domingo, 25 de fevereiro de 2018

UMA INSTITUIÇÃO COM MÉRITO





 Altruísmo não é a propaganda do bem realizado,
mas sim, a realização espontânea da alma.
(Ivan Teorilang)

UMA INSTITUIÇÃO COM MÉRITO

Face à gratidão que aquele organismo merece, penso que, publicamente pouco tem sido referenciado – ou talvez nada – pelo seu domínio organizativo na rapidez e eficácia dos serviços relevantes que tem e continua a conceder, à nossa comunidade. Na área concernente à promoção de cuidados de saúde em situações de emergência, é uma instituição que merece toda a nossa admiração, apreço e respeito.
É das instituições que conheço com melhores funcionalidades na prestação de cuidados a todos aqueles que a ela recorrem nas horas menos afortunadas, quando o azar inesperado bruscamente lhes bate à porta.
“Chamem o 112”.
Este número é sempre lembrado e aflitivamente solicitado por todos os que tentam, muitas vezes em vão, não fazer “negócio” com a fantasmagórica “sombra negra”, sinistra e implacável, apetrechada de uma da foice, que sem contemplações lhes pode ceifar a vida, e com ela todas as sensações materialistas desta dimensão existencial.
Tenho tido proximidade com diversas pessoas que têm recorrido aos serviços desta instituição, além de mim próprio, e que abraçam a minha maneira de pensar, nos elogios tecidos organização e sobretudo, aos elementos que fazem parte de toda aquela estrutura de socorrismo.
Pessoas com grande capacidade técnica e esmerada formação cívica para as funções que desempenham. Calmos, afáveis, cuidadosos, e preocupados em dar o melhor de si mesmos, aplicando as mais apuradas capacidades com que a Natureza os enriqueceu. As equipas de auxílio são formadas por pessoas, pode dizer-se, escolhidas a dedo; em minha opinião, as óptimas entre as melhores.
A sua acção, onde o altruísmo impera, resume-se em ajudar criaturas a ressurgirem para a vida, quando esta está a querer escapar-se.
E por ser sempre bom viver, assomou-se-me agora à memória um verso que faz parte de um fado de Coimbra:

“Ao morrer os olhos dizem,
Pára morte, espera aí.
Deixa-me viver a vida!
A vida que não vivi”.

É precisamente para isso que esta meritória instituição existe; ajudar a viver a vida, a quem ainda a não viveu.
Em meu nome e em nome de todos os que, graças Instituição e à prontidão de todos os elementos que a compõem, ainda hoje respiram, os nossos agradecimentos, pelo sacrifício que têm feito para que aqueles que ainda não viveram a vida, acabem por vivê-la.
Bem-haja o Instituto de Emergência Médica (INEM), e todos os elementos Humanos, que daquele organismo fazem parte.
Pela minha parte, a minha mais sincera gratidão.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 25/02/2018
www.antoniofsilva.blogspot.com


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