sexta-feira, 21 de junho de 2019

“POBREZA” «БОРЬБА» "Armut" "POVERTY"


” Há riqueza suficiente no mundo para as necessidades
 do homem, mas não para sua ambição”.
(Mahatma Gandhi)


“POBREZA”
«БОРЬБА»
"Armut"
"POVERTY"


Qual pobreza, qual carapuça?!
Ponham esta questão ao Primeiro-ministro António Costa, que ele dir-vos-á, e com justa razão, que isso não passam de lérias reacionárias da direita, que, diga-se, até agora também não endireitou nada. A coisa tem andado bastante murcha.
Portugal é um país “rico” em tudo - quando não tem de pedir; rico em sol - quando não chove; calmo, - quando não há vento; sossegado - quando não há “terramotos”; onde podemos andar à vontade -  quando os “carteiristas estão a dormir; seguro – quando nenhum elemento das forças de segurança vai parar ao hospital; rico nos divertimentos, dos quais o fado e o futebol estão em primeira linha etc. Vêm agora com esta balelas, que não passam de balelas, de cristalina alcoviteirice, afirmarem que “Portugal está entre os nove países com a taxa de pobreza mais alta”.
Camelos! Andam a gozar connosco.
Somos tão ricos, que isto tem sido um paraíso para ladrões, vigaristas, trafulhas, corruptos e outras espécies de parasitas que nem o DDT consegue exterminar.
Até se pode ver pelas manifestações de altruísmo que têm sido apresentadas pelo governo; perdões de dívidas internas, injeccões de dinheiro no sistema bancário falido, ajudas ao exterior, (implorações no inverso), e etc. também. Somos mais do que auto-suficientes – pelo menos assim penso - podendo, como é natural, estar induzido em erro.
Até pela opulência das viaturas em que se fazem transportar os nossos (des)governantes, pode ser confirmada a nossa riqueza, que tem aumentado no sentido inverso do crescimento desde 1974 para cá. Nessa altura, havia nos cofres nacionais, uma reserva em ouro de 865 t que se foi “liquefazendo” com o calor da democracia, até chegar a 385,5 t; é de calcular, quem é “inteligente”, que, apesar da sua liquidificação, o ouro não se escapuliu; embora “derretido”, mas continua a ocupar o seu nos cofres, (de quem não sei), e nas cacholas empobrecidas onde as quimeras são realidades - embora amorfas.
Por isso, a pobreza cá não existe, porque os pobres são obrigados a contentarem-se com pouco – quando há.
Estou convencido de que a inveja tem tido exagerada intromissão nesta observação “mentecapta”, que me parece não primar pela mentira; “Portugal entre os nove países com a taxa de pobreza mais alta”. Parvalhões! Sabem lá o que dizem?!
Cá dentro destas muralhas - sem elas - ainda há canastras pão para dar e vender – nem que sejamos obrigados de vasculhar nos caixotes para lixo.
Como atoleimadamente consegui demonstrar, somos ricos em tudo.
Até na pobreza de juízo!
“Qual pobreza, qual carapuça?!”

António Figueiredo e Silva
Coimbra,21/06/2019

 Nota: Os meus escritos não obedecem ao
 Novo Acordo Ortográfico


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