É NA CRIANÇA*!...
(repetição)
É na criança que devemos derramar todo o nosso sorriso, o nosso carinho e a nossa esperança, para um futuro melhor!... Porque ela será, em grande parte, o produto daquilo que lhe ensinarmos, e o futuro constrói-se não se espera.
É
ela, que com a sua inocência imaculada, nos ensina a olharmos para dentro e
reflectir sobre quão efémera é a nossa existência!... Porque seríamos cegos se
não soubéssemos ver isso -infelizmente existe ainda quem o seja.
É
para ela que devemos escolher o que há de melhor nos nossos ensinamentos a
nível cívico, ético e moral!... Porque se uma árvore em crescimento não for bem
tratada, só “milagrosamente” poderá dar bons frutos.
É
nela e com ela que nos identificamos, quando a nossa bondade brota, ainda que
nos dias mais chuvosos de amargura ou na metralha explosiva da altercação!...
Porque ela é indubitavelmente a representação da paz ao vivo.
É
na límpida ternura da criança, que a maldade ainda não minou, que a perfeição
da Natureza se manifesta!... Porque sem ela não teríamos a noção de paz!
É
na candura do simples e inocente sorriso da criança, que devemos semear a
sabedoria da sensatez e a experiência da vida!... Porque ela os irá perpetuar
através da palavra e dos exemplos.
É
na criança indefesa que podemos descobrir que importância de ser-se bom, é bem
melhor do que ser-se bom na importância.
É
para a criança que devemos ser tolerantes e calmos nos ensinamentos, para que
ela possa compreender aquilo que aprende!... Porque assim compreenderá melhor
os outros e a si própria.
É
à na criança que devemos mostrar o caminho da fé e da confiança!... Porque
estas poderão ser ajudas diminutas, mas sem elas nunca fará, nem será nada na
vida.
É
à criança que devemos ensinar tudo o que há de bom, para que amanhã ela possa
vir a ser um ponto de luz nas trevas da ignorância!... Porque o mundo, dela
está repleto.
É
pela criança, que eu dou por bem empregue tudo o que acabei de escrever!...
Porque a minha idade já me autoriza ver o mundo com uma visão periférica mais
abrangente, e no momento actual a educação e a afectividade estão em rastejante
agonia.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra
13/09/2005
*Esta
crónica, dedicada à criança, também é dirigida
aos progenitores de todo o mundo e à
sociedade
em geral, para que saibam instruir e
educar.
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