quinta-feira, 23 de agosto de 2018

CONHECEM-NO? DO YOU KNOW IT? ЗНАЕТЕ ЛИ ВЫ? Weet jy dit?


Ao examinarmos os erros de um homem,
conhecemos o seu carácter.
(Confúcio)




CONHECEM-NO?
DO YOU KNOW IT?
ЗНАЕТЕ ЛИ ВЫ?
Weet jy dit?

Eu não!?
Dizem os órgãos de comunicação, que é o Presidente do Município de Pedrógão Grande, o concelho por onde o ano passado impiedosamente o fogo varreu bens e ceifou vidas.
O conselho cuja catástrofe comoveu uma colossal fatia da população portuguesa, e não só.
A Municipalidade que “alberga” pessoas que ainda hoje contestam lacrimejando pérolas salgadas de indignação causadas pelo oportunismo sem pejo, abrigado na penumbra do proteccionismo e do compadrio, ou comodamente descansando à sombra da infelicidade alheia.
Eu vi a reportagem. Fiquei indignado com a calma e a passividade do Sr. Valdemar Alves, pelas suas explicações às perguntas inteligentes e ambiciosas que lhe foram feitas pela Digníssima jornalista.
O seu semblante era frio, (mas tenso), como o de um jogador de poker; naquela face nada bulia, a não ser o movimento alternado do pestanejar ou os movimentos labiais, único transporte para transmitir o que pensava (e quiçá, o que não pensava), em arguição da sua inculpabilidade no que era referido à atribuição restrita dos subsídios aos arruinados que ficaram sem nada e a alguns que, mercê de artimanhas diversas além tudo açambarcaram mais.
 Auxílios, além dos estatais, foram também engrossados por ajudas de portugueses de boa índole, sob as mais diversas formas; todos no intuito de ajudar os que realmente estavam no desespero causado pela penúria material e também moral.
Ao que parece as intenções não sortiram os efeitos desejados. Mas…  
Tenho muita compaixão do Sr. Valdemar Marques, Presidente da Câmara de Pedrógão Grande! O que lhe citaram na entrevista, bem conduzida por sinal, era tudo mentira, desconhecia ou eram simples termos soltos pela boca da “raposa” da jornalista.
A sua gelada passividade persuadiu-me de tal modo, que no final fiquei com um profundo sentimento de compaixão por ele! A inquiridora comunicacional é que foi chata por ter aberto o missal das suas investigações com as quais corajosamente confrontou este Sr., e transformou-o numa vítima, da avidez noticiosa, como tal, digna de uma canonização em vida.
Eu sei que as atitudes são elementos fundamentais e determinantes para definir a índole de uma pessoa. Mas, reflectindo bem e por causa das desconfianças geradas, que a serem verdade são vergonhosas, se eu estivesse no seu (dele) lugar…
DEMITIA-ME.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 23/08/2018


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