quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A CORAGEM DE QUEM A NÃO TEM (HISTÓRIA HILARIANTE)

A CORAGEM DE QUEM A NÃO TEM
(HISTÓRIA HILARIANTE)

Um belo dia, em que a preguiça tomou conta de mim, resolvi “viajar” um pouco na internet.
Para o que me havia de dar?!... Não é meu costume, mas resolvi ir ao site que depois vim a verificar ser “sabiamente” (metáfora) gerido pelo “distinto Sr.” (metáfora) Rui Cabral, que penso ser o Sr. Rui Jorge da Silva Cabral, - porque anda p’raí um outro Sr. Rui Luzes Cabral, armado em “papagaio eloquente”, que penso não ter nada a ver com a mesma pessoa,* ou então tem vergonha do seu nome!? - www.psloureiro.blogs.sapo.pt/** onde pude ler a grande patacoada abaixo escrita, em que criticava atamancadamente e com alguma pusilanimidade o slogan,

HERMÍNIO LOUREIRO
Um Amigo

para o qual foi maquinado o pueril, pobre e asino comentário, que abaixo se segue.

*Mas muito gostaria de saber, para ter o cabal prazer
de conhecer a real identidade a quem me dirijo.


**Loureiro é uma Vila Industrial e Agro-pecuária,
de onde sou natura,l pertencente ao Concelho
de Oliveira de Azeméis, Distrito de Aveiro.



Setembro 02 2009

O Hermínio não é meu amigo.
Agosto 27 2009
Existem por aí uns “outdoors” a propagandear que o Hermínio Loureiro é meu amigo. Quero desdizer tal coisa, pois não conheço pessoalmente esse senhor, nunca falamos, nunca fomos apresentados, nem nunca almoçamos ou jantamos juntos.

Parece-me abusivo, andar a dizer que é meu amigo, quando para além de nem sequer nos conhecermos, ele e os seus amigos laranjas que estão no poder local desde que eu nasci, pouco terem feito pelo meu bem-estar. Ainda recentemente me perguntaram se era africano, só porque disse que vivia numa vila sem saneamento… Parece-me pouco amistoso ter deixado durante mais de três décadas o concelho, perder oportunidades que os concelhos à nossa volta foram aproveitando para se colocar na primeira linha do desenvolvimento.
Por isso repito, que esse senhor não é meu amigo.
Fernando Silva

Ontem o Sr. António Figueiredo escreveu um comentário ao artigo “Hermínio Loureiro não é meu amigo” que publicamos de seguida.


Ao qual eu contrapus:


"Hermínio Loureiro, um amigo".

Este conjunto vocabular, para quem compreende o sentido metafórico da frase, não contém uma afirmação, mas sim uma suposta oferta de amizade para quem a desejar, como é óbvio.
Como tal, o comentário acintosamente inserido, não tem qualquer cabimento lógico, além de fazer emergir por parte de quem o escreve, uma falta de maturidade de tal forma profunda, que nem vale a pena perder tempo a debruçar-me sobre ela.
Mas cá vai esta achega, para que a "Democracia" do PS não permita a sua publicação.

António Figueiredo e Silva
Coimbra


Não satisfeio(s) com o meu comentário, lá vem “porrada” (ah, ah, ah!...)de volta.


Loureiro não é meu amigo II

Caro Sr. António Figueiredo e Silva,
A “democracia” do PS tem gosto em publicar todas as opiniões, mesmo aquelas completamente contrárias à linha ideológica dos nossos candidatos. Porque é, justamente, no confronto de opiniões que há crescimento e amadurecimento.

Neste caso, a sua opinião carece de fundamentação científica e como tal o seu raciocínio é estéril de razoabilidade. O Sr. António alicerça o seu pensamento num erro básico de gramática, uma vez que confunde uma afirmação com uma metáfora. O slogan “Hermínio Loureiro, um amigo” é uma afirmação e não contém qualquer metáfora. Uma metáfora é uma figura de estilo que consiste no emprego da palavra, fora do seu sentido normal, ou seja, num sentido figurado. Por exemplo, se em vez de “um amigo” estivesse “papagaio eloquente”*, já teríamos uma afirmação com uma metáfora. Nesta afirmação temos uma oração com um sujeito (Hermínio Loureiro) e um predicativo do sujeito (um amigo), que não pode ser compreendido num sentido metafórico. Também não há qualquer suposta oferta de amizade, porque o verbo que se subentende é o verbo copulativo “ser”, que une o sujeito ao predicativo do sujeito. Para haver essa suposta oferta de amizade, teria que se empregar um verbo volitivo (querer, desejar, etc.) que expressasse essa vontade. Na realidade, o que está escrito é “Hermínio Loureiro é um amigo” e não “Hermínio Loureiro quer um amigo”, e daí não podemos fugir. Na análise textual temos de nos concentrar no que está escrito e não no que imaginamos que está escrito.

Deste modo, tudo o que diz sobre a opinião do Dr. Fernando Silva é lixo, uma vez que não parte da interpretação correcta do slogan mas das suas próprias emoções. A imaturidade profunda, afinal, não se enraíza no Dr. Fernando Silva, como o senhor decretou, mas na sua incapacidade linguística agravada pelo facto de se achar, orgulhosamente, dono da verdade.
Saber português não se confina ao uso de palavras invulgares e arcaicas para quase ninguém perceber. Saber português é muito mais. É aquilo que o senhor parece não saber: interpretar e comunicar.


* «O Papagaio “Eloquente” (?...)» é o título de um artigo escrito pelo Sr. António Figueiredo e publicado no Jornal “A Voz de Azeméis”, n.º 1438 de 16 de Dezembro de 2008, pág. 23.

Sérgio Cabral
publicado por psloureiro às 13:16
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Como a sua “democracia” não contempla a liberdade de expressão, - e eu já sabia - até agora não publicaram a minha resposta ao comentário, obrigando-me a ter um trabalho dos diabos para desparasitar a memória daqueles anafados “intelectuais” (metáfora) “a democracia do PS tem gosto em publicar todas as opiniões” e publicar esta trama no meu blog.


Cavaca à resposta ao meu comentário

Prezado Sr. Sérgio Cabral (& C.ª)
Ao aludir que a “democracia” do PS tem gosto em publicar todas as opiniões”, congratulo-o pela sua sensatez ao colocar a palavra democracia entre aspas, uma vez que em nenhum partido de orientação marxista “camuflada”, a prática dessas linhas são existentes; no entanto até faço por acreditar!?
Não seria de bom tom, se, antes de encetar o “verdadeiro” (metáfora) comentário, não pugnasse por um agradecimento à pessoa que urdiu a lição de português que o Sr. fez o favor ou se sentiu na feudatária sujeição de subscrever, se bem que eu já tivesse aprendido algo mais, não tendo sentido porém, alguma vez, a necessidade alguma dessa lição para equacionar as minhas ideias e desenvolver as minhas pretensas alegações.
Sabe, Caríssimo Sr., que cada pessoa tem o seu estilo de repertório, que funciona, analogicamente, claro, como uma impressão digital. Cada mioleira tem o seu cunho, a sua chancela. Pode verificar-se por isso, que a redacção da resposta ao comentário, maleitosa por sinal, não foi trabalho da sua jorna.
A essa figura “de excepcional erudição”, (metáfora) o meu muito obrigado.
Quanto à sua opinião, essa, passa-me tangencialmente, porque não é em nada comparável à de muitas doutas e nobres cabeças, que não a sua, onde essa “imaturidade profunda” deve estar acerrimamente enraizada, porque aludem exegeses bem diferentes à minha maneira de escrever, precisamente por ser confinada “ao uso de palavras invulgares e arcaicas para quase ninguém perceber”, isto é segundo a fraqueza de conhecimentos que o Sr. revela.
Neste contexto, devo dizer-lhe Caro Sr., que talvez lhe falte o discernimento, a força de vontade e a capacidade para consultar os livros onde está expressa toda a ignorância Humana: Os Dicionários. A estes preciosos livros, que para alguns não devem ter qualquer valor, como deve ser o caso do Sr. Sérgio Cabral (& C.ª), quero atribuir-lhes, toda a abrangência ao seu o seu sentido lexical.
Quando necessário também os consulto.
Como pode constatar, eu não sei tudo; logo, não sou, “dono da verdade” (silogismo) nem nunca me intitulei como tal, como o Sr. de “extrema raridade científica” (metáfora) me proclama.
O Sr., com toda a sua irreverência e da “nariz” empinado, parece-me que anda armado em furtivo gato bravo à procura de uma “lura” que lhe permita atingir algum status social que lamentavelmente não tem. Mas assim não se safa.
E agora nós, Sr. Fernando Silva.
O que está escrito no slogan é, “HERMÍNIO LOUREIRO um amigo” e não, “HERMÍNIO LOUREIRO é um amigo”, nem “HERMÍNIO LOUREIRO será um amigo”, nem tão pouco “HERMÍNIO LOUREIRO quer ser teu amigo” e muito menos “HERMÍNIO LOUREIRO é teu amigo”.
Daí, que se não é metáfora, não devia ter chamado à colação essa “amizade” imaginária, criação própria da sua idade; se é metáfora, devia ter ficado silente no seu poial a remoer o osso da dúvida, porque as metáforas têm sempre duas faces. Sabia?
Quanto à opinião que sua pessoa teceu sobre a meu parecer a ser um “lixo”, o Sr. é que irá ter paciência e continuar a chafurdar na lixeira, porque o meu lixo fará parte da sua dispensa do saber.
Bem, agora é caso para argumentar: não sei se me fiz compreender!?...
Se algo for necessário estarei à sua integral disposição.


António Figueiredo e Silva
(Desta vez, cá por estas bandas)


Nota: E agora, veja quem me lê, se existe ou não censura nas linhas do PS.
É para lamentar ou para rir?!...
Isto é que é uma DEMOCRACIA!
Dixit.






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