” Há riqueza
suficiente no mundo para as necessidades
do homem, mas não para sua ambição”.
(Mahatma Gandhi)
“POBREZA”
«БОРЬБА»
"Armut"
"POVERTY"
Qual
pobreza, qual carapuça?!
Ponham esta questão ao Primeiro-ministro
António Costa, que ele dir-vos-á, e com justa razão, que isso não passam de
lérias reacionárias da direita, que, diga-se, até agora também não endireitou
nada. A coisa tem andado bastante murcha.
Portugal é um país “rico” em tudo - quando
não tem de pedir; rico em sol - quando não chove; calmo, - quando não há vento;
sossegado - quando não há “terramotos”; onde podemos andar à vontade - quando os “carteiristas estão a dormir; seguro
– quando nenhum elemento das forças de segurança vai parar ao hospital; rico
nos divertimentos, dos quais o fado e o futebol estão em primeira linha etc.
Vêm agora com esta balelas, que não passam de balelas, de cristalina alcoviteirice,
afirmarem que “Portugal está entre os nove países com a taxa de
pobreza mais alta”.
Camelos! Andam a gozar connosco.
Somos tão ricos, que isto tem sido um
paraíso para ladrões, vigaristas, trafulhas, corruptos e outras espécies de
parasitas que nem o DDT consegue exterminar.
Até se pode ver pelas manifestações de altruísmo
que têm sido apresentadas pelo governo; perdões de dívidas internas, injeccões
de dinheiro no sistema bancário falido, ajudas ao exterior, (implorações no inverso),
e etc. também. Somos mais do que auto-suficientes – pelo menos assim penso -
podendo, como é natural, estar induzido em erro.
Até pela opulência das viaturas em que se fazem
transportar os nossos (des)governantes, pode ser confirmada a nossa riqueza,
que tem aumentado no sentido inverso do crescimento desde 1974 para cá. Nessa
altura, havia nos cofres nacionais, uma reserva em ouro de 865 t que se foi “liquefazendo”
com o calor da democracia, até chegar a 385,5 t; é de calcular, quem é “inteligente”,
que, apesar da sua liquidificação, o ouro não se escapuliu; embora “derretido”,
mas continua a ocupar o seu nos cofres, (de quem não sei), e nas cacholas
empobrecidas onde as quimeras são realidades - embora amorfas.
Por isso, a pobreza cá não existe, porque
os pobres são obrigados a contentarem-se com pouco – quando há.
Estou convencido de que a inveja tem tido exagerada
intromissão nesta observação “mentecapta”, que me parece não primar pela
mentira;
“Portugal entre os nove países com a taxa de pobreza mais alta”. Parvalhões!
Sabem lá o que dizem?!
Cá dentro destas muralhas - sem elas - ainda
há canastras pão para dar e vender – nem que sejamos obrigados de vasculhar nos
caixotes para lixo.
Como atoleimadamente consegui demonstrar,
somos ricos em tudo.
Até na pobreza de juízo!
“Qual pobreza, qual carapuça?!”
António Figueiredo e Silva
Coimbra,21/06/2019
Nota:
Os meus escritos não obedecem ao
Novo Acordo Ortográfico
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