sexta-feira, 4 de outubro de 2019

PROMESSAS VOLÁTEIS


“Os políticos em qualquer parte são os mesmos.
 Prometem construir pontes, mesmo quando não há rios”.
(Nikita Krusiov)

PROMESSAS VOLÁTEIS
(Das eleições Legislativas de 2019)

 É evidente que, pelo fastidioso trabalho que me acarreta, - mesmo este, não sei se valerá a pena -, vou só recorrer às promessas - sem crédito - de determinadas figuras que encabeçam certos partidos políticos nacionais, e também a algumas sugestões germinadas na minha abóbora que, modestamente, estou ciente de que até podem dar algum contributo, já não digo para ajudar aldrabões, corruptos, vigaristas, ladrões ou outros ácaros da sociedade, “mas, meio a brincar”, abrir as “pestanas” a muitos portugueses.

Então aqui vai:

António Costa, PS:
“Mais Justiça Fiscal”. Quer dizer com isso, que as cacetadas aplicadas pelo Fisco, ainda são poucas, tencionando como tal, aumentar o seu impacto – digo eu.
“Acabar com a pobreza entre os idosos”. Que bom, vamos ficar ricos. Assim está bem; iremos ter narta para tratar da nossa saúde nas clínicas privadas, uma vez que o Serviço Nacional de Saúde entrou em “austeridade” nos últimos quatro anos.
 Esta medida - que nunca irá ser cumprida – vai causar inveja aos “salgados”, aos “duartes-lima”, aos “dias-loureiro”, aos “berardos”, aos “oliveiras-e-costa”, aos “sócrates” e a outras criaturas de igual “pobreza” que, dado o seu miserável estado e apesar de habitarem em míseras barracas, fazem parte da população portuguesa. Se António Costa ganhar, os “pobres” acima referenciados vão ter concorrência pela certa. Os velhotes, ou “Peste Grisalha” como foram apelidados por Carlos Peixoto, do PSD, vão entrar no paraíso antes de morrerem. Eu espero!?
Rui Rio, PSD:
Baixar para 6% o IVA, no gás e na electricidade.
Já não é mauzito!?
Não promete muito, mas já é alguma coisa.
Já vi que é daqueles que menos promete, e até pode sair alguma coisa de jeito, não sei.
Pelo menos este, não diz mal dos seus antagonistas. Não é especialista em lavagem de roupa suja.
A equipa que escolheu para o assessorar, é que talvez não seja a mais desejada, mas…

Gerónimo de Sousa, PCP:
O proletário lutador do PCP, promete dar continuidade à sua guerra Constitucional contra a Legislação Laboral. Não sei bem o que ele quer dizer com isto, mas sei que a sua odiosa escuma salivante vai continuar, ainda que sem resultados palpáveis.
É a continuação da reprodução da música fastidiosa arranhada no disco da grafonola esmoucado. Enfim, a continuidade do discurso doutrinal repetitivo e monótono, não deixando, contudo, de colocar com agressiva euforia, algumas verdades a descoberto, que muitos não gostaram e muita gente ignorava.
A meu ver, entendo que é muito mais do que bom.
 Santana Lopes. Aliança:
Menos impostos:
Talvez ele, como bom malabarista que tem sido, consiga algo semelhante à multiplicação dos pães; porém, não alcanço onde é que ele vai ordenhar cabedal para colocar meias-solas nas sapatilhas das Finanças Públicas, que, como todos sabemos, andam com as plantas a bater no alcatrão.
Como este já é conhecido de ginjeira, não adianta mais palavreado.
 Tino de Rans, RIR:
Esse, coitado, já se contenta com “um cantinho no Parlamento”. Se o conseguir, depois é que vão ser elas.
“Acabar com a política feita às escuras” – para o efeito penso que já encomendou alguns lampiões a azeite virgem, que polui menos; paralelamente, “defender as causas do povo cansado de plantas de estufa” – que se ponha à tabela com o PAN.
Isto, não disse, mas acrescento eu, porque sinto que ele tem “coraige” e veia para essa ciclópica tarefa: fazer o calcetamento de todos os “buracos” de Portugal. 
André Silva, PAN
Agarrado à boia de um fundamentalismo profundo, suponho que alimenta a intenção de semear capim em todo o Território Nacional, com grande incidência nas planícies alentejanas, que em tempo a Reforma Agrária devorou, para não faltar comida biológica aos portugueses, zelando deste modo pela sua atlética constituição física e salutar, contribuir para a renovação do meio ambiental no nosso Planêta, e ainda, promover alterações no índice demográfico para que possam haver mais cães, gatos e vacas – são necessários para estrumar os hipotéticos capinzais -  do que pessoas, que só cagam pareceres inúteis – como é o meu caso.
Isto é um pacote de cinco em um – é promocional.
Catarina Martins, BE:
Promete: “campanha sem provocações”, um partido “fazedor de pontes” e, supostamente, refrear a higienização dos cidadãos – como lavar a língua, concomitantemente à imposição na redução das suas molhaduras – antecipando esta sapiente decisão, muitos já só o tomam banho anualmente ou quando chove – com vista à poupança de H2 O, e à vantagem das cascas de sarro para fertilização dérmica, capilar e de outras partes mais íntimas que não é necessário enunciar.

A concluir:
Aquele que dá mais, ou que mais mente, é a certeza da negação.
“Votem nele”.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 04/10/2019
   


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