito. Isto tem acontecido. Mas é preciso não esquecer que a justiça é a alma de qualquer povo; ela é a fonte de onde nascem os estatutos que regem uma sociedade, cujas regras devem ser aplicadas a todos, com imparcialidade e rectidão. Mas isto tem sido uma balda, porque elaborar as leis não chega; é indispensável a justiça. Numa lei que a justiça não comtemple, existem sempre grandes possibilidades de encontrar meios de reabilitar os ricos e poderosos e condenar os pobres até ao confisco da última penosa que tenha no galinheiro.
No nosso país têm havido muitas injustiças dissimuladas de justiça, e quando aparece alguém com coragem para fazer a justiça funcionar sem olhar para os lados, tentam por todos os meios arranjar-lhe uma trama robusta que o faça vacilar. A essas tramas resistem os fortes e puros. Não precisamos de ir mais longe; repare-se nas barreiras que têm sido criadas ao Dr. Juiz Carlos Alexandre, com vista ao seu derrube. Este insigne Juiz tem-se aguentado, outros possivelmente têm ficado pelo caminho, porém, não de consciência limpa.
Ainda bem que aparece alguém pertencente ao insigne grupo das “Altas Sabeduras Judicais”, que, com grande craveira de coragem e bom senso, resolveu borrifar-se para as regras hipócritas da “deontologia”, cujo significado tem sido adulterado e mal empregue, e, em poucas palavras, num abrir e fechar de olhos, pintou a realidade dos quadros da nossa justiça, apontando precisamente para o ponto fulcral onde convergem as considerações da generalidade dos portugueses.
E agora?

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 31/10/2017






sábado, 28 de outubro de 2017

ATENÇÃO "VELHADA"



ATENÇÃO “VELHADA”


IRRA! OLHEM QUEM ESTÁ ALI.

 A “DISTINTA “ FIGURA (Carlos Peixoto) DA NOSSA DEPAUPERADA “ELITE”, QUE EM 2013 DISSE QUE:

 “A NOSSA PÁTRIA FOI CONTAMINADA COM A JÁ CONHECIDA PESTE GRISALHA”.

Frase que revoltou os velhos do nosso país, cuja sublevação fez uma viagem de circunavegação.
É só para lembrar!

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 28/10/2017

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

LÉRIAS!?


 "Quero unir o PSD depois de o clarificar".
(Pedro Santana Lopes)

LÉRIAS!?

Quer dizer, primeiro vai proceder a uma intensa barrela; depois “arma” a conciliação. Tá bem visto, sim senhor.
Eu digo “tá bem visto”, mesmo não percebendo patavina de política, porém, também sei que não tenho necessidade alguma de ser pedreiro para ver se uma parede está torta.
Por falar em “paredes tortas”; esta figura, durante todo o seu percurso “sacrificado” à política, bem tem tentado endireitá-las, mas elas sempre continuaram tortas, só que a inclinação tem ficado virada para o seu lado.
Desde que o “conheço”, com a sua nata (lata) habilidade em engenharia política, tem conseguido mais ou menos levar a água ao seu moinho. Com a sua calma aparente ou real, e a sua peculiar fisionomia a espelhar (não confundir com inspirar) convicção desinteresseira, lá vai dando uns empurrões na jangada, conseguindo com isso, ao que parece, um óptimo equilíbrio na sua vidinha. O resto são batatas.
Como tantos outros, é um viciado no circo politiqueiro porque a administração “circense” paga bem aos artistas e não lhes exige qualquer responsabilidade nas suas actuações, por mais danosas que sejam. Estas ficam sempre a cargo do público (pôbo), que se limita, com os calos apertados e a mente atrofiada, a contemplar as deprimentes e variadas sessões de ensaboadelas, espectáculos muito apreciados pelo Zé Pagode.
Bem, desta espécie de papagueadores, alguns ainda dizem: “eu assumo as minhas responsabilidades pelo acontecido” - mas não passa disso. Não há nada de palpável!?
É destas pessoas que a maltosa gosta e muito se assombra com as suas “melodias; quando as escuta, na generalidade apresenta um semblante apalonçado acompanhado de um… um ahaaa!, muito grande, em sinal de estupidificado pasmo.
Mas, está bem. Não tenho nada a contestar e sou de acordo que Pedro Santana Lopes, com a sua habilidade de “lavadura” vá para a frente com a saponária de aclaramento político.
Ele tem cá uma aptidão p’ra isso!?

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 25/10/2017

www.antoniofsilva.blogspot.com