“O poder só pode
agradar aos tolos e aos predestinados.
Os tolos
desejam-no pelas vantagens que dele esperam.
Os predestinados
gozam-no pelo que para eles representa”.
(António Salazar)
ESTA É “GENIAL”!
Com
a minha fraca erudição, ao interpretar com alguma “deficiência” a citação de
António de Oliveira Salazar, fico como o bêbado no meio da ponte, sem saber se
aqueles que detêm o poder, são palermas ou predestinados; mas sou capaz de
ficar pela primeira premissa, ao analisar o estado caótico e desarticulado que
tem perseguido os portugueses, como se tratasse de uma faraónica maldição.
Isto tem sido e continua a ser, uma
“seara” abarrotada de pobres de espírito, que tem permitido que, mafiosos,
espertalhões e oportunistas, com alguns patêgos manhosos pelo meio - todos sem escrúpulos
- descaradamente se vão se orientando, à grande e à francesa, sem que ninguém
lhes ponha o freio nos dentes ou tenha coragem de os meter, num estábulo,
pocilga ou gaiola por tempo indeterminado.
O
Continente Europeu, não é, por certo, comparado a uma qualquer tenda de feira,
onde se regateia o preço de umas cuecas, de umas chancas ou tamancos, de uma
samarra ou de um chapéu. É uma coisa muito séria. É dali que provêm as
orientações para as diversas nações, agregadas entre si a essa confederação, entre
todas acordada e ratificada; como tal, o seu parlamento deve ser constituído por
pessoas com idoneidade avalisada, desobrigadas de qualquer mancha ou
desconfiança, pendentes na sua carreira política. Logo, não concordo com as
palavras do sr. Avaro Amaro, ao afirmar categoricamente que ser de deputado e
arguido é “absolutamente compatível”. Só se for na sua cabeça, porque na minha
não é, nem na cabeça da maioria dos portugueses - a menos que se encontrem em
estado de debilidade mental.
No caso em apreço, entendo que primeiro
deviam ser “higienizadas” as desconfianças que sobre o seu “lombo” recaem, e
depois poderia seguir o seu caminho, como um papalvo ou como um predestinado –
isso já não questiono porque seria ou será, uma opção sua, com a qual nada tenho
a ver.
Agora, quanto à infeliz frase, em que o
sr. Álvaro Amaro assevera que é “absolutamente compatível” ser eurodeputado e
“arguido”, decididamente, NÃO ESTOU DE ACORDO.
E o resto, são cantigas; é aminha opinião.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 05/07/2017
Atenção:Continuo
com a minha teimosia
em
não utilizar o Novo Acordo Ortográfico.
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