segunda-feira, 1 de junho de 2020

É CHATO!


Tudo aquilo que engana,
parece libertar um encanto.

É CHATO!

Com o fim do Estado de Emergência, inúmeros cidadãos se deslocaram para os areais, sôfregos de vitamina “D” e ávidos de uma lavagem geral, com o amolecimento das cascas acumuladas durante o confinamento. É natural.
Nestas corridas à “banheira”, há sempre acontecimentos dignos de registo, dos quais alguns mirones mais atentos se aproveitam, se não mais para matar o tempo, na “segurança” obrigatória da sua máscara, como mandam as regras
 Para os “paparazzi” de “meia-tigela”, qualquer niquice serve para fazer trabalhar o opturador da maquineta fotográfica.
 Penso que deviam ter mais um bocado de estimação para com a privacidade alheia, mesmo que esta demonstre alguma tangência pelo caricato.
É verdade que causa alguma piada, mas que diabo, só porque se trata da primeira figura da nação, já não é dado o direito de estar à vontade como qualquer ouro cidadão?! Bolas!
Apareceu-me esta foto no “face”; olhei com muita atenção, e, após analisar a sua para posição e expressividade em toda plenitude, de facto, esta quer induzir-me a pensar que qualquer coisa de alienígena, está a querer apoquentar o sistema fisiológico nosso Presidente Marcelo
 É evidente que não poderei afirmar o resultado da minha conclusão, contudo, confiando na sensibilidade da minha apreciação, o homem apresenta – a meu ver - estar atacado por tempestuosa flatulência que o apoquenta e lhe faz inflar a derme do peritoneu, e que ele logra uma oportunidade para aliviar o “sofrimento”, ou então, compelido por aflitiva emergência, preceder a uma lavagem da uretra, mesmo por baixo da toalha, com um copioso fluxo urinário, fazendo a vontade à bexiga impertinente reclamante.
São situações como esta, que as máquinas fotográficas deviam ser cegas, e por vezes até vêm demais – como se calhar, eu.
Eu sei que um “home é um home e um bitcho é um bitcho”, mas… que diabo! Este é o simpático Sr. Presidente da República Portuguesa.
Vamos lá a ter juizinho!? Há que respeitar o “sagrado recato” de cada um – se foi este ocaso.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 01/06/2020
Nota:
Não uso o AO 90
   


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