O "SHELTOX"
“O que sabemos é uma gota de água;
o
que ignoramos é um oceano.”
(Isaac
Newton)
O
“SHELTOX”
(Saga
ao COVID-19)
De maneira alguma é meu anseio imiscuir-me na sêmola legislativa, moída, para salvaguardar a sanidade dos cidadãos - pelo menos a física; sobre a psíquica, que é uma realidade, já nem interessa comentar. Nem tão pouco ouso criticar as tomadas de posição do Governo, ou censurar aqueles que, por dever (cívico, obrigatório ou de compreensão nata), seguem os conselhos dados pelos “entendidos” na engenharia biológica, porque de facto esta moléstia é perigosa – disso não duvido.
Não.
Não tenciono também, em face do que vou argumentar, incentivar ao não uso de “escudos”
dos protectores e à prática de outros preceitos tidos como adequados para fazer
frente à pandemia, que, incólume e serena, contudo, trágica e intransigente, vai
fazendo padecentes por este Mundo fora, alguns dos quais, depois de suportarem
grande sofrimento, tiveram de restituir um custo alto. A letalidade.
*
Após
o prévio prefácio, apraz-me afirmar que a peçonha que deu origem à pandemia COVID-19,
ataca transversalmente e não diferencia os altiplanos das planuras, nem quaisquer
padrões de vagas, sejam elas de que ordem ou medida, forem. Esta enfermidade entrou
para ficar e triunfar, e assim prosseguirá, até que meios eficazes sejam desenvolvidos,
com fim à sua irradicação ou isolamento; ou até que o Ser Humano, naturalmente
se adapte.
Sabe-se
que é um vírus perigoso, face às suas inconsequentes (para nós), mutações, para
as quais a ciência ainda não está preparada; apesar do ciclópico esforço para
cindir as limitações impostas pela Criação, tem-se limitado a tatear no escuro
misterioso à procura de uma nesga que permita com eficácia estancar esta
pandemia - que até ao momento, com a absoluta credibilidade, não tem conseguido.
Este
vírus, surgiu (ou alguém o fez surgir), mesmo para assassinar. Mas, na “forja” Polar
estão outros muito piores do que este, que com ostensiva raiva arreganharão os
seus dentes e ferrarão mesmo, tão depressa o degelo se faça, como tem vindo a
suceder, por causa do Aquecimento Global. Isto não são ‘stórias, são ocorrências
cientificamente comprovadas. Como tal, tidas como certas.
Não
estando em desacordo com o confinamento imposto pelas autoridades de todas as
nações, embora não deixe de deplorar, ouso questionar: quais serão as alternativas
que os diversos órgãos de governação poderão colocar à disposição dos povos,
para garantir sua subsistência e desenvolvimento?! Não se me afigura ser simples.
Se
tudo continuar como tem vindo a suceder, creio que não haverá nenhuma gestão,
por mais gigantesca e austera que seja, que possa resistir a subsidiar todos
aqueles que, por causa da clausura, estejam impedidos de arriscar as suas vidas,
trabalhando para angariar seu sustento, e ao mesmo tempo, impulsionar a economia
do país a que pertencem. Penso que ninguém, em perfeito juízo, se vai esforçar
para acreditar nessa ilusão. Sim, porque… ou arrincando, laboram e têm carburante,
ou enclausuram-se, e muitos deles falecem por astenia. Só vejo estes dois pressupostos.
Embora
possam pensá-lo - é um direito que não contesto - não me tenho por uma pessoa
de inspiração fatalista, tão só e apenas, como um “visionário” natural, que se
propõe a divulgar o que raciocina poder vir a ocorrer.
Cá
p´ra nós, que muitos me lêem mas ninguém me ouve, não devo andar muito distante
da realidade, pois não?!
Como
é de “todos” sabido, os seres viventes, por força da Criação, são portadores
naturais de características que lhes permitem a adaptação ao meio onde foram criados
e existem – muitos, nas mais ingratas, perigosas e inimagináveis condições
geológicas, que não lembram ao Diabo. Mas germinaram, viveram e vivem; e, para
nosso espanto, continuam a existir.
Naturalmente,
como está cientificamente provado, não é em meia dúzia de anos que se dão essas
aclimatações às mais diversas e adversas condições do seu “habitat”. Isto
carece de muitos anos. Muitos séculos. Para não dizer, milhões de anos.
O
que daqui depreendo, é que, ou ele, munido de todas as precauções, sai do buraco
e arrisca a vida para ter sustento, ou acabará por sucumbir perante larica.
Disto, também não alimento quaisquer incertezas.
É
esta sujeição inevitável que o ser humano tem pela frente, e da qual se vê impedido
de desistir da sua superação. É como estar “entre a espada e a parede”.
Agora
vou divulgar porque trouxe à baila o Sheltox.
Há muitos anos - tantos que a saudade já bloqueia
a contagem - havia nas zonas equatoriais, que na altura faziam parte do domínio
português, uma “mistela” para pulverizar, chamada Sheltox. Era utilizada
na liquidação de mosquitos e outros insectos “aviadores” (e alguns
rastejantes), que nos furtavam o repouso nocturno com o seu irritante zumbido,
seguido de algumas “agulhadelas” para aviarem a sua sofreguidão de plasma
quente e nutritivo.
O
referido Sheltox, tinha como “encantador” paleio publicitário: “Sheltox,
mata que se farta! Mata e fica a matar”. – Até que dava resultado!? “Mas,
por fim, até já os mosquitos se riam”! – Quererá isto dizer alguma coisa?
Diz,
certamente. Este vírus, podemos ter a certeza, veio p´ra ficar. E é como o
Sheltox; “Mata que se farta! Mata e fica a matar!” Para ele, não existem
fronteiras, planaltos, ondas ou temporadas. Esta nanométrica partícula,
encontrou as conjunturas propícias para o seu desenvolvimento; venceu a inércia
da sua letargia, e agora é só manter o seu movimento multiplicativo, veiculado
pelo ser humano, seu preferido meio de transporte.
Cientificamente
está provado que é um ácido; só que é um ácido “inteligente”, provido de um genoma
que lhe permite” trocar as voltas” aos investigadores, devido às suas
inesperadas transformações. Sabe contornar os obstáculos.
Um
dia, quando eu já por cá não me encontrar, muitos, ao lerem isto, dirão: este “velho
louco”, até tinha razão.
Como
os mosquitos, temos de criar defesas próprias para que nos possamos adaptar e
sobreviver aos ataques deste “novo” veneno rebelde, chamado CORONAVÍRUS.
Não
vislumbro outra saída.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
22/03/2021
Nota:
Evito
a prática do AO90
invejoso
ResponderEliminarPorquê?
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