ESTOU CHOCADO
Sim, estou
chocado.
Tantos que
foram arrancados à miséria com o 25 de Abril.
Tantos que deixaram de ser presos por delito de opinião.
Tantos que hoje usufruem de um Serviço Nacional de Saúde.
Tantos que deixaram de morrer nos primeiros dias de vida.
Tantos que passaram a ter uma maior esperança de vida.
Tantos que passaram a saber ler e escrever.
Tantos que passaram a ter uma segurança social.
Tantos que passaram a ter um tecto para se abrigar.
Tantas, tantas mudanças que nos trouxe a revolução de Abril, restituindo-nos a dignidade de povo livre.
Tantos que deixaram de ser presos por delito de opinião.
Tantos que hoje usufruem de um Serviço Nacional de Saúde.
Tantos que deixaram de morrer nos primeiros dias de vida.
Tantos que passaram a ter uma maior esperança de vida.
Tantos que passaram a saber ler e escrever.
Tantos que passaram a ter uma segurança social.
Tantos que passaram a ter um tecto para se abrigar.
Tantas, tantas mudanças que nos trouxe a revolução de Abril, restituindo-nos a dignidade de povo livre.
Tantos, mas
tantos que, hoje, por razões de estupidez, ódio ou outra coisa qualquer, negam
os valores democráticos de Abril.
Tantos que,
no limite da desfaçatez, querem impedir Portugal e os portugueses de celebrar o
dia da liberdade. Tantos e, alguns, pagos com os impostos dos portugueses,
ocupando cargos públicos.
Tantos, mas
tantos, que querem associar o confinamento social provocado pela pandemia do
SARS-COV-2, alargando-a a um confinamento da democracia e do 25 de Abril.
Tantos, mas tantos, que me interrogo sobre os limites da estupidez social e
humana.
VIVA O 25 DE ABRIL. VIVA A NOSSA CASA
DA DEMOCRACIA
------------*-----------`*-----------*------------*-----------*-------------
António Figueiredo e Silva
25
ABRIL O DIA DA “LIBERDADE”!
(Para
alguns, não para todos)
Sim,
também estou chocado!
Tantos
que foram enterrados na miséria ao verem-se espoliados dos seus bens, dos seus
empregos e da sua liberdade na forma de pensar.
Tantos
que foram presos por delito edeológico e outros (tantos!), ameaçados de
fuzilamento no Campo Pequeno.
Tantos
que hoje, por não terem possibilidades de recurso ao privado, vivem com as suas
mazelas ou cedo morrem.
Tantos
que deixaram de morrer nos primeiros dias de vida para serem assassinados com
alguns meses de existência.
Tantos
letrados, que apesar de saberem ler e escrever, são verdadeiros burros
mandados, sem opção própria.
Tantos
que hoje vegetam com uma parca “esmola” da Segurança Social (em vias de
volatilização).
Tantos
que hoje vivem ao relento e tantos que “legal e democraticamente” são
despejados dos tectos que os abrigavam.
Tantas
e tantas mudanças que nos trouxe a Revolução de Abril, restituindo-nos uma
dignidade aparente de povo” livre” - sob vigilância e controlo da Europa.
Tantos,
mas tantos que, no limite da congruência, ambicionam proteger Portugal e os
portugueses da propagação desta pandemia assustadora, evitando os festejos
atidos a qualquer edeologia, seja ela individual, política ou religiosa. Tantos
e, alguns, pagos com os impostos dos portugueses, ocupando cargos públicos – é
verdade.
Tantos,
mas tantos, que têm a verdadeira noção do que representa o confinamento para conter a propagação da pandemia do COVID-19, tentando, num grito abafado,
alargar este conceito às aglomerações pseudo-democráticas, concernentes aos
festejos do 25 de Abril. Tantos,
mas tantos, que também me interrogo sobre os limites da estupidez humana!
“TEM RAZÃO”.
VIVA
O 25 DE ABRIL. VIVA O NOSSO EDIFÍCIO - POUCO EDIFICANTE - DA DEMOCRACIA, QUE…
…EMBORA ENFERMA, VAI
EXISTINDO PARA UNS TANTOS! (?).
Porque:
As
falcatruas proliferam à rédea solta e alguns dos envolvidos, continuam em democrática liberdade, a viverem à grande e à
francesa.
A
corrupção tem proliferado mais rápida e mais viçosa do que os relvados dos
jardins mais bem tratados de Portugal.
A
doutrina do padrinhamento político, nunca esteve tanto na berra como como se
pode constatar, sendo Portugal governado por oligarquias que se unem como a ‘Ndrangheta ou Cosa nostra”, para um fim comum. O poder e o dinheiro.
A
igualdade na aplicação da lei nunca esteve tão relacionada com “cada cabeça, sua sentença” – “quem tem padrinhos ou amigos não morre na
cadeia”.
A
intolerância ao pensamento individual, transformou-se numa praga maldita, que
arreganha os dentes com ferocidade e ofensivas expressões, quando procura
sufocar uma liberdade de opinião quando esta não se enquadre dentro dos
limites perimétricos de determinadas doutrinas.
Porra,
porra, porra!
Que
se lixe. Não vou esgrimir mais.
Além
de CHOCADO, estou cansado.
“BAMOS” FESTEJAR”!
”BIBAAA”!
António
Figueiredo e Silva.
Coimbra,
20/04/2020
Obs:
Não uso o AO90
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