“TRIUNVIRATO”
congratulações. São figuras que vão ficar para a história como símbolos da mais “pura honestidade e nobreza” (?).
Reconheci
tanta piada à obra, que resolvi tecer um “reles” cobertor criticista,
aproveitando para o trabalho de tecelagem, os “puídos retalhos” dela
decorrentes. Ao que parece, o civismo, a ética e a moral, apesar de terem encontrado
as portas trancadas, estas figuras continuam a voejar e a crocitar livremente
no seio da nossa pobre “machamba” populacional, entorpecida e pasmada, contudo,
inerte.
Não,
esta não foi a coligação política instituída em 60 a.C., na República Romana,
entre Júlio César, Pompeu, e Marco Licínio Crasso, que se manteve até 53 a.C..
Este
“Triunvirato” é outra loiça! É fraca de porcelana ou ordinária faiança
produzida em Portugal. Até porque, na época de Júlio César, não havia nascido o
Menino Jesus, e assim sendo, ainda não tinha sido inventado o Natal!?
Estas
fisionomias aqui retratadas e bem tratadas, são algumas das “flores” desabrochadas
no nosso século, (há muitas mais), que cresceram azotadas com alforges de
oportunismo permitido por uma política oligárquica
debilitante, (tem-se visto), propícia ao crescimento
de “amigos ricos”, à proliferação de compadrios, a “herdanças” chorudas guardadas
em cofres de ficção, e ao abandalhamento da ordem e do
pregresso, sem se apiedar da população que até agora nos tem governado
– este “governado” estou a mentir.
Esta
política governativa de caca, infectada pela soltura, permitiu que os sistemas económicos
com reputação e idoneidade entrassem em derrocada, e os seus mentores continuem
a pavonear-se, deixando, no entanto, os saldos negativos, para o povo solver. Já
sei que a crise vai ser derramada sobre as costas fortes da moléstia pandémica,
à qual presentemente vão ser atribuídas as culpas. O engraçado é que a passarada
mais arredia, não vai para o “Hotel de Évora ou outro estabelecimento idêntico,
passar umas merecidas férias em confinamento forçado.
Será
que o Natal deste “Triunvirato” vai ser excelente?
É
natural que sim. Porque o pudor e a vergonha são inexistentes onde não houver
um robusto plantio de formação moral e cívico. Subjacente a estes predicados,
pouco abonatórios, diga-se, e para ajudar à concretização dessa felicidade
natalícia, grande parte da justiça também está podre por dentro e cega por fora,
e os órgãos que tentam zelar pela nossa segurança, são desvirtuados. Todos
estes “condimentos” têm vindo a contribuir para essa “Tri-Santa Felicidade” –
além destes três, existem outros “Poli-Bem-aventurados.
Bem,
no fim, a própria Natureza se encarregará de repor a PAZ E A IGUALDADE ENTRE OS
HOMENS, REGALANADO-OS COM UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA E ETERNA.
Por
isso, e para concluir, gostaria de citar a frase que se segue, que não é minha,
mas de alguém que assinou, Xico Xavier:
Gostaria
de dizer-te, para que vivas como quem sabe que vai morrer um dia, e que morras
como quem soube viver direito.
Então,
BOM NATAL.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
21712/2020
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota: faço
por não fazer uso do AO9.0
Sem comentários:
Enviar um comentário