quarta-feira, 12 de abril de 2017

”COICES” DE UM *NEDERLANDSE DORPSBEWONER

As atitudes discriminatórias subsistem apenas
 nos cérebros fracos de espírito, conhecimento
 reduzido e sentido cognitivo estreito.
(A.Figueiredo)

”COICES” DE UM *NEDERLANDSE 
    DORPSBEWONER

É do conhecimento internacional que os Red Light District de Amesterdão, são zonas de gajas, Gin, e outras coisas que não vale a pena mencionar, onde o Zé Pagode flamengo, se recreia nas ocasiões dedicadas ao bálsamo espiritual e fisiológico até “drocarem” as letras do alfabeto, como qualquer povo do mundo quando afoga as suas amarguras em “vapores” etílicos.
É… É perante a exposição de “carne viva” com todo o suculento trancame a dar no olho e com uns gin’s a alegrar o espírito, que alguns neerlandeses procuram aliviar o stress e esquecer o que nunca se lembraram: de não dizer absurde dingen (baboseiras), que por vezes são susceptíveis de ferir, além dos tímpanos, o espírito cavalheiresco dos povos do sul da Europa, esquecendo-se, deve ser por causa do gin, que eles realmente é que pertencem aos considerados, “países baixos”.
Pela parte que toca aos portugueses, que são mais “pobres e rafeiros”, entretêm-se com putas e vinho verde, pentinga, jaquinzinhos e pataniscas de bacalhau. Coisas modestas, que também aliviam o espírito, mas que nem por isso deixam de ser criticadas, não especificamente, mas numa circunstância que congrega todos países do Sul da Europa nos quais Portugal está encaixotado.
Foram estas as avaliações fabricadas por uma cabeça apinhada de serrim e protegida, ao que parece, por uma robusta cobertura de carqueja, que com toda a brida voaram para as redes de comunicação jornalística e televisiva.
Se houvesse sido comigo, nem passaria cartuxo ao assunto, porém como houve alguém que “exigiu” escusas em nome dos portugas e ficou muito mal na “fotografia” por não se saber defender do modo desprezível como foi tratado, fez deflagrar o meu de enraivecimento, mas já num estado de alta brizância.
Este sr., de pedigree flamenga, deve reflectir no que diz, quando não, sujeita-se à crítica acintosa e feroz, susceptível de eu ter de, escusadamente, recorrer a “ordinarices” impróprias para consumo diplomático, numa equivalência à atitude pouco louvável à derramada por ele.
Não sei qual será o passatempo mais vantajoso; se gajas e vinho nos países do sul da Europa, ou “carne” semelhante, exposta nos “açougues” libidinosos dos Rossebuurt (Bairros-côr-de-rosa) e gin, nos Países Baixos do mesmo continente, com especial referência para Amesterdão.
Espero que o Sr. Jeroen Dijsselbloem haja compreendido a minha dúvida, e, se assim o entender, talvez possa esclarecer-me.

António Figueiredo e Silva
Coimbra, 10/04/2017

*Aldeão holandês

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