AGAFANHADOR DE “BAÚS”
Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.
AGAFANHADOR DE “BAÚS”
Isso é verdade. Existem os que não parecem, mas são.
Há cada um!? Estas
coisas, em mim, fazem-me borbulhar alguma piada, e, ao mesmo tempo, servem-me
de diversão, em vez de estar a coçar a piolheira.
No caso referido e
amplamente divulgado, quer parecer-me que o indivíduo em causa, (a ser
verdade), não regulará muito bem da cornêta.
Viajei bastante em avião
e nunca se me constou que houvesse alguém com semelhante paranoia. A subtracção
de malas.
Contudo, para este
recente caso, uma coisa há, que me intriga; então e os donos não aparecem?!
Ai, há filmes das
câmaras de vigilância. Certo; e não existe um rol das queixas apresentadas
pelos respectivos donos das malas, como provas factuais? Se existem, ainda não
ouvi falar sobre elas.
Não estou p’raqui a
arvorar-me em defensor de ninguém, nem é essa a minha pretensão. Mas há
qualquer substância a bulir com a minha mioleira, porque ela entende que a
investigação não está completa.
O cenário até pode estar
muito bem montado, quanto aos seus objectivos, – que não sei quais são (!?);
porém, e a meu ver, faltam premissas que justificam a soberania da razão.
É provável que neste
indivíduo exista uma pulsão cleptomaníaca; contudo, no meio de toda a história,
- verdadeira ou não -, há um facto que é notório: privação de carácter e
rusticidade. Isso é bem patente.
Se eu estivesse no lugar
do presumível “gatuno”, ter-me-ia demitido.
Já chega de aCHEGA,
porra!
António Figueiredo e
Silva
Coimbra, 28/01/2025
´Nota:
Não uso o AO90.
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