Espalhar alegria não
é apenas contar piadas ou
dizer coisas engraçadas, mas sim, fazer uma
alma sorrir quando
o que ela mais quer é chorar.
(Grazielle Nardari)
BOA
PIADA!
GOOD
JOKE!
ХОРОШАЯ
ДЖОКЕ!
As
piadas nem sempre têm graça alguma, mas esta… é demais! Está bem acarilada, por
sinal, e combina perfeitamente com o peculiar sorriso de bronze, “sarcástico”,
do nosso Primeiro-ministro, e, se me é permitido, a última pessoa em quem de
facto nunca acreditei.
Não tenho culpa, mas algo me diz que é
especialista somente em palratório para encher uma sarapilheira e guardar no
fundo do esquecimento.
Bem, mas partindo do princípio de que ele
detinha o poder de acabar com o Verão, que graças a Deus, não tem… aí sim,
teríamos chuva todo o ano, pela certa. Posteriormente, com as colheitas
estragadas, é mais que sabido que iria propor uma legislação análoga à das “fogueiras”,
para culpar os lavradores por não terem aberto regos e limpo os regatos e
ribeiros para darem livre caminho às enxurradas
que deram catastroficamente cabo das alfaces, dos pepinos, dos tubérculos e dos
tomates dos portugueses, alimentação vitaminada de que os músculos e o cérebro
tanto padecem, e calcificadora tónica, para tísicos esqueletos de muitos “cidadões”
com vista ao seu enrijecimento, para os tornar resistentes perante a crise decorrente
da inflação galopante que as reformas minguadas – algumas - não conseguem acompanhar.
Pode realmente não ter feito nada de bom
até agora, mas porra!... também não é sozinho a mandar, porém, que é um homem
decidido – à sua maneira – é.
Nunca o vi com a caraça triste ou
rabiscada por traços de preocupação. Bem vistas as coisas, também não tem
razões para isso, porque é mais difícil orientar o que é nosso, do que “governar”
o que é dos outros, principalmente quando não somos responsabilizados por má
gestão, que não é ocaso. Longe de mim tal ideia!?
Julgo que já me estou a esticar muito; é
melhor ficar por aqui, e aproveitar a conceito brilhante do criador da piada e…
felicitar o nosso Primeiro-ministro e o seu Governo, por terem “acabado com o Verão”
em Portugal.
Realmente por cá, tem andado tudo muito
turvo.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 17/07/2018
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