“Os políticos em
qualquer parte são os mesmos.
Prometem construir pontes, mesmo quando não há
rios”.
(Nikita Krusiov)
PROMESSAS
VOLÁTEIS
(Das
eleições Legislativas de 2019)
Então
aqui vai:
António
Costa, PS:
“Mais Justiça Fiscal”. Quer dizer com isso,
que as cacetadas aplicadas pelo Fisco, ainda são poucas, tencionando como tal,
aumentar o seu impacto – digo eu.
“Acabar com a pobreza entre os idosos”.
Que bom, vamos ficar ricos. Assim está bem; iremos ter narta para tratar da
nossa saúde nas clínicas privadas, uma vez que o Serviço Nacional de Saúde
entrou em “austeridade” nos últimos quatro anos.
Esta
medida - que nunca irá ser cumprida – vai causar inveja aos “salgados”, aos
“duartes-lima”, aos “dias-loureiro”, aos “berardos”, aos “oliveiras-e-costa”, aos
“sócrates” e a outras criaturas de igual “pobreza” que, dado o seu miserável
estado e apesar de habitarem em míseras barracas, fazem parte da população
portuguesa. Se António Costa ganhar, os “pobres” acima referenciados vão ter
concorrência pela certa. Os velhotes, ou “Peste Grisalha” como foram apelidados
por Carlos Peixoto, do PSD, vão entrar no paraíso antes de morrerem. Eu
espero!?
Rui
Rio, PSD:
Baixar para 6% o IVA, no gás e na
electricidade.
Já não é mauzito!?
Não promete muito, mas já é alguma coisa.
Já vi que é daqueles que menos promete, e
até pode sair alguma coisa de jeito, não sei.
Pelo menos este, não diz mal dos seus
antagonistas. Não é especialista em lavagem de roupa suja.
A equipa que escolheu para o assessorar, é
que talvez não seja a mais desejada, mas…
Gerónimo
de Sousa, PCP:
O proletário lutador do PCP, promete dar
continuidade à sua guerra Constitucional contra a Legislação Laboral. Não sei
bem o que ele quer dizer com isto, mas sei que a sua odiosa escuma salivante
vai continuar, ainda que sem resultados palpáveis.
É a continuação da reprodução da música
fastidiosa arranhada no disco da grafonola esmoucado. Enfim, a continuidade do
discurso doutrinal repetitivo e monótono, não deixando, contudo, de colocar com
agressiva euforia, algumas verdades a descoberto, que muitos não gostaram e
muita gente ignorava.
A meu ver, entendo que é muito mais do que
bom.
Santana Lopes. Aliança:
Menos impostos:
Talvez ele, como bom malabarista que tem sido,
consiga algo semelhante à multiplicação dos pães; porém, não alcanço onde é que
ele vai ordenhar cabedal para colocar meias-solas nas sapatilhas das Finanças
Públicas, que, como todos sabemos, andam com as plantas a bater no alcatrão.
Como este já é conhecido de ginjeira, não
adianta mais palavreado.
Tino de Rans, RIR:
Esse, coitado, já se contenta com “um
cantinho no Parlamento”. Se o conseguir, depois é que vão ser elas.
“Acabar com a política feita às escuras” –
para o efeito penso que já encomendou alguns lampiões a azeite virgem, que
polui menos; paralelamente, “defender as causas do povo cansado de plantas de
estufa” – que se ponha à tabela com o PAN.
Isto, não disse, mas acrescento eu, porque
sinto que ele tem “coraige” e veia para essa ciclópica tarefa: fazer o
calcetamento de todos os “buracos” de Portugal.
André
Silva, PAN
Agarrado à boia de um fundamentalismo profundo,
suponho que alimenta a intenção de semear capim em todo o Território Nacional,
com grande incidência nas planícies alentejanas, que em tempo a Reforma Agrária
devorou, para não faltar comida biológica aos portugueses, zelando deste modo
pela sua atlética constituição física e salutar, contribuir para a renovação do
meio ambiental no nosso Planêta, e ainda, promover alterações no índice
demográfico para que possam haver mais cães, gatos e vacas – são necessários
para estrumar os hipotéticos capinzais - do que pessoas, que só cagam pareceres inúteis
– como é o meu caso.
Isto é um pacote de cinco em um – é promocional.
Catarina
Martins, BE:
Promete: “campanha sem provocações”, um
partido “fazedor de pontes” e, supostamente, refrear a higienização dos
cidadãos – como lavar a língua, concomitantemente à imposição na redução das
suas molhaduras – antecipando esta sapiente decisão, muitos já só o tomam banho
anualmente ou quando chove – com vista à poupança de H2 O, e à vantagem das
cascas de sarro para fertilização dérmica, capilar e de outras partes mais íntimas
que não é necessário enunciar.
A concluir:
Aquele que dá mais, ou que mais mente, é a
certeza da negação.
“Votem nele”.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 04/10/2019
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