A política é
constituída por homens
sem
ideais e sem grandeza.
(Abert
Camus)
VÃO
PASTAR
Se
a propaganda é levada a sério, como foi alimentada pela reitoria da
Universidade de Coimbra, é tão certo como eu estar p´ráqui arengar esta
torcidela proteica, que o Governo é muito capaz de consertar uma lei que vise
transformar as *alcovas de criação de vacas, em verdejantes campos de capim,
onde o povo português pode, com toda a pachorra, encher a pança de verdejante
pastagem.
Se isto acontecer, gostaria que o PAN, (Partido Pessoas Animais e Natureza) na
pessoa do seu dirigente, mai´lo “rabanho” que pastoreia, sejam os primeiros a
dar o exemplo, nos relvados espalhados por este país de mentecaptos.
Era hilariante, “atão num” era?!
Tenho dificuldade em crer, que exista
tanta animalada acéfala nesta nação, que incondicionalmente apoie este pastor;
mas o certo é que é verdade.
Como “em Outubro pega tudo”, até estou
ciente de que a moda é capaz de pegar. No entanto, as consequências não serão
tão catastróficas, como as dramatizadas pelo mundo noticioso, que as alimenta estrumadas
de alguma sacanice.
Na verdade, as “vacas” já ficam com o
direito de passear e ruminar descansadas, pois podem ser substituídas por bois,
vitelas, cabritos, cabras, cabrões, galinhas, camelos, porcos, leitões, etc. Em
última premência podemos recorrer aos burros, que são os “animais” que mais por
cá pululam (e o PAN sabe disso), e escoicinham, alardeando a sua teimosia
burrical e sem nexo.
Mas, voltando à vaca fria, o Sr.
Reitor da Universidade de Coimbra, tem razão em erradicar
a carne de vaca das cantinas da Universidade, porque há muitos estudantes que
nem um prego no pão, merecem; e esta é uma forma subtil e “científica” de os
mandar pastar para outro lado, pois andam a queimar dinheiro ao Estado, com o
objectivo de atingirem o ridículo título de Dux
Veteranorum.
Quanto ao PAN,
deve continuar a sua luta contra a “derriça de carne” dos animais cornudos de
grande porte (as vacas), e pedir um subsídio a fundo perdido à CEE, para
promover uma distribuição de fardos de palha e molhos de capim aos seus seguidores,
pelo menos durante a campanha eleitoral; depois cada um que se desenrasque.
Se outra alternativa não subsistir, e não
houver nenhuma vaca por perto, no reconhecimento de que a pior cegueira é a
mental, que previamente pronuncie o acto de contrição, se dirija ao restaurante
mais próximo e peça em prato de picanha com arroz de feijão e batata frita, ou
um bifinho da vazia malpassado, tudo sem alface, e, com uma boa pinga por
companhia, tire a barriga de misérias.
Os que não tiverem dinheiro para o bifito,
que… VÃO PASTAR.
A campanha eleitoral acabou.
António Figueiredo e Silva
Coimbra,19/09/2019
www.antniofsilva.blogspot.com
*Leia-se
espaços.
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