sexta-feira, 7 de junho de 2019

SE ELE O DIZ!? IF HE SAYS IT!? ЕСЛИ ОНО ГОВОРИТ! WENN ER ES SAGT? אויב ער זאָגט עס!

A história do poder político, nada mais é
do que a história do crime internacional
e do assassínio em massa.
(Karl Popper)


SE ELE O DIZ!?
IF HE SAYS IT!?
ЕСЛИ ОНО ГОВОРИТ!
WENN ER ES SAGT?
אויב ער זאָגט עס!

Resolvi escrever esta resenha, pela simples razão de que, esta figura que devia ser elevada a “Herói Nacional”, já não digo Europeu, por modéstia, tem andado envolta por serrada neblina e parece que ninguém se lembra dela. Entendo ser pertinente avivar a memória dos portugueses, porque não acolho dentro de mim quaisquer formas de ingratidão, para quem tanto merece ser lembrado, pelo “excelente e sofisticado trabalho de engenharia económica” que fabricou, em prol do “bem-estar” dos seus “concidadões”, e, como cidadão que é, da sua própria estabilidade também.
É evidente que não devo fazer juízos de valor errados, nem posso fabricar afirmações sem fundamento. Assim sendo, até que a entravada justiça prove o contrário, sou“obrigado” a acreditar integralmente nas “palavras honradas e sacramentais” do sr. José Sócrates, “Nunca cometi nenhum crime”.
Todos – ou pelos menos uma grande maioria – sabe que, um dos privilégios que Deus  atribuiu ao Homem, foi a faculdade de mentir; concebeu-o com uma perfeição tal, que é suposto ao mentiroso, que depois muito mentir para fazer os outros acreditarem que a mentira  é uma verdade, até ele acaba por interiorizar piamente o seu próprio embuste.
Não é intenção minha contraditar a idoneidade e honestidade de tão “grande” figura, - que foi - perante os argumentos que com salientado pragmatismo – penso não ser lirismo – tem apresentado.
Foi uma pessoa que sempre “admirei” pelos seus eloquentes discursos atestados de exuberância que com aguerrida frontalidade, “lisura” e convicção, sempre soube esgrimir, como o mais hábil espadachim da política portuguesa… e arredores.
Pode realmente não ser engenheiro, (mas isso não creio (?),valha-me Deus tal ideia!?), mas foi Primeiro-ministro e não lhe faltaram conhecimentos engenharia suficientes para construir o sólido caminho que o elevou aos céus da governação de Portugal, que as más línguas da inveja, em intrigantes conversas de alcova, se encarregaram de o remeter, sem culpa formada – tadinho – para o “Hotel” de Évora, condecorado-o com uma “medalha” sob a capicua 44, cognome pelo qual, este inocente ficará conhecido p’rá história.
Depois de durante uns tempitos ter sofrido na sua epiderme mimosa várias incursões de pulgas – como na altura “choramingou” -  famintas por sangue “aristocrático”, lá surgiu o dia em que as portas da “masmorra” se escancararam para a sua libertação - que achei muito bem ?...) -  não sem antes ter sido bafejado pelo “infortúnio”, onde deve ter passado provações e sacrifícios, que nunca deviam ter passado pela cabeça ao cardeal Tomás de Torquemada.
Mas é de ter em conta que há sempre um anjo que nos protege – e ele não podia ficar de fora -  e como depois da tempestade vem a bonança, lá  teve a sorte de “descobrir” um primo/amigo que lhe emprestou um casebre para onde, acompanhado das as suas inseparáveis pantufas, se foi domiciliar.
Penso que todos os portugueses, se não mais, num acto de misericórdia, deviam promover um peditório qualquer, para angariar algum bagalho, com o objectivo de que este cidadão possa saldar as facturas do gás, electricidade e água; já não falo no aluguer da “casota” porque creio na boa vontade e nas humanitárias intenções do primo/amigo, que na suposição das características  genéticas que lhe escorregam pelas artérias serem idênticas – penso que sim – deve ser também uma pessoa “idónea”, de palavra análoga à do primo/amigo Zé.
Também agora me veio à ideia que a Natureza “pensou” bem em ter dado voz ao Homem, porque esta particularidade, - não soprada aos outros animais - permite-lhe dissimular o pensamento e muitos sabem usá-la engenhosamente, com apurada perfeição. Bem, como não conhecemos outro mundo semelhante, não temos outro remédio senão vivermos neste, embriagado de fingimento, onde as pessoas alquimiam falar verdade, pensando que nós desconhecemos a realidade.
“Nunca cometi nenhum crime”.
Se ele o afirma, é porque é verdade.
Para finalizar: quem fala a verdade merece condescendência.
Pelo menos até ver, e… ponto final.

António Figueiredo e Silva
Coimbra,06/06/2019
www.antiniofsilva.blogspot.com




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