sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

A MINHA AMBIÇÃO NATALÍCIA


  

“Que as fantasias nos alimentem os anseios

 que a realidade não nos consente idealizar”.

(A. Figueiredo)

 

A MINHA AMBIÇÃO NATALÍCIA

 


    Estava eu aqui, a voejar no firmamento infinito da minha introspecção e a reflectir com os meus botões.

A todo o Ser Humano, devia ser dada a possibilidade ter um Natal repleto de felicidade e exuberante alegria, no seio do afecto, da fraternidade e da concórdia.

Sei, porém, que essa eventualidade não passa de uma falácia para muitos. Os desgraçados. Lamentável, mas verdade!

A ganância desmedida, a corrida ao enriquecimento fácil e acelerado, para isso têm contribuído.

Para cada “papo-cheio”, existem centenas, senão milhares de barrigas vazias, onde as ossadas teimam em furar a epiderme encarquilhada e desidratada pela míngua de tudo.

Lembro-me muitas vezes desses desafortunados, (que na verdade não conheço), não somente nesta quadra festiva, mas em muitos dias e noites dos anos que marcaram o percurso da minha existência.

Esta estação festiva, para mim, significa um período não só de alegria, mas também, de descarga de sentimental; de desempanturramento daquilo que me enfartou o espírito durante vários lapsos do ano e me fez ebulir a fracção da moralidade, que, socialmente se encontra em frenética decadência, donde tem brotado a seiva nociva da desigualdade.

É por isso que sei que o Natal, tristemente não está ao alcance todos; não me coibindo, contudo, de o desejar a quem quer que seja.

Para os meus Amigos e suas famílias, aspiro que tenham um Feliz Natal e um Novo Ano, em que todos os sonhos da esperança possam ser materializados, segundo as aspirações de cada um.

PARA TODO O MUNDO…

UM FELIZ NATAL!

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 24/12/2021

Obs:

Faço por não “calçar” o AO90.

 

 

   

  

 

   

  

 

 

   

  

 

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