quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

AS FORÇAS DE SEGURANÇA

 


A paz, é a única forma de nos

sentirmos realmente humanos.

(Albert Einstein)

 

AS FORÇAS DE SEGURANÇA

 

Não é ficção. É verdade que isto não acontece somente na quadra natalícia; é todos os dias do ano, independentemente das condições climáticas ou do seu estado de espírito.

Devo referir que não sou nem nunca fui polícia; nunca tive quaisquer ligações a este organismo, nem nunca pertenci a nenhumas entidades públicas ou privadas, ligadas à manutenção da ordem e segurança, usadas para o “rígido” cumprimento dos princípios instituídos na nossa comunidade.

 As forças da GNR ou da PSP, são o sustentáculo da defesa para a seguridade e bem-estar dentro de uma sociedade. Neste caso, a nossa. E ai de nós, se assim não fosse.

Nenhum país, nenhuma governação nem qualquer nação sobrevive, sem a presença destes elementos, ou idênticos, actualmente tão depreciados, desautorizados e vexados; tanto por alguns “matumbos” do leque governativo, como pelo mais “comum” bandalho que deambula entre a nossa urbe - por raciocínios de causa, na minha análise, sem razão alguma. E mais… ainda são agredidos e insultados por indomesticada ralé, a título gratuito – quando não são recebidos com umas fogachadas ou balázios, que as intenções ou o azar, podem transverter em verdadeira e lastimável letalidade.  

A agravar os acontecimentos, entendo que é injusto e “selvagem” o empolamento negativo que, lhes é atribuído por alguns órgãos de informação.

É natural, ou mesmo certo, que no universo policial, existam indivíduos que nunca deveriam ter entrado para aquelas fileiras; todavia, esses, quando descobertos, são sancionados pelos actos que cometem. Também não entendo ser correcto, nem meritório, igualar algumas partes com um todo, na tentativa de aguilhoar um sacrifício colectivo e indiscriminado, a todos os elementos que fazem parte das forças de segurança, indigitados para zelar pela manutenção da paz e da concórdia comunitárias. Isso não está certo – repito.

Agora, não venham cá “mamadus”, “joacines”, “conceições” e outros “lelos” mai’los seus sectários, movidos por complexos de inferioridade velados, interesses subjacentes obscurecidos ou descontentamento pessoal, fazer incursões abusivas e à margem da lei e da ordem, para injectarem o seu ódio “irracionalmente” enraizado, nas pessoas mais oscilantes do caco, numa deliberada incitação colectiva à discórdia, no intuito incendiar a antipatia contra as entidades dos órgãos de segurança pública.

Exceptuando a finada PIDE, não me consta, nem acredito, que um elemento da autoridade encete às traulitadas e aos sopapos em qualquer cidadão, sem que este lhe dê motivos para isso. Não é normal. Se o elemento policial pressente ou tem a certeza de que a sua vida ou a vida de alguns cidadãos está em risco é natural que reaja “mal” e, nesse caso, aquilo que os “entendidos,” (sem cérebro), titulam de aplicação da “força adequada”, esta deixa de existir; porquanto, a energia que a activa e a adrenalina gerada pelas pulsões à autodefesa, são relativas. Como tal, não podem ser mensuradas.

Se a Autoridade manda parar, é pr’a parar; se ordena a mostra da documentação é mesmo p’ra a exibir; se pede para acabar a algazarra fora de horas, é p’ra terminar mesmo.

Agora… não pára, e enceta uma fuga precedida de tentativa, ou mesmo de atropelamento, (por vezes mortal); recusa-se a documentar-se e protesta; faz chifrim a horas ou locais menos próprios e reivindica razão com base em aparvalhadas razões que não têm cabimento algum. Isto para não falar dos elementos que intervm a favor dos mais frágeis e são atropelados e arrastados até à morte.

COISAS DESTAS NÃO DEVEM ACONTECER.

Então porque as suas ordens não são acatadas com entendimento e compreensão?!

ISTO AQUI, NÃO É UMA SELVA, CARAMBA!

Tem de haver ordem para haver respeito. Os governantes não vêm isso?! É que os estatutos provêm do “cume” - que aparenta não estar em “sólidas condições”.

  Sinto que nos regulamentos internos estamos a ficar muito aquém de conservar uma protecção razoável dos direitos humanos aos cidadãos mais pacatos, uma vez que são confirmados persistentes protestos de violação dos mesmos, cuja contenção tem sido insuficiente na eficácia.

Para concluir, com alguma tristeza, apreensão e revolta, devo dizer, se as ordens continuarem a ser castradas aos órgãos de segurança, os seus elementos continuarem a ser enxovalhados, desrespeitados, depreciados, e a força da sua actuação lhes continuar a ser fragilizada, para lá caminharemos. Podem ter a certeza.

Então como é?! As forças de segurança agora é que pagam tudo? Isto não pode continuar da maneira que está a progredir, quando muito, qualquer dia ninguém se entende e a pacatez relativa da comunidade portuguesa pode entrar em efervescência descontrolada e atingir a supremacia do caos.

HAJA HARMONIA, PAZ E BOM SENSO, ENQUANTO É TEMPO.

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 30/12/2020                                                                       

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Há 1 ano
30 de dezembro de 2020 
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Não é ficção. É verdade que isto não acontece somente na quadra natalícia; é todos os dias do ano, independentemente das condições climáticas ou do seu estado de espírito.
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Notas complementares, com a minha devida reverência.

 

1 - https://www.dn.pt/pais/policia-recebida-a-tiro-na-cova-da-moura-12936044.html

2- https://www.publico.pt/2020/12/13/sociedade/noticia/policia-morreu-atropelado-socorrer-mulher-agredida-companheiro-1942792

 

3- https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/gnr-sem-meios-para-parar-casamento-que-dura-ha-seis-dias-em-alter-do-chao

 


Faço por não calçar os tamancos do AO90.