A política é o
único lugar onde a honestidade
é sinónimo de ingenuidade.
(Edinaldomkt)
“SINTO
PIEDADE” MAS…
É
com alguma mágoa que grafo este trecho com aparência nostálgica, porque, ao ver
a expressão contida na fotografia inserida por NOTÍCIASAOMINUTO.COM, no feed notícias, olho para a figura que há
tantos anos conheço, e contemplo nela uma vincada expressividade amedrontada,
triste, interrogativa, melancólica e com algum sentimento de pavor, como se estivesse
a insinuar uma interrogação: eu, porquê? A postura em causa veio constranger-me a
emitir algumas palavras de “solidariedade” para com a criatura em causa, se não
mais, pela renhida batalha que tem travado para subir na vida no
“empreendimento” a que se agarrou como profissão, que é coberto de perigosos
mexericos e intrigas “palacianas”, que podem arrumar um monarca do seu trono; esta
rota, também está infestada de lobos e chacais, que sempre à falsa-fé, tentam
com partidária insistência, roer os
calcanhares de quem por lá andarilha; A POLÍTICA.
Eu até compreendo que o povo fique danado
quando fumega algo que lhe cheire a desonestidade na política, mas não se
compraz em ser honesto para com o seu semelhante; daí que a política, não mais
é, do que o espelho do comportamento desse mesmo povo.
Mas, seja como for, sinto muita compaixão
por Álvaro Amaro, porque no desbravamento da sorte, o sacana do azar teima em
bater-lhe à porta. Coitado! São os socalcos que aparecem na vida, sem serem
convidados e que só servem para atrapalhar a marcha de quem apostou em
prosseguir para o campeonato sem ter muita fadiga.
Costuma a “peste grisalha” dizer, que “cá
se fazem, cá se pagam”.
Mas estou ciente de que este cidadão não
tem nada a “saldar”; deve ter havido por aí um ”equívoco” qualquer nas
investigações da Polícia Judiciária, que, apesar de ser considerada uma das
melhores polícias de investigação criminal do mundo, pode não ter ido bater à
porta certa; não descartando contudo, que não possa ter havido, por inveja
fervente em azeite beirão de mau gosto, uma caldeirada escondida de “zanga de
comadres”, com uma situação de compadrio incumprida, na mistificação de tudo
isto.
Na esterqueira da política tudo é possível;
é natural que ele, pessoa de boa-fé, “penso” tarde se tenha apercebido.
Mas seja de que maneira for, sinto-me no
dever de manifestar o meu voto de “franca” solidariedade, a este meu “ilustre”
e desafortunado conhecido e desejo que a justiça seja feita, porque nem todo o
ratoneiro é político.
Ainda bem que o Ministério Público
engasgou as intenções da PJ.
Oxalá que tudo dê certo (?).
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 28/06/2019
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