sábado, 17 de fevereiro de 2024

NEM UM, NEM OUTRO (ADVERTÊNCIA)

 

O meu ideal político é a democracia,

para que todo o homem seja respeitado

 como indivíduo e nenhum venerado.

(Albert Einstein

 

NEM UM, NEM OUTRO

(Advertência)

 


Franqueza arriba de tudo. De resto, cada um come daquilo que mais almejar.

Não gosto do Sr. Pedro Nuno Santos, e se o fanatismo me houvesse contagiado - felizmente não aconteceu -, e tivesse de adorar, também não seria o Sr. André Ventura que iria venerar.

Porque as minhas observações estão sujeitas a erro, como é óbvio, o seu valor é relativo; por isso, cada uma das figuras aqui referidas, vale o que vale. Cabe aos eleitores a sua apreciação e consequente sentença.

No entanto, não me vou coibir de dizer - ainda que possa ser eu o único a manifestá-lo: nenhum deles, aos portugueses, deve interessar.

Um, aparenta ser um sereno ardiloso, portador de “adorável” melodia.

Outro, faz-me lembrar um magnífico vendedor de banha-da-cobra.

 Um, pela sua itinerante carreira política, seu ganha-pão predileto, já evidenciou, - a meu ver -, o que de contraproducente tinha a provar.

Outro, senhor de um refinado mimetismo, tenta fazer parecer, o que meu ver não é.

Um tem profundo traquejo para o toque afinado e requintado de violino, à laia de sereia.

Outro, é exímio tocador cavaquinho – fala e estrebucha p´ra burro, e pouco diz.

Um, por aquilo que fez.

Outro, por aquilo que tenho receio que possa vir a fazer.   

Alternadamente, ambos devem professar os mesmos propósitos, cujos cânones repetem até à exaustão; certamente que devem orienta-se pela mesma ladainha – parlapié –, e contar as contas do mesmo rosário.

Lorpas não são de certeza. Sabem muito bem, que a faladura bem condimentada, é o único meio de transporte que os pode conduzir à alcândora do PODER - sua fundamental ambição.

Lá chegados, é só “governar”. Isto é, não sem o amparo fidedigno, do desafogado guarda-chuva, - bem aberto -, da Constituição da República Portuguesa, Artigo 157.º - (Imunidades).

E p´ra findar: por configurações dissemelhantes, não acredito nas intenções de nenhum deles.  

Os portugueses que se ponham a pau. Seria melhor limparem a ramela dos olhos, removerem o cerume das manilhas auditivas e consumirem algum nutriente que lhes possa aguçar o cérebro, - na parte que concerne ao raciocínio lógico -, e não se deixarem embalar por tretas bem musicalizadas, que podem servir de capote a intenções não tencionadas.

Eu avisei.

Ópois, num protestem nem lastimem.

 

António Figueiredo e Silva

Coim, 17/02/2024

 

Nota:

Faço por não usar o AO90.   

 

 

 

 

 

 

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