sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

"CORRIDA DE KYALAMI 2021" (Em Portugal)

 

Se queres prever o futuro, estuda o passado.

(Confúcio)

 

“CORRIDA DE KYALAMI 2021”

(Em Portugal)

 


Como o próprio vocábulo Zulu indica, ela é mesmo disputada em “minha casa”.

A assombrosa corrida às presidenciais está longe de não ser hilariante, a ver pela qualidade dos “pilotos” que se aprontaram para a corrida. Ainda muito antes da corrida já começaram a aquecer os motores. As línguas, quero dizer.   

Na grelha de partida deste Kyalami português, estão em linha de arranque umas galinhas convencidas e uns garnizés persistentes, à partida todos depenados, a competir com uma “velha e astuta raposa”, cuja diplomacia, prodigalidade, espírito tolerância, erudição e traquejo políticos, não deixam dúvidas sobre a sua essência.

A corrida já está ganha à partida. Ai de nós, se assim não fosse. É certo que não morreríamos, mas estamos (pelo menos, eu) fartos de tagarelas.

Não posso deixar de referir que, aquele que presumo vir ser o “campeão”, tenha feito tudo direito; claro que não fez - basta ser humano para que isso aconteça. Contudo, ao longo do seu mandato, apesar da sua aura paternalista para com os desafortunados da nação, a quem prometia a mandar averiguar ou apurar, (Kkk!), todos os acontecimentos mais nefastos, (certamente que muitos deles ainda estão em lento andamento ou em calda-de-tomate na esperança de resolução “ad aeternum”), da sua condescendência para com determinados elementos que estavam a contemplar o sol aos quadradinhos, (alguns deviam ter-se mantido atrás das janelas gradeadas), das suas admiráveis selfies sem distinção de etnias, crenças, ideologias ou posição social, (sem olhar a situações cadastrais), que se tornaram numa  engraçada coqueluche, principalmente em dias ensolarados, até à sua cautelosa dicção aliada a uma diplomacia que prima por ser presidencial, (que os outros concorrentes nem pingam), entendo que merece dar continuidade ao seu cargo que é, o representante do povo português, dentro deste pequeno “rectângulo” e no Mundo. A subtileza, a humildade e o humanismo, da sua pessoa, edificaram o certificado de credibilidade que até agora tem demonstrado.

 

Agora em directo:

 

Exmo. Sr.

Professor Doutor Macelo Rebelo de Sousa

(Presidente da República Portuguesa)

 

Não obstante o que arriba acabei de versar, em séria e risonha brincadeira, entendo que o lugar presidencial de V. Exa. no que concerne República Portuguesa, lhe está, à partida, garantido.

Com toda a sinceridade que me assiste, se me permite, quero sugerir V. Exa. que relaxe. Assista calmamente repostado na sua “cátedra”, à peleja campal que feita com armas de interesses, promessas irrealizáveis e discursos populistas, que o muitos “Zés” tanto adoram. Não invista V. Exa. o seu valioso tempo numa disputa campal, onde por certo irá flutuar em bóias ficção uma tagarelice confusa, de onde vão ressaltar prometimentos que jamais serão cumpridos e alguma saponária ácida, para lavagem de roupa suja. Até agora, estou em acreditar que os portugueses, independentemente de algumas máculas veniais que haja cometido, (é natural), sabem com quem podem contar para os próximos quatro anos.

O excedente do contido na canastra dos pregões, pela sua dúbia qualidade intencional, o palratório deles resultante, não deve entrar nos tímpanos da maioria dos portugueses, a menos que sofram de cofose – bem, eu acredito que não.

Já devem de estar extenuados de palavras de maldizer, envolvidas em avivada egolatria e pretensões pessoais. Uma mistura de banha-da-cobra e peixeirada, para no fim nos passarem a rasteira.

Olhe, vou divulgar a V. Exa um pensamento meu, que há uns tempitos me vem a corroer a tola, e se não descomprimir, poderei ficar ao alcance de uma encefalite crónica, que depois não haverá “rumédio” o seu tratamento.

Bem, antes que eu adoeça vamos ao tema:

Se, numa remota hipótese por um motivo qualquer, V. Exa. resolvesse diluir a candidatura a que se propôs, eu sentir-me-ia triste; a única figura que restava aos portugueses, pela modéstia, seriedade e coerência transparente, atributos que lhe reconheço, seria a do Tino de Rans - mesmo carenciado de elegante erudição.

O resto é… conversa fiada.

Queira desculpar o meu atrevimento, se assim pode ser considerado, mas era imperativo eu bolçar para “descurto-circuitar” a “fiarada” neuronal da minha pobre cabeça.

Atentamente.

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 25/12/2020

http://antoniofsilva.blogspot.com/

Nota: faço por não fazer uso do AO9.0

 

 

 

 

            

 

 

 

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