SIMBIOSE
“Se não és por mim, és
contra mim.”
(Plágio
“adulterado” da frase Bíblica:
“Quem não está comigo,
está
contra mim”.
(De Mateus)
SIMBIOSE
(Política
e cargos públicos)
Resumindo.
Devem evidenciar-se por, dentro dos possíveis (errar é humano), dar integral
atenção e andamento às funções que lhe foram confiadas, com intransigente observância
ao que se encontra entalhado nas linhas clausulares do Processo do Código
Administrativo, bem assim como noutros livros da Lei.
A
sua função é servir, e até agradecer, àqueles que materialmente asseguram os
seus postos de trabalho. O seu ganha-pão.
Eles
são os apêndices tentaculares da estrutura governativa, que, remunerados pelo
povo, devem trabalhar em estreita consonância para a manutenção perfeita dos
direitos e dos deveres dos cidadãos.
As
governações foram criadas com o objectivo de estarem ao serviço das populações
e não para delas, selvaticamente e a seu bel-prazer, se servirem, com vista a
aproveitamentos menos claros, alojados numa neblina densa, corrupta e de obstruída
clareza. Foram concebidas para servirem as nações e não
para serem “servas” de ordenhas partidárias onde gordos e manhosos lobos disfarçados
carneiros, do úbere das “suas” ovelhas descaradamente se amamentam e de seguida,
de pança cheia, se refastelam sob deleitável frescura, a “ruminar”, protegidos
pela sombra projectada pela folhagem da árvore da impunidade (que não tem fronteiras).
No
meu país, (o dos outros não me interessa), é precisamente por haver
entrosamento de ligações pigmentadas, que a democracia é aparente e “aprova” a
existência de brechas por onde a corrosão se entranha, danificando o
sincronismo de toda a edificação governativa (de cima a baixo), que não nos tem
permitido o repouso que por direito nos (ao povo) seria merecido.
Com
meu árduo palmilhar no tempo a alombar com a causticidade imposta pela vida e
pelas trapaças dos trafulhas que nela estão amatados (até serem achados),
concluí que grande fatia dessa maltosa, indigitada para cuidar pelos interesses
do povo, não tem satisfeito plenamente as funções para as quais se propuseram
ou foram, por apadrinhamento, indigitados.
Os
políticos ou funcionários públicos, não têm nada que ser adulados, nem
desprezados; quando não cumprem, devem ser punidos como qualquer cidadão; deve
ser-lhes exigido os resultados inerentes aos seus cargos, porque é seu dever
único, cumprir essa missão; como tal, a eles deve ser exigido que todas as determinações
contidas nessa incumbência sejam escrupulosamente observadas.
Porém,
tem acontecido, cada vez com mais intensidade, precisamente o inverso; porque a
precisão funcional outrora mais sincronizada e determinada, tem sido
abandalhada pela “imposição democrática” (uma ova!), do cromatismo partidário,
que analogamente se “serve” da razão (defensável), alicerçada na frase, “se
não és por mim, és contra mim”. Esta
frase, é “silenciosa e sub-repticiamente” bastante cultivada no círculo
governativo, para ser aplicada na dinâmica concernente a “jeitinhos e
ilegalidades”, e também pulula em muitos dos nossos organismos públicos, nos
quais distintas autarquias têm estado enlaçadas.
É
da fusão difusa destas particularidades que brotam as oligarquias e as
“realezas”. E nós temos vindo a ser “governados” por algumas – só esquece àquele
desafortunado, a quem, uma imperfeição natural corrompeu o sistema mnésico.
Como
ser humano, e “asinino” por Natureza, estou confiante que este estado de coisas
venha a modificar-se, para que a nova geração possa usufruir de um futuro mais
risonho e promissor, onde a compreensão e a paz sejam realidades e não
quimeras.
Além
das palavras, mais não posso fazer - chorar não me atrevo.
Porraaaa!
Abram as pestanas e refresquem os miolos, caramba!
Saboreiem
com apurado sentido este mês de Janeiro, que é destinado à “vindima”. Esta,
finaliza no dia 29, sendo o dia 30, reflectido como dia-santo. Esse dia é imolado
à *“poda”
e suposto desbravamento das incapacidades reinantes. A tesourada fica ao
critério de cada um, segundo cabeça ou abóbora, com que prodigalidade, por
vezes falhada, da genética, o “benfeitorizou” (!?).
Se,
no seu conjunto, resultar imperfeita, não nos podemos queixar dos predicados do
produto da safra.
Serão
mais quatro anos a aguentar o peso ciliciante de incapacidades, sob o jugo
tenaz de um autoritarismo dissimulado em vulgocracia, particularidade com a
qual, já estamos triste e excessivamente familiarizados… mas não convencidos
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
02/01/2022
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Faço por não usar o AO90.
*Por cautela, alerto que eu disse poda… para que
espíritos
mal-intencionados não confundam.
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