AGAFANHADOR DE “BAÚS”

 

Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

(Antonio Aleixo)

 

AGAFANHADOR DE “BAÚS”

 


    Isso é verdade. Existem os que não parecem, mas são.

Há cada um!? Estas coisas, em mim, fazem-me borbulhar alguma piada, e, ao mesmo tempo, servem-me de diversão, em vez de estar a coçar a piolheira.

No caso referido e amplamente divulgado, quer parecer-me que o indivíduo em causa, (a ser verdade), não regulará muito bem da cornêta.

Viajei bastante em avião e nunca se me constou que houvesse alguém com semelhante paranoia. A subtracção de malas.

Contudo, para este recente caso, uma coisa há, que me intriga; então e os donos não aparecem?!

Ai, há filmes das câmaras de vigilância. Certo; e não existe um rol das queixas apresentadas pelos respectivos donos das malas, como provas factuais? Se existem, ainda não ouvi falar sobre elas.

Não estou p’raqui a arvorar-me em defensor de ninguém, nem é essa a minha pretensão. Mas há qualquer substância a bulir com a minha mioleira, porque ela entende que a investigação não está completa.

O cenário até pode estar muito bem montado, quanto aos seus objectivos, – que não sei quais são (!?); porém, e a meu ver, faltam premissas que justificam a soberania da razão.

É provável que neste indivíduo exista uma pulsão cleptomaníaca; contudo, no meio de toda a história, - verdadeira ou não -, há um facto que é notório: privação de carácter e rusticidade. Isso é bem patente.

Se eu estivesse no lugar do presumível “gatuno”, ter-me-ia demitido.

Já chega de aCHEGA, porra!

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 28/01/2025

 

´Nota:

Não uso o AO90.   

 

 

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