domingo, 7 de fevereiro de 2021

A "ARCA DE NOÉ"

 

Todos os animais permanecem como Deus os fez;

somente os homens é que se tornaram piores.

(Autor desconhecido)

 

A “ARCA DE NOÉ”

(“Alucinações” do enclausuramento inevitável, devido ao COVID-19)


Arranhar a piolheira?! Dá que pensar, não dá? – Pelo menos, para aqueles a quem Deus concedeu o Divino dom de raciocinar.

E agora?!

Após uns anitos de desafortunada “contenda” economicista, desvigorosa e desataviada do escudo da razão, sempre esperei que a “recompensa” iria ser avultada; mas tão “rechonchuda” como esta, nunca passou pelos circuitos neuronais da massa cinzenta que preenche a minha canhola. É de bradar aos céus!

Em meu entender, seria preferível colocar esta “Arca de Noé” como saldo, à venda no OLX – isto é apenas uma conjectura minha. Com sorte, pode ser que surja algum interessado nisto, apostado na recuperação da sua “carcaça”, que por incúria, falta de senso e peçonha corruptiva, está toda desengonçada – e o “dilúvio” ainda não terminou.

Mas se tiver de ser, é colocá-la à venda já, porque ainda não entrou a pomba com a folha de oliveira no bico. Manifesto sinal de que as águas ainda não baixaram, arriscando a que as nocividades possam ser ainda de superior calibre, o que poderá reservar-nos um enorme berbicacho (prejuízo), e consequentemente num negócio mais ruinoso, como tantos outros anteriormente executados – até aqui, parece que não há dúvidas.

Noé já anda aflito, porque o sustento da animalada está em risco de carência e isso pode configurar um levantamento em massa com sérias consequências. Tenho arengado muitas vezes, que quando a fome aperta, consciência desaparece e a irresponsabilidade pelos actos, também – como todos sabemos, parcialmente, não é?! Creio que é uma boa ocasião para a venda do reumaticamente debilitado imóvel.

Tendo em conta que a China “compla” tudo e do “nada” faz “dinheilo”, é provável que seja o “compladol” ideal. “Bendêle pule bendêle”, é melhor a estes, que pagam logo à cabeça, e sempre devem ser uns milhares de milhões de euros para alimentar a sofreguidão das sanguessugas resguardadas pela impunidade, que superabundam neste lodoso pantanal de incompetência e falta de ponderação.

Se “mostlalem” alguma relutância na negociata, além da restante e “resignada” animalada, que já caiu na deprimência do desânimo, que lhes sejam oferecidos os burros, a título de bónus ou oferta (récuas não nos faltam, louvado seja Deus!), só para despachar e tapar um bocado a visão dos olhos amendoados – que há-de ser difícil.

É que foram eles (os burros), com a sua esperteza “burricalizada” e à revelia dos restantes residentes deste analógico “zoonáutico Bíblico”, que colocaram a Arca e Noé à deriva, sem azimute definido e de pantanas, num cotovelo do Oceano Atlântico a sudoeste da Europa. Até os remos ficaram quase todos sem conserto.

Agora já é tarde para arranhar a área cabeçal á procura de uma solução onde ela, de todo em todo, por baixo da “juba”, não existe - e afigura-se-me que nunca por lá residiu.

Estarei a pensar bem?! - O confinamento dá cabo de mim, caraças!

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 06/02/2021

http://antoniofsilva.blogspot.com/

 

Obs:

Procuro não fazer uso do AO90.

 

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