sábado, 4 de agosto de 2018

RECONHECIMENTO DECISÃO DO TEDH


A maior lição de vida é a de que,
às vezes, até os tolos têm razão.
(Winston Churchill)

RECONHECIMENTO
RECOGNITION
ПРИЗНАНИЕ
DECISÃO DO TEDH
(Tribunal Europeu dos Direitos do Homem)


Chegou ontem às minhas mãos a citação com a deliberação da Corte da Justiça Europeia, cuja deliberação me foi favorável.
Aparentemente restaurado da comoção que me envolveu, é meu anseio expressar publicamente a minha gratidão ao TRIBUNAL EURO PEU DOS DIREITOS DO HOMEM pela decisão tomada, para que a liberdade de expressão continue a ser uma realidade e não um mito; uma lamparina acesa na obscuridade da censura e não um simples murrão de um pavio, que escalda mas não alumia.
Este gesto de gratidão é também extensivo a todos os que estiveram – e continuam – a meu lado, no litígio originado pela injustiça que me foi decretada pelo TRIBUNAL DA COMARCA DE GOUVEIA e ratificada pela “douta” confirmação do TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE COIMBRA.
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Aos periódicos, “Jornal I”, “Expresso”, “Público, “Jornal de Notícias”, “O Diabo”, “Diário de Notícias”, “As Beiras”, “Diário de Coimbra”, “Campeão das Províncias”, “Notícias de Gouveia”, jornal electrónico “Observador”; também às estações televisivas, “TVI 24”, com a intervenção de: Ricardo Araújo Pereira, Joaquim Letria e Constança Cunha e Sá, e pela pretérita reportagem/entrevista alusiva à decisão do TEDH; à SIC, com a intervenção de José Pacheco Pereira, e ao Canal1, com a entrevista conduzida por Jorge Gabriel; finalmente à CMTV, pela reportagem/entrevista, ultimamente difundida.
Este agradecimento é dirigido também ao grande público e a outros meios de comunicação que eventualmente tenham divulgado esta causa, mas que eu não me haja apercebido.
Aqui fica também um grande carimbo de agradecimento a duas pessoas, cuja nobreza de carácter é meu dever enaltecer, por me terem oferecido o seu total amparo, disponibilizam-se sempre com ilimitada vontade e paciência, para me acompanharem em todo o sinuoso e complicado trajecto jurídico, cujos honorários foram pagos apenas com a satisfação das virtudes que a sua condição humana lhes concedeu: humanistas, leais, compreensivos e defensores dos “fracos”; são eles, JOÃO SALDANHA, Digníssimo Advogado de Coimbra, que me acompanhou em todo o processo judicial interno, e HÉLDER FRÁGUAS eminente Jurista lisbonense que conduziu esta a luta pela razão, ao TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM.
Para concluir, faço questão, apesar de grisalho poluído, de gratular também o sr. Carlos Peixoto, autor indiscutível de frase que irá ficar para as memórias negras da História de Portugal, “A nossa Pátria foi contaminada pela já conhecida peste grisalha”, por me ter simplificado o trabalho de poder conhecer bem fundo, a disparidade real entre imbecilidade e sabedoria, velhaquice e bem-fazer, deontologia e incorrecção, e, finalmente, a diferença entre a aristocracia que devia ser escória e escória que deia ser aristocracia.
E por não saber ler nem escrever, vou assinar com o dedo. 

  Coimbra, 04/08/2018
António Figueiredo e Silva




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