“Muito
do racismo alegado por quem o sofre, não
passa
de um complexo de inferioridade”.
“VÍTIMA”
(“Soltura”
emotiva do autor)
A
auto-comiseração, é um achaque que tem vindo a ser abusivamente exercitado,
como muleta para a colmatagem ou alívio de descompensações psicológicas, intrínsecas
ao estado de espírito das mais variadíssimas pessoas.
Em
meu conceito, a vitimização, é o recurso ao atalho mais curto que os espíritos desvigorosos
utilizam, para a defesa e abafamento de problemas complicados, que não passam
de fenómenos emocionais que se lhes instalaram na mente, decorrentes de razões,
só deles próprios conhecidas.
O
proprietário desta figura aqui estampada, apesar da sua tez me parecer de um colorido
ligeiramente trigueiro, nota-se que de prêto não tem nada, (ou é de minha vista
ou defeito fotográfico), vem agora alinhavar um arrazoar em sua defesa, atinente
ao facto de ter sido preterido para vice-presidente da AR (Assembleia
Nacional), alegando que foi por uma questão de rácica, que tanto tem
asseverado, não existir em Portugal. Mais propriamente, vem chorar-se, declarando
ao mesmo tempo, que “está posta em causa a liberdade do negro”. A mim,
dá p’ra rir!
E
então quando há uns tempitos, o Sr. Gabriel Mithá Ribeiro, num programa televisionado,
assim “cantou”: “o racismo deixou de existir”. Se me é permitido, (penso que sim!?), gostaria de o fazer, mas
não consigo alterar a minha análise para poder certificar o cerne da sua
inteligência, e muito menos, da sua vivacidade. É fastidioso não estar em
concordância com a sua argumentação, mas não posso deixar de exteriorizá-lo,
face à sua incoerência – para político serve.
Há
muito que venho a constatar, que os valores mais fúngicos que vêm a afectar a
comunidade portuguesa, e que têm sido “habilmente” aproveitados por gemebundos
fingidos, para justificarem a falência natural das suas capacidades
intelectuais, ou seus reais (“ou apenas supostos) fracassos, por eles sentidos,
como sendo estigmas tributados pela sociedade portuguesa.
De
todos os bolores, os mais empolados e com notório excesso de utilização, são: racismo,
xenofobia e fascismo - já mete repugnância.
Há
p’raí uma comprida cáfila que à sua sementeira e consequente propagação se tem
dedicado, cujas razões eu faço por desconhecer, porque não passam de
paralogismos. No entanto, é sabida a presença de indivíduos que, a coberto de
alguma inocência, os empregam como moeda de troca, porém, sem valor mercantil.
A
autenticar o que até aqui acabei de dizer, refiro:
Ainda
bem que que João Fernando Cotrim de Figueiredo não é cigano, nem
descendente de negros - que eu saiba; como tal, deve ter-se visto “grego” para
justificar a sua não eleição a vice-Presidente da AR sem choramingar – lá
conseguiu outro meio.
Tudo
se arranja, não é verdade?! É nesse arranjo que jogam a perspicácia e a
inteligência – probidades que, naturalmente, não são extensíveis a todas as
mioleiras.
Agora
só quero declarar: estou a pensar seriamente em vestir outra cor de pele, detestar
estrangeiros, aciganar a minha maneira de ser e lixar parceiro, para também ser
apontado, além dos outros dois defeitos”, como fascista e usufruir do
privilégio de descarregar na sociedade, as culpas pelo malogro dos meus
sonhados sucessos, cuja crença beatificamente alimentei por muito tempo, sem
pensar que afinal, eu não passava de um incipiente e insipiente, sobre os
valores que marinam num alguidar bacoco, em calda de maldizer e arteirice, inseridas
em alguns elos da comunidade portucalense
Chega,
ou não chega?!
Creio
que sim.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
02/04/2022
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Faço por não usar o AO90
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