Antigamente, a
velhice era uma dignidade;
hoje ela é um peso.
(Francois
Chateaubriand)
E
de que maneira!?
Na
verdade, é uma razão para que a oligarquia reinante
ajuste os paliativos para aplicação da última
“injecção”,
legalizada e gratuita.
A
EUTANÁZIA.
(digo
eu)
SERVIÇO
NACIONAL DE SAÚDE, SEM SAÚDE
Antes de iniciarem devotamente
e com alguma apreensão, a leitura do trecho que se segue, aconselho a
visualização do vídeo constante no link:
https://www.facebook.com/AldeiasPortugal/videos/296422091201276/O
Com
respeito ao Serviço Nacional de Saúde, tem sido mais do que evidente a sua evolução
artrítica ao longo dos últimos anos. Não é um mito; antes, é uma realidade que
salta aos olhos daqueles que por infortúnio se vêm coagidos a recorrer aos
lugares ministrados por esse organismo, que muitos deles actualmente se
encontra em paupérrima e desesperada situação.
Considero o HOSPITAL como o derradeiro abrigo,
onde funciona a secretaria notarial especialista em certidões de óbito confirmadas
pelo completo arrefecimento corporal. É a fundeadoiro de partida para
inexistência, sendo a “abençoada” velhice, um dos requisitos necessários para
acelerar o embarque.
Na sequência de uma conversação, - há
algumas semanas – ficaram-me gravadas na minha já decadente mioleira, as
palavras de um afamado médico cá de Coimbra, que por “eventual” plágio, devem
ser de Jonathan Swift: “Todos desejam viver
muito mais tempo, mas ninguém quer ser velho”. E ele tem razão – ambos; o
plagiador e o autor. É uma verdade isenta de quaisquer contestações. Não porque
a velhice não seja bonita; simplesmente porque nauseia muitos dos que ainda lá
não chegaram. É em face deste enjoo que a velhice é muito mal tratada e
desprezada em Portugal. Pior ainda, velho que não desfrute de um pé-de-meia com
o qual possa comprar uma boa-vontade falsa, que por interesse material lhe
“cuide” da sua estabilidade emocional e física condignamente, até ao último suspiro,
vai muito antes do que deveria ir.
Por impulso natural, como se corresse para
agarrar o arco-íris, todos fazem tudo para atingir o posto da vetustez; quando
o alcançam, - os que alcançam -, se estiverem no seu juízo perfeito, certificam
com alguma mágoa, que não venerados pela sua ancianidade, pelo seu saber
acumulado ou pelos sacrifícios que muitas vezes passaram até chegarem ao
estado, que ao Estado – e à sociedade - já não interessa.
Não sinto necessidade alguma de repisar as
palavras pronunciadas no vídeo por esta nobre e corajosa Sra.; com efeito,
quero expressar o meu apreço pela sua tenacidade e pragmatismo sem tartamudez,
e fazer delas a minha montaria de incursão nesta matéria, que há muito tem
vindo a mexer comigo. Ou seja, um traçado fidedigno das minhas cogitações sobre
o SNS
e seus tentáculos, que tem vindo a ficar decadente; não por culpa ou imperícia
dos elementos que o incorporam, mas porque os (des)governantes assim o têm
desejado, e, pela “calada da noite”, imposto.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 13/11/2019
www.antoniofsilva. blogspot.com
Com
respeito ao Serviço Nacional de Saúde, tem sido mais do que evidente a sua evolução
artrítica ao longo dos últimos anos. Não é um mito; antes, é uma realidade que
salta aos olhos daqueles que por infortúnio se vêm coagidos a recorrer aos
lugares ministrados por esse organismo, que muitos deles actualmente se
encontra em paupérrima e desesperada situação.
Antigamente, a
velhice era uma dignidade;
hoje ela é um peso.
(Francois
Chateaubriand)
E
de que maneira!?
Na
verdade, é uma razão para que a oligarquia reinante
ajuste os paliativos para aplicação da última
“injecção”,
legalizada e gratuita.
A
EUTANÁZIA.
(digo
eu)
SERVIÇO
NACIONAL DE SAÚDE, SEM SAÚDE
Antes de iniciarem devotamente
e com alguma apreensão, a leitura do trecho que se segue, aconselho a
visualização do vídeo constante no link:
https://www.facebook.com/AldeiasPortugal/videos/296422091201276/O
Considero o HOSPITAL como o derradeiro abrigo,
onde funciona a secretaria notarial especialista em certidões de óbito confirmadas
pelo completo arrefecimento corporal. É a fundeadoiro de partida para
inexistência, sendo a “abençoada” velhice, um dos requisitos necessários para
acelerar o embarque.
Na sequência de uma conversação, - há
algumas semanas – ficaram-me gravadas na minha já decadente mioleira, as
palavras de um afamado médico cá de Coimbra, que por “eventual” plágio, devem
ser de Jonathan Swift: “Todos desejam viver
muito mais tempo, mas ninguém quer ser velho”. E ele tem razão – ambos; o
plagiador e o autor. É uma verdade isenta de quaisquer contestações. Não porque
a velhice não seja bonita; simplesmente porque nauseia muitos dos que ainda lá
não chegaram. É em face deste enjoo que a velhice é muito mal tratada e
desprezada em Portugal. Pior ainda, velho que não desfrute de um pé-de-meia com
o qual possa comprar uma boa-vontade falsa, que por interesse material lhe
“cuide” da sua estabilidade emocional e física condignamente, até ao último suspiro,
vai muito antes do que deveria ir.
Por impulso natural, como se corresse para
agarrar o arco-íris, todos fazem tudo para atingir o posto da vetustez; quando
o alcançam, - os que alcançam -, se estiverem no seu juízo perfeito, certificam
com alguma mágoa, que não venerados pela sua ancianidade, pelo seu saber
acumulado ou pelos sacrifícios que muitas vezes passaram até chegarem ao
estado, que ao Estado – e à sociedade - já não interessa.
Não sinto necessidade alguma de repisar as
palavras pronunciadas no vídeo por esta nobre e corajosa Sra.; com efeito,
quero expressar o meu apreço pela sua tenacidade e pragmatismo sem tartamudez,
e fazer delas a minha montaria de incursão nesta matéria, que há muito tem
vindo a mexer comigo. Ou seja, um traçado fidedigno das minhas cogitações sobre
o SNS
e seus tentáculos, que tem vindo a ficar decadente; não por culpa ou imperícia
dos elementos que o incorporam, mas porque os (des)governantes assim o têm
desejado, e, pela “calada da noite”, imposto.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 13/11/2019
www.antoniofsilva. blogspot.com
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