ADVERTÊNCIA WARNING 警告 WARNUNG चेतावनी ПРЕДУПРЕЖДЕНИЕ
porque devora o pequeno.
Mas nem sempre!?
(António F. Silva)
ADVERTÊNCIA
WARNING
警告
WARNUNG
चेतावनी
ПРЕДУПРЕЖДЕНИЕ
Apesar de tudo, como um mau, ou
mesmo péssimo aluno, ou ainda, como um patético ignorante, vou aqui tecer algo
sobre uma ocorrência passada, que ajuízo ter sido um ataque cibernético.
Isto porque, as consequências provindas dessa incursão “pirata”, me têm
andado a esfarelar os miolos; se em vez de onze horas, tivesse atingido a
longevidade trinta dias, duvido que a minha presença permanecesse aqui, neste
momento, a ortografar esta meia dúzia de “disparates”.
Apesar das a ilações de “reputados experts na matéria”, e teletransportadas
para o público com recurso aos diversos sistemas de comunicação social, de modo
algum me vou coibir de urdir umas “larachas” SÉRIAS, sobre tão melindrosa, e
acima de tudo, perigosa matéria.
O APAGÃO (the blackout).
Este rápido, longo e inesperado “relâmpago de escuridão”, que
lançou milhões e milhões, pessoas nas trevas, varreu integralmente as
comunicações, fez parar portos e aeroportos, cindiu os abastecimentos de
combustíveis, desmembrou sinalizações de trânsito, instalou a inércia nos
comboios e autocarros, afectou hospitais, etc. eu não considerei, (nem
considero), uma avaria técnica; porém, uma deflagração intencionada, estrategicamente
urdida por ácaros, entendidos em incursões cibernéticas, e subjugados a alguém
todo poderoso, ou dominados por combalida exultação.
Desde que tive conhecimento da produção de
chips com dois nanómetros de dimensão, estou convencido de que a cibernética é
outro mundo dentro do Universo em que vivemos. Só que, um mundo mais temerário
para todos os seres que nele “distraidamente” cirandam.
Imagine-se que este sinistro, - que
credencio ter sido intencional -, cuja duração foi de onze horas, houvesse tido
um período de trinta dias; as grandes, e mesmo, pequenas metrópoles, ficariam à
mercê do infortúnio; sem água, sem gás, sem transportes; quem tinha algo
armazenado, apodrecia dentro dos dispositivos de frio; a fome apertaria a sua
tarraxa, a imundície atulharia as ruas, ruelas e recantos, e transformaria as
cidades em autênticas nitreiras; nesse caso, a putrefacção faria o seu papel
“brilhante” e transmitiria os resultados nefastos a todos os restantes seres
vivos – há sempre alguém que se safa -, o frenesim sem piedade, a todos
atacaria, - bons e maus, de igual modo -, e dar-se-ia início a uma alienação
generalizada sem precedentes, porque as mioleiras deixariam de raciocinar;
começariam os roubos, assaltos e chacina desenfreada, numa luta psicótica pela
sobrevivência, - que a maior parte, jamais conseguiria obter.
Ao fim de poucos dias de apagão,
começariam a ouvir-se gritos de sofrimento e comiseração daqueles que iam
resistindo até ao derradeiro fôlego; alguns, ainda meios vivos, a ranger os dentes
com quase abafados gritos de dôr, a serem estraçalhados por cães vadios (ou que
pela míngua se converteram em tal), que identicamente, num conflito encarniçado
entre eles, ladrando, ganindo e rosnando, se digladiavam pelo maior quinhão,
até que não sobrasse um só osso ou tendão.
Depois de tudo isto, começaria o ar a
ser impregnado pelo o odor nauseabundo e fétido da morte, apregoando que, no
lugar das cidades com o seu habitual movimento, proliferava agora, um silêncio
fatídico e amontoados de corpos estirados sobre as nitreiras que entulhavam as
vias, onde apenas se podia ouvir o grasnar de abutres e corvos, que se revigoravam
a encher o papo, espicaçando e arrancado, restos de matéria putrefacta de físicos
inertes, que já tiveram vida!
Lembrem-se; isto pode acontecer. Por
agora, foi só um aviso.
Com toda esta panóplia de
“patacoadas” até aqui expostas, pretendo apenas fazer ver a todos os que me
leem, que não são necessários drones, mísseis, nem quaisquer
outras espécies de canhoneios, para desfazer várias urbes, ou mesmo, continentes,
e varrer toda a existência que deles faz parte.
Cuidado!... Que o recente blackout, disso foi prova manifesta.
É sabido que:
Quando os grandes não têm juízo, são
os pequenos que “pagam”; mas, eles, (os graúdos), não devem deslembrar, que não
se erigem grandes e faustosos palacetes, se não houverem malcheirosos e pobres
casebres.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 12/05/2025
Nota:
Não uso o AO90.
Comentários
Enviar um comentário