sábado, 21 de outubro de 2017

JOSÉ SÓCRATES

Uma só mentira é apenas uma mentira.
Duas, mentiras são duas mentiras.
Mas três?! Aí já se trata de política!
(Provérbio judaico)

JOSÉ SÓCRATES
(ENGENHOCAS)

É igualmente certo, que não é fundamental ser “dotor”, “inginheiro”, “pussor”,  “beternário” ou “albeitar” – estes últimos não afirmo bem, porque a animalada é grande e os suínos e burros p’ra capar são muitos - para  governar um país; se isso fosse realmente uma mais-valia, estaríamos incomparavelmente muito melhor, do que no “aconchegador” atoleiro em que presentemente nos encontramos.
Para governar seja o que for, e muito mais uma nação, grande ou pequena não interessa, é preciso ser inteligente, sensato e ter uma visão ampla da vida e do mundo que nos rodeia. Não quero com isto dizer, que o Ti Zé Sócrates não tivesse sabido governar (se) por escassez de “inteligência”!? Estaria a mentir, se o afirmasse, e até poderia a ser processado por isso, como o fui, no caso da “PESTE GRISLHA” – recordam-se? Contudo, até confirmação contradita, ao que parece, governou muito bem a si próprio, o que demonstra uma “intelecção” fora do comum, a comparar com a burrice de alguns ditos doutos, apesar de ele não ter passado de um “engenhocas “mal cimentado”.
A sua “inteligência” foi tão descomunal, que ultrapassou de longe a de muitos, negligente mas legalmente acanudados, supostos elementos da nossa “elite” – que palavra tão mal empregue!? É bónus.
Sempre gostei muito dele e admiro-o, não por ter sido Primeiro-ministro, todavia, como protagonista; um artista muito bem pago.
Foi, e deve ser, detentor de uma craveira mitómana à escala do seu poder de oratória, como existem poucos! Mas não quero excluir que subsistem outros, tresmalhados pelo Mundo, desde a “cocinchina” até Cabo Verde.
Mas, e para finalizar, a impressão que tenho dele, é que deve ser bom rapazinho. Apenas teve o azar de cometer um erro que o levou – ou vai levar ao colapso: foi deixar-se cativar pela ambição, cogitando que estava a ser inteligente.
Todavia, resta uma circunstância que merece ser lembrada pela sua extrema relevância: José Sócrates Pinto de Sousa, palas melhores ou pelas piores razões, terá um lugar garantido na nossa História.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 21/10/2017


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