sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CARO SR. ÉSSE VÊ (anónimo)


Naturalmente que muitos leitores dos meus comentários, em face do título deste, se irão interrogar sobre o meu duvidoso estado de sanidade mental. Contudo, posso afirmar-lhes que ainda mantenho em razoáveis condições de lucidez as minhas faculdades mentais.
Felizmente quando abro os olhos há sempre algo que eles podem enxergar, prova evidente de que a minha presença não é uma falácia. Apenas existem três situações em que realmente eles não descortinam nada; na escuridão absoluta, se o céu-da-boca arrefecer ou no”buraco negro” do anonimato.
As primeiras são condições normais, enquanto que a última, por natureza é anormal, isto é, se condições exógenas não houverem, que por força das circunstâncias obriguem à sua normalidade, ainda que paradoxal.
Primo pela minha identidade, sejam quais forem as circunstâncias; defendo e assumo a responsabilidade do que argumento, com frontalidade e perante factos. Tive um pai e uma mãe, dos quais me orgulho, - apesar de já morarem na eternidade - nada me obrigando por isso, em momento algum da minha vida a recorrer ao anonimato, penitência que a muitos persegue ao longo de toda a sua existência. Como tal e sem rodeios, sou e serei, António Figueiredo e Silva, até bater a caçolêta.
Sou aquele que tem a mania de, para além de inserir as suas escrituras em diversos periódicos, colocá-las também na internet, porque sabe realmente que não é a única ave rara neste mundo a fazê-lo e não ignora também que tem bastantes seguidores, entre os quais, críticos do contra e a favor das suas ideias, com a ajuda dos quais cliva a sua maneira de pensar e expor para o papel as suas “baboseiras”.
Não é porém com opiniões impessoais, seja qual for o seu cariz, que perco o meu tempo a vasculhar no fanatismo ou na teimosia, os floretes para a defesa dos meus pontos de vista.
Sempre procurei ser frontal e assumir a responsabilidade pelos meus actos. É precisamente esta frontalidade que eu exijo, de quem me condena ou defende. Gosto de saber com quem dialogo.
Por isso, a todos os ÉSSES VÊS (anónimos) presentes e futuros, ou dão a cara ou não verão os seus comentários publicados neste blog nem as respectivas respostas aos mesmos.
Para a incognicidade imponho censura absoluta..


António Figueiredo e Silva
Chaves

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