Se queres prever o futuro, estuda o
passado.
(Confúcio)
“CORRIDA
DE KYALAMI 2021”
(Em Portugal)
Como o próprio vocábulo Zulu indica, ela é mesmo disputada em “minha casa”.
A assombrosa corrida às
presidenciais está longe de não ser hilariante, a ver pela qualidade dos
“pilotos” que se aprontaram para a corrida. Ainda muito antes da corrida já
começaram a aquecer os motores. As línguas, quero dizer.
Na
grelha de partida deste Kyalami português, estão em linha de arranque umas
galinhas convencidas e uns garnizés persistentes, à partida todos depenados, a
competir com uma “velha e astuta raposa”, cuja diplomacia, prodigalidade,
espírito tolerância, erudição e traquejo políticos, não deixam dúvidas sobre a
sua essência.
A
corrida já está ganha à partida. Ai de nós, se assim não fosse. É certo que não
morreríamos, mas estamos (pelo menos, eu) fartos de tagarelas.
Não
posso deixar de referir que, aquele que presumo vir ser o “campeão”, tenha
feito tudo direito; claro que não fez - basta ser humano para que isso
aconteça. Contudo, ao longo do seu mandato, apesar da sua aura paternalista
para com os desafortunados da nação, a quem prometia a mandar averiguar ou
apurar, (Kkk!), todos os acontecimentos mais nefastos, (certamente que muitos
deles ainda estão em lento andamento ou em calda-de-tomate na esperança de
resolução “ad aeternum”), da sua condescendência para com determinados
elementos que estavam a contemplar o sol aos quadradinhos, (alguns deviam
ter-se mantido atrás das janelas gradeadas), das suas admiráveis selfies
sem distinção de etnias, crenças, ideologias ou posição social, (sem olhar a
situações cadastrais), que se tornaram numa
engraçada coqueluche, principalmente em dias ensolarados, até à sua
cautelosa dicção aliada a uma diplomacia que prima por ser presidencial, (que
os outros concorrentes nem pingam), entendo que merece dar continuidade ao seu
cargo que é, o representante do povo português, dentro deste pequeno
“rectângulo” e no Mundo. A subtileza, a humildade e o humanismo, da sua pessoa,
edificaram o certificado de credibilidade que até agora tem demonstrado.
Agora
em directo:
Exmo.
Sr.
Professor
Doutor Macelo Rebelo de Sousa
(Presidente
da República Portuguesa)
Não
obstante o que arriba acabei de versar, em séria e risonha brincadeira, entendo
que o lugar presidencial de V. Exa. no que concerne República Portuguesa, lhe
está, à partida, garantido.
Com
toda a sinceridade que me assiste, se me permite, quero sugerir V. Exa. que relaxe.
Assista calmamente repostado na sua “cátedra”, à peleja campal que feita com
armas de interesses, promessas irrealizáveis e discursos populistas, que o
muitos “Zés” tanto adoram. Não invista V. Exa. o seu valioso tempo numa disputa
campal, onde por certo irá flutuar em bóias ficção uma tagarelice confusa, de onde
vão ressaltar prometimentos que jamais serão cumpridos e alguma saponária
ácida, para lavagem de roupa suja. Até agora, estou em acreditar que os
portugueses, independentemente de algumas máculas veniais que haja cometido, (é
natural), sabem com quem podem contar para os próximos quatro anos.
O
excedente do contido na canastra dos pregões, pela sua dúbia qualidade
intencional, o palratório deles resultante, não deve entrar nos tímpanos da
maioria dos portugueses, a menos que sofram de cofose – bem, eu acredito que
não.
Já
devem de estar extenuados de palavras de maldizer, envolvidas em avivada egolatria
e pretensões pessoais. Uma mistura de banha-da-cobra e peixeirada, para no fim
nos passarem a rasteira.
Olhe,
vou divulgar a V. Exa um pensamento meu, que há uns tempitos me vem a corroer a
tola, e se não descomprimir, poderei ficar ao alcance de uma encefalite
crónica, que depois não haverá “rumédio” o seu tratamento.
Bem,
antes que eu adoeça vamos ao tema:
Se,
numa remota hipótese por um motivo qualquer, V. Exa. resolvesse diluir a
candidatura a que se propôs, eu sentir-me-ia triste; a única figura que restava
aos portugueses, pela modéstia, seriedade e coerência transparente, atributos
que lhe reconheço, seria a do Tino de Rans
- mesmo carenciado de elegante erudição.
O
resto é… conversa fiada.
Queira
desculpar o meu atrevimento, se assim pode ser considerado, mas era imperativo
eu bolçar para “descurto-circuitar” a “fiarada” neuronal da minha pobre cabeça.
Atentamente.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
25/12/2020
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota: faço
por não fazer uso do AO9.0
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