“Só com sabedoria não fazes feira”.
(Provérbio Judaico)
THE “KING” MARCELO
(Agora coroado de Rei Amor)
Aí o temos no apogeu da sua resplandecência
e vitalidade!
Aqui
há uns bem abonados anos atrás, escrevi uma cronografia titulada, “THE KING
SOARES”, por uma questão de gracejo, nunca preconizando poder vir a existir de facto,
um monarca (real) a representar Portugal no mundo, na pessoa do nosso actual
Presidente da República Portuguesa, uma figura que considero de alto gabarito
para a “entronização” que honorificamente lhe foi concedida. Sou levado, com
alguma ilusão, a raciocinar que sempre somos os andarilhos – e donos - dos Sete
Mares! Ou por outra, fomos!? Agora, “nícles
batatóides”; o pai morreu e a fortuna foi-se.
Restam
uns trapos, para os ratos fazerem ninho e criarem a sua prol, porque a maior
parte dos bens foi roubada pelos “abutres” ou delapidada pelas “hienas”; esta
animalada unida entre si, tem vindo a dominar esta selva portucalense, sem que
lhe tenha sido possível dar caça. De vez enquando lá cai um na “armadilha”
judicial, e quando o Juiz é austero e não segue o exemplo de Judas, que, como é
evidente, agora não são trinta dinheiros, lá vai ele de mau agrado, parar ao
complexo hoteleiro de Évora, onde começa logo a “escoicinhar”, reclamando
contra as pulgas, a falta de computador ou outras coisas quaisquer, como
água-de-malvas para higienizar o hemorroidal.
Mas
seja como for, não me afectando as opiniões de terceiros, gosto deste nosso
presidente; tem sido bom “vendedor de banha-da-cobra”, um incansável mosqueteiro,
em defesa do nome de Portugal no Mundo e um infatigável apaziguador e
apascentador do rebanho de ranhosos que por cá vai andando o bocado tresmalhado,
em que cada animal mais forte e sem consciência nem responsabilidade, vai
fazendo o que quer, e os mais “enfezados”, atolados até a garganta, lá vão lançando
para o ar uns aflitivos e suplicantes mééés!
Isto
pouco interessa, é só para encher papel, que no fim será direccionado à limpeza
de um qualquer traseiro mais badalhôco.
Voltando
à vaca fria; Sua Excelência o Sr.Presidente da República, Marcelo Rebelo de
Sousa, tem sido indubitavelmente “pau para toda a colher”, mas não é colher de
pau, pois sabe muito bem o que quer e protagoniza-o com sapiente, espirituoso e
elegante populismo. É uma pessoa afável e compreensiva; ouve todos os que a dele
se aproximam para exporem as suas mágoas
e rec«voltas – claro está que tem de bloquear os tímpanos, quando não, já teria
sido vitimado por uma depressão.
Abraça
daqui, comove-se dali, beijoca acolá, atira umas palavras de “apuramento”
quando lhe transmitem que a coisa está feia, dá uns toques – mal dados - na
dança “A Marrabenta”, entranha-se no meio da “plebe” etc. É aquele presidente
que o povo gosta, que o povo adora e não questiono, que se ele se recandidatar –
que é o mais provável - irá ganhar o “reinado” Portucalense - sem coroa.
Agora,
fiquei pasmado, ao ver a fotografia da sua Real Coroação como Rei “Apôh” (Amor) na Repúblia de Costa do
Marfim. É obra! Mas c’obra!
Qual
será o próximo espanto?
“Viver não custa; o que custa, é
saber viver”.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
14/06/2019
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