JOACINE KATAR E A HIDROFOBIA
1 -
“Há intelectuais a legitimar o ódio contra mim”.
2 - "Fui eu que ganhei as eleições,
sozinha e a
direção quer
ensinar-me a ser política”.
3 - “Existe uma
hegemonia branca na sociedade
portuguesa”.
(Frases célebres de: Joacine Katar
Moreira)
JOACINE KATAR E A HIDROFOBIA
Esta “ilustre” figura, – antes apagada – com assento parlamentar cativo
no hemiciclo da nossa Assembleia da República, encontra-se no actual momento,
em calamitoso estado colérico e não é caso para menos, caramba!
Uma criatura, cuja construção genésica é
cimentada por uma obsessão político-racista, acho perfeitamente normal – que me
desculpe se assim não é - que ninguém tenha nada a ensinar-lhe sobre tão
“ingrata” profissão que ela enlaçou, “sozinha” (?), com unhas e dentes, fazendo
dela a catapulta para os seus desaires espirituais: A POLÍTICA!
Ela
possui justeza – claramente contestável - nas suas argumentações e nas
exigências feitas a este país de papalvos, que, sejamos verdadeiros, não merece
o seu - vou dizer uma bacorada - “louvável”
contributo. Mulher de azagaia! Sim, o seu “elogiável” contributo, porque não?!
Tem sido uma inflexível mosqueteira na acção
desestabilizadora da ordem social estabelecida no nosso meio pela estimulação rácica
e xenófoba que tem promovido - qualidades endogénicas suas - que se encontravam
em estado letárgico e agora germinaram com a força primaveril, aproveitando o
fertilizante expelido pelo apodrecimento da nossa democracia ou plutocracia,
como entendam chamar-lhe - estou tão caquético que nem sei o que digo.
Um crânio com a “apurada” clivagem como o de Joacine Katar, está a desperdiçar as suas potencialidades,
ao derramar a “ciência” nele contida e o seu sentido idealista, num país que
não as merece. Portugal. Mulheres assim acasmurradas e batalhadoras, há poucas!
Admiro-a por isso.
Não sei, contudo, levando em conta que ela é
detentora de dupla nacionalidade, o que entenderá fazer, se se sentir
“desprotegida” ou mal-amada, mas, do modo como os ventos sopram, se eu
estivesse no seu lugar, cagava para os portugueses e regressava ao meu país de
origem, a Guiné-Bissau – espaço que por acaso não me é estranho.
Lá poderia capitalizar toda a sua sapiência,
para drenar algum “azedume” remanescente entre diversas etnias (raças) que por
lá habitam, e que são distintas nas suas tradições, e ainda, linguisticamente diferentes.
Porque, ao que consta, também nunca abraçaram um conforto comunitário muito
salutar. Logo, seria o espaço ideal para a semeadura e medrio dos seus
conhecimentos individualistas, onde poderia desenvolver ao máximo as suas
potencialidades intelectivas, para uma clara e pura unificação demográfica na
sua nação de berço. Isto porque, o aglomerado populacional do seu outro país -
que não este - situado para além do Atlântico, é formado por mais de vinte
etnias, com línguas, estruturas sociais e hábitos díspares; entre elas, as que
mais se salientam, são: *Balantas, Fulas, Mandingas, Carachas, Galinhas, Papéis
e Bijagós. É obra! Bem, cá também temos Minhotos, Transmontanos, Beirões,
Ribatejanos, Alentejanos e Algarvios; apesar disso, com umas chalaças brejeiras
e umas anedotas entremeadas, vamos mantendo a estabilidade emocional e social.
Graças ao Divino e a um idioma único.
Mas, adiante. A sra. deputada tem razão,
quando afirma que “existe uma hegemonia branca na sociedade portuguesa”.
É verdade. Isto aqui é Europa. É logico. Se for em África, essa supremacia será
negra; também não deixa de não ser verdade. A Natureza assim o determinou.
Incrimina também os portugueses de serem
racistas; apesar de ser portuguesa também, é natural que não goste da côr trigueira
da pele que a agasalha, que, não tendo eu nada a ver com isso, sinto-me no
dever de informá-la – caso desconheça - de que este povo foi o que mais se
integrou e miscigenou por todo o mundo, com grande proeminência em África e no
continente Sul-americano, sem olhar a cromatismos. A prova evidente está bem
clara no hibridismo racial, que está à vista de quem tem alguns centímetros
cúbicos de mioleira e não sofra de astigmatismo psicanalítico.
Não sei, mas existe um qualquer berbicacho que
faz com que esta sra. não se sinta bem neste cantinho que a acolheu e a obriga
a reagir da pior maneira, com tenaz agressividade. Daí, exponho o meu
raciocínio, de que, talvez lá, Joacine Katar Moreira, se sinta como um peixe na água; terá pano para mangas para exibir os
seus valores, que nesta terra, mercê da “ingratidão” dos portugueses, não são
nada elogiados – o que é de lamentar! Ai, eu saía daqui!?
Agora também digo, se ela resolver fazê-lo e desperdiçarmos
um encéfalo intelectualmente requintado como o dela, é uma grande perda para
nós e uma colossal vingança dela, e vai ser o cabo dos trabalhos – olarila!?;
contudo, se isso acontecer – penso que não - alimento a esperança de que o lugar
não ficará com o buraco aberto por muito tempo, devendo ser prontamente
suturado; provavelmente, com outro equipolente, ou quiçá, mais
intelectualizado.
Retomando o fio à meada, certamente que por
aquela área, semeada de capinzais, canais e tabancas, o refilanço político não
será pêra-doce; Joacine Katar Moreira, terá de fazê-lo com redobrada prudência e perspicácia bem afinadinhas,
porque a democracia do lado de lá, não é igual à da banda de cá; terá de voar
baixinho porque a grande altitude na ambição política lá, é perigosa, e os “tratamentos”
ministrados naquele ambiente politicóide, não são para brincar e pode acontecer
que, de um momento para o outro, num lapso de segundos, poderá jamais lembrar-se
da sua existência.
Por saber que esta sra. não carece de lições
de política e muito menos de pareceres, não me vou coibir de emitir a minha
opinião: se me encontrasse no seu lugar, zarpava.
Acabar-se-ia a “tempestade” e a consequente
vitimização induzida?!
**Dun di un uju ka ta brinka ku reia.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 28/11/2019
* Memorizado da minha 4ª classe.
- Não tenho mais, mas não sinto falta.
** ”Quem tem olhos não brinca com areia”.
(Provérbio Guineense)
Nota:
Não uso o AO90.
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