sexta-feira, 14 de junho de 2019

THE "KING" MARCELO


“Só com sabedoria não fazes feira”.
(Provérbio Judaico)

THE “KING” MARCELO
(Agora coroado de Rei Amor)

Aí o temos no apogeu da sua resplandecência e vitalidade!
Aqui há uns bem abonados anos atrás, escrevi uma cronografia titulada, “THE KING SOARES”, por uma questão de gracejo, nunca preconizando poder vir a existir de facto, um monarca (real) a representar Portugal no mundo, na pessoa do nosso actual Presidente da República Portuguesa, uma figura que considero de alto gabarito para a “entronização” que honorificamente lhe foi concedida. Sou levado, com alguma ilusão, a raciocinar que sempre somos os andarilhos – e donos - dos Sete Mares! Ou por outra, fomos!? Agora, “nícles batatóides”; o pai morreu e a fortuna foi-se.
Restam uns trapos, para os ratos fazerem ninho e criarem a sua prol, porque a maior parte dos bens foi roubada pelos “abutres” ou delapidada pelas “hienas”; esta animalada unida entre si, tem vindo a dominar esta selva portucalense, sem que lhe tenha sido possível dar caça. De vez enquando lá cai um na “armadilha” judicial, e quando o Juiz é austero e não segue o exemplo de Judas, que, como é evidente, agora não são trinta dinheiros, lá vai ele de mau agrado, parar ao complexo hoteleiro de Évora, onde começa logo a “escoicinhar”, reclamando contra as pulgas, a falta de computador ou outras coisas quaisquer, como água-de-malvas para higienizar o hemorroidal.
Mas seja como for, não me afectando as opiniões de terceiros, gosto deste nosso presidente; tem sido bom “vendedor de banha-da-cobra”, um incansável mosqueteiro, em defesa do nome de Portugal no Mundo e um infatigável apaziguador e apascentador do rebanho de ranhosos que por cá vai andando o bocado tresmalhado, em que cada animal mais forte e sem consciência nem responsabilidade, vai fazendo o que quer, e os mais “enfezados”, atolados até a garganta, lá vão lançando para o ar uns aflitivos e suplicantes mééés!
Isto pouco interessa, é só para encher papel, que no fim será direccionado à limpeza de um qualquer traseiro mais badalhôco.  
Voltando à vaca fria; Sua Excelência o Sr.Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem sido indubitavelmente “pau para toda a colher”, mas não é colher de pau, pois sabe muito bem o que quer e protagoniza-o com sapiente, espirituoso e elegante populismo. É uma pessoa afável e compreensiva; ouve todos os que a dele se aproximam  para exporem as suas mágoas e rec«voltas – claro está que tem de bloquear os tímpanos, quando não, já teria sido vitimado por uma depressão.
Abraça daqui, comove-se dali, beijoca acolá, atira umas palavras de “apuramento” quando lhe transmitem que a coisa está feia, dá uns toques – mal dados - na dança “A Marrabenta”, entranha-se no meio da “plebe” etc. É aquele presidente que o povo gosta, que o povo adora e não questiono, que se ele se recandidatar – que é o mais provável - irá ganhar o “reinado”  Portucalense - sem coroa.
Agora, fiquei pasmado, ao ver a fotografia da sua Real Coroação como Rei “Apôh” (Amor) na Repúblia de Costa do Marfim. É obra! Mas c’obra!
Qual será o próximo espanto?

 “Viver não custa; o que custa, é saber viver”.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 14/06/2019

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