“MORRER POR MORRER…”
Pra que lutar tanto com medo da morte
se ela é a única certeza da vida?
“MORRER
POR MORRER…”
«УМЕРТЬ
ЗА УМЕРЬ…»"
«MOURIR
POUR MOURIR…»
“DIE
FOR DIE…”
Circula pr’aí um colossal alvoroço por causa da vacinação contra a COVID-19, como se o Mundo fosse acabar amanhã – o que não deixa de ser verdade, mas não é para todos. Uma algazarra injustificada, descabida, e ao mesmo tempo envolvida numa ignorância extrema.
À
margem do bom senso e na obscuridade da compreensão, têm sido exteriorizadas acções
que bem demonstram o pavor que o ser humano tem de viajar para o outro mundo.
Este
tema veio à guisa do que se tem passado em relação às prioridades na vacinação.
O cagaço é tanto, que, sem pensarem em mais nada, todos querem ser os primeiros
a levar a “pica”. Coitados!
É
que esta maltosa julga que após lhe ter sido inoculada a vacina (ou vàcina,
como alguns patetas usam e ousam dizer), ficam isentados de apanhar esta
virose. E mais; lá no fundo, até devem pensar que nunca mais morrerão,
julgando-se por isso como bons embriões para dar continuidade ao povoamento desta
selva planetária. Tadinhos!
Todos
sabemos que as cunhas, os geitinhos, os compadrios, com base na posição social que
ocupam (várias vezes duvidosa ou mesmo assertiva), são as características geradoras
de influências, nada decentes, diga-se, para se safarem a uma negociata com o
cangalheiro (que não é o único a lucrar), mas que mais tarde vão ter de o
fazer.
A
vacinação não certifica de maneira alguma a imunidade absoluta à doença prevista
no fármaco, e, principalmente, quando esta é virótica. Daí que qualquer ser
está sempre sujeito a ser contaminado, embora se pense, com menos intensidade
(?). Contudo, mesmo sob baixa intensidade, nada é garantido que não se possa ter
o azar de bater a caçoleta.
Particularmente,
até estou algo céptico em relação à inoculação da vacina; estou enfartado de
tantos discursos opinativos, sobre os quais têm pairado algumas divergências
que colocam em causa a suposta limpidez da verdade. Daqui resulta, que, em meu
entender, os governantes e todos os que pertencem à pandilha governativa, deviam
ser os primeiros da “bicha” a levarem a seringadela, ficando o resto da maralha,
por alguns dias, em nervoso e apreensivo silêncio, à espera das consequências,
para depois poder decidir.
Mas,
considerando a proeza do “nosso” Primeiro-ministro, que num inegável acto de “coragem,
já deu o seu corpinho ao manifesto” (não para ser dos primeiros, porém, para fazer
de “cobaia” pelos portugueses), ainda se encontra vivinho da silva; tendo em
conta a afiambrada prelecção, que lhe permitiu, por palavras suas e com um
sorriso na face, validar a eficácia – relactiva - da dita vacina; tendo em
conta a perigosidade do vírus e o cagaço que todos sentimos, com receio ou sem ele, independentemente da a entidade
“fabriqueira”, mesmo na incerteza, é sempre de “bom” não pensarmos muito e
deixarmo-nos injectar – se formos dos primeiros, melhor. Isto porque, mesmo na
dúvida, há uma verdade que persiste na mona do ser pensante: “Morrer
por morrer, que morra o meu pai que é mais velho”.
As
intenções, não passam de mero fingimento.
No
final de tudo, é preciso é ter sorte.
.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra, 21/03/2021
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Faço
por não usar o AO90
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