“Quem
o seu não vê, o Diabo o leva”.
(Provérbio
velho)
TRIBUNAL COM ESTE GADO…
…sem
apelo nem agravo.
Então para que serve a Justiça, senão para
castigar os devassadores e absolver os inocentes? - Nem sempre, mas…
A cabrada sapadora, foi “contratada” para assear
os pinhais e as matas, - excepto o Pinhal de Leiria - no intuito de que os pirómanos
e os lacaios das negociatas madeireiras, não possam levar a sua maluquice, por diante.
Esta animalada cornuda não foi “licenciada” para limpar pomares e culturas que,
além de não lhes pertencerem, também não estão consagradas nos estatutos
contractuais – é uma admiração, mas é verdade; não pertence a nenhuma PPP.
Esta atitude está consignada na lei, como
um abuso de poder e uma invasão à propriedade privada com destruição do património
particular – que nunca foi, mas isso é outro assunto
O gado sapador caprino, assimilou bem na
“cornadura” a doutrina suja contida nas cartilhas de alguns políticos portugueses,
e já está a armar-se ao pingarêlho. “É tudo nosso”.
Processo-crime em riba dos cornos por
incumprimento do acordado, má-fé e abuso de confiança. Se a jurisprudência não
for condescendente no acto do julgamento, e por trás não houve antecipadamente
circulado umas caçoilas dela, chanfana com elas; não sem antes lhe serem
serrados os cornos, para contemplar possíveis apreciadores de queratina, que
serve para lhes ensombrar as mioleiras.
Se as cabras, e os chibos, como é de
compreender, gozarem de imunidade, que esta lhe seja cortada para que o
processo jurídico possa correr com fluidez e não fique p’raí emperrado até
prescrever, como lamentavelmente tem acontecido com alguns - muitos.
Perante isto, é natural o desabrochamento
tempestivo de um revoltado “berreiro” no hemiciclo parlamentar, parte do PAN
(Partido do Ambiente e Natureza), mas isso é só para lamentar; não interessa o
que este partido – podia ser inteiro – possa vir a argumentar, porque esta
animalada foi apanhada com a boca-na-botija; ou antes, com o focinho nas maçãs
e nos milheirais, usando e abusando do “carrego” para o qual foi mandatada.
Deixaram estes animais cornudos à vontade,
que agora se sentem senhores e proprietários do que não lhes pertence –
filosofia bastante actualizada, por acaso!?
Mas, a este gado sapador – assim o
alcunharam – se não lhe for travado o nomadismo cabral, além dos milheirais e
dos pomares, daqui a pouco tempo serão as uvas, os pepinos, as cabaças e os
tomates; abuso que de certeza vai colocar em crise – mais outra! -, a economia
leguminosa e vinhateira portuguesas. Quanto aos legumes, isso é o menos, porque
podem ser substituídos por capim, que por cá, por enquanto, não vai faltando
decorar as margens dos ribeiros e regatos de águas poluídas, as leiras,
poileiras e baldios. Demos graças a Deus. O problema é a inflacção do preço da
pinga, (agora já se fabrica sem uvas, mas é caríssimo), que vai resultar numa
diminuição compulsiva da dose diária deste néctar dos deuses, a “cuba” onde os
amantes da pinagra afogam as agruras da vida. São “cromos” que normalmente se
apresentam com as fuças rosadas e o fungão em forma de torneira, portadores de
um ou dois dentes na matraca, que alguns completam com uma prótese cheia de
“lôdo”, há muitos dias ou semanas por higienizar.
A política caprina é assim; damos-lhes uma
unha para se entreterem a roer e no lugar de se contentarem com a unha e
agradecerem o nosso gesto “perdulario”, pagam-nos com moeda cunhada pela
ingratidão e comem-nos os dedos até à última falange, deixando-nos com eles
decepados e com as mãos a abanar.
Assim não pode ser.
Cabras!? Caçoila com elas. Chibos e tudo,
que é para lhes acabar com a raça.
Moral da “história”:
Cada um deve cumprir com os deveres a
que se comprometeu.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 24/06/2019
Teimosia:
Não
faço uso do Novo Acordo Ortográfico.
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