Imunidade dos Deputados 

Proteção dos votos e opiniões: 

Os Deputados não são responsabilizados civil, criminal ou disciplinarmente

 

A presente fotografia, há tempos inserida no Jornal de Notícias, manteve-se em aparente letargia na minha memória; brotou agora, para dar aso a uma analogia sintética, que pode nada ter a ver com a realidade, mas… não sei!?

Tudo é possível.

 

Imunidade dos Deputados 

Proteção dos votos e opiniões: 

Os Deputados não são responsabilizados civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitirem no exercício das suas funções.

 

Autorização da Assembleia para o exercício de funções judiciais: 

Os Deputados não podem ser ouvidos como declarantes ou arguidos sem autorização da Assembleia.

Autorização para detenção e prisão: 

A prisão ou detenção de um Deputado só é possível com autorização da Assembleia, exceto em flagrante delito por crime doloso com pena de prisão superior a três anos.

 

Estabelecido, pelo O artigo 157.º da CRP (Constituição da República Portuguesa)

 

POR ISSO…

 

Por isso, não há bicho nenhum que não aprecie “gerir” o que não lhe pertence, quando a responsabilidade lhe pode ser diluída ou mesmo extinguida, (vou dissertar sobre o meu país e não acerca da China), porque S as alcateias da elite; apesar da presença de um chefe alfa, cujo papel consiste no apaziguamento de divergências entre grupos ou elementos da pandilha, subsiste, um facto de relevante importância que à maioria dos portugueses tem passado despercebido, - se assim não fosse, a situação seria mais radiante; apesar dos uivos altercativos e hidrofóbicos, ameaços, gestos impróprios para consumo do civismo, e insultos inopinados que transcendem os valores da ética, não é dúbio que entre todos os componentes das diversas alcateias, é notória uma coesão colectiva, protectora e ferrenha; protegem-se entre si e as diferentes “cambadas”.

Favoráveis ou maliciosos, eles são os cozinheiros das normas estatutárias que nos orientam ou desorientam – depende do estado de espírito de quem as decifra.

Logo, se são os chefs da gastronomia legislativa, cavalgaduras seriam, se não “puxassem a brasa para a sua sardinha”!? Penso que estou a fazer-me entender.

Em relação a essas alcateias, é pertinente assinalar que, ao fim de sete anos de “trabalho intenso”, cada elemento já tem direito a uma choruda reforma, que lhe permite desfrutar satisfatoriamente o resto da vida; gozando-a e rindo da estupidez do Zé Pagode.

 Porém, não posso deixar de distinguir a existência de indivíduos, que, como sanguessugas, se agarraram a chupar na artéria da política quando ainda eram imberbes, e presentemente a ela se encontram colados, sem nunca terem feito “a ponta d’um corno”, durante a vida. Como em tempos que já lá vão, registou Eça de Queiróz, - e muito bem: “Os políticos são como fraldas: devem ser trocados com frequência e pelos mesmos motivos".

Pois!? Actualmente, não é “devem”; é “deviam”; mas na verdade, muitos nunca largaram a mama.

É muito mais fácil governar o que é dos outros, do que aquilo que a nós pertence, não é verdade?

É certo que, a “uivar”, “balir” ou a “berrar”, muito nos têm martelado com os vocábulos, “trabalhar com seriedade e transparência” em prol de todos os portugueses. UMA OVA!

É natural que sim; mas eu, - assim como tantos portugueses -, não tenho observado existência dessa realidade, a ver pela não consumação dos resultados apregoados, na já muito desgastada, repetitiva e fastidiosa   ladainha, que tem sido deliberadamente embebedada por um verdadeiro, mas tendencioso populismo; simplesmente transmitindo aquilo que o povo mais aprecia escutar, vão catequizando as mioleiras mais flácidas; por isso, mais permeáveis a um fanatismo, não religioso, todavia político, que é o que mais interessa aos elementos das “alcateias”, para atingirem o lugar desejado.

Depois, como sempre tem acontecido, continuam a “borrar a escrita”, sem que nada lhes aconteça.

Assim, aqui está um candidato, que também gostaria de ser gestor de qualquer coisa que não seja sua pertença.

 

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 30/09/2025

 

Nota:

Não uso o AO90.

        


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