sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O MESSIAS МЕССИЯ THE MESSIAH


A política é constituída por homens
 sem ideais e sem grandeza.
(Albert Camus)

O MESSIAS
МЕССИЯ
THE MESSIAH

Há quem não acredite, se calhar com justa razão, mas o certo é que o Messias Pedro Santana Lopes anunciou a sua chegada que antecipadamente corporiza de, triunfal!
É categórico na sua afirmação, quando diz, “Eu vim para ganhar a António Costa”. Vamos lá a ver!? Palavra prometida é palavra devida; isto é, quando a palavra não é de político, mas esta é de Pedro Santana Lopes.
António Costa, que até ao momento já não deve ter vindo a dormir bem a matutar como há-de lixar mais os portugueses, então agora muito menos, por saber que vai ter de defrontar um zagalote deste calibre. Vai ter de lidar com insónias e não só; também com desarranjos intestinais.
Ao nosso amigo Santana Lopes, que faz parte da “associação” política que se apronta a impor aos outros o que na verdade não pratica, louvado seja Deus, palheta nunca lhe faltou, apesar de ser abundantemente rotatória.
Claro que de uma forma ou de outra, todos se cozem com as mesmas linhas, ataviam-se com as mesmas albardas e comem da mesma “gamela”; quer façam bem quer façam mal, nunca são responsabilizados; tendo ainda em conta que este “ofício” é muito semelhante ao rameirismo, porque não carece de nenhuma experiência prévia para o “ extenuante trabalho” a realizar e a sua insinceridade vinga na razão directa da ingenuidade do povo, penso que Santana Lopes é bem capaz de lá ir, nem que seja de muletas. Se não for longe, vai perto, mas ir vai sempre. Está escrito.
Só por tudo o que tem esgadanhado e pela saliva que tem consumido com a sua lábia, na busca dos melhores filões que lhe têm possibilitado levar uma vidinha “desafogada”… é meritório.
Há porém uma singularidade que penso ser do seu sagaz conhecimento, porque não é tolo, e dada a sua prática na arte de bem politicar toda a sela, (não, não é Arte de Bem Cavalgar Toda a Sela), António Costa, quer queiramos quer não, é o nosso Primeiro-ministro, ainda que não por sufrágio “universal”, mas por caldeirada politiqueira, (aliança à esquerda) é ardiloso. A esta hora já anda a arrebunhar o couro cabeludo e a reflectir sobre a melhor maneira de canalizar as águas do Ganges para as couves da sua horta – neste caso, do Tejo.
Apesar do meu desmedido apreço por ele, palpito que o Messias vai estar tramado – e nós também, como sempre -, ou eu não me chame Tonho.
De qualquer das formas, como já me encontro contaminado pela “Peste Grisalha” e por um estigmatizado masoquismo, qualquer um serve - até porque, nem todo o aldrabão é político.
Então venha lá essa “ALIANÇA”, com “santanetes” e tudo, para alegrar o corso.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 30/08/2018





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