terça-feira, 1 de junho de 2021

É NA CRIANÇA*!...

 

É NA CRIANÇA*!...

(repetição)

 


É
na criança que devemos derramar todo o nosso sorriso, o nosso carinho e a nossa esperança, para um futuro melhor!... Porque ela será, em grande parte, o produto daquilo que lhe ensinarmos, e o futuro constrói-se não se espera.

É ela, que com a sua inocência imaculada, nos ensina a olharmos para dentro e reflectir sobre quão efémera é a nossa existência!... Porque seríamos cegos se não soubéssemos ver isso -infelizmente existe ainda quem o seja.

É para ela que devemos escolher o que há de melhor nos nossos ensinamentos a nível cívico, ético e moral!... Porque se uma árvore em crescimento não for bem tratada, só “milagrosamente” poderá dar bons frutos.

É nela e com ela que nos identificamos, quando a nossa bondade brota, ainda que nos dias mais chuvosos de amargura ou na metralha explosiva da altercação!... Porque ela é indubitavelmente a representação da paz ao vivo.

É na límpida ternura da criança, que a maldade ainda não minou, que a perfeição da Natureza se manifesta!... Porque sem ela não teríamos a noção de paz!

É na candura do simples e inocente sorriso da criança, que devemos semear a sabedoria da sensatez e a experiência da vida!... Porque ela os irá perpetuar através da palavra e dos exemplos.

É na criança indefesa que podemos descobrir que importância de ser-se bom, é bem melhor do que ser-se bom na importância.

É para a criança que devemos ser tolerantes e calmos nos ensinamentos, para que ela possa compreender aquilo que aprende!... Porque assim compreenderá melhor os outros e a si própria.

É à na criança que devemos mostrar o caminho da fé e da confiança!... Porque estas poderão ser ajudas diminutas, mas sem elas nunca fará, nem será nada na vida.

É à criança que devemos ensinar tudo o que há de bom, para que amanhã ela possa vir a ser um ponto de luz nas trevas da ignorância!... Porque o mundo, dela está repleto.

É pela criança, que eu dou por bem empregue tudo o que acabei de escrever!... Porque a minha idade já me autoriza ver o mundo com uma visão periférica mais abrangente, e no momento actual a educação e a afectividade estão em rastejante agonia.

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra

13/09/2005

 

*Esta crónica, dedicada à criança, também é dirigida

           aos progenitores de todo o mundo e à sociedade

           em geral, para que saibam instruir e educar.

 

 

 

 

 

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário