OLIGARQUIA
As ideias
dominantes numa época, nunca
passaram das
ideias da classe dominante.
(Karl Marx)
OLIGARQUIA
Uma
caldeirada à fragateira bem adubada.
À detenção do poder por uma minoria influente,
para subjugar uma maioria escravizada, chama-se oligarquia; esta forma de
“governar”, com a mão direita encolhida e voltada para trás, num gesto
característico de “rapinagem conveniente”, raramente muda de azimute, porque os
interesses e os vínculos que os unem são sempre os mesmos; amistosos por
conveniência ou familiares por apelo genético, todavia que se fundem num só
princípio doutrinário: uma minoria coesa tem força para subjugar uma maioria
plebeia.
Esta é a explicação que consigo extrair
da nossa “aristocracia” corrompida que tem retido o domínio, com o qual dita e
promulga as regras segundo os interesses de toda a camarilha que a congrega. É,
a fidalgaria está de volta; figurar-se-me até, que é uma oligarquia monarquizada.
Tem havido uma indecorosa promiscuidade
política rasca que se tem manifestado abertamente ao “assumir” com descerrada
insolência uma governação composta por células unidas por laços familiares.
Este “estilo”, em algo semelhante a uma
monarquia devassa, além de outros “requintes”, faz parte dum universo
egocêntrico, em que, estrumada pela ganância, germina a semente da
incompetência que tem arruinado o poder económico e político Portugal, e,
naturalmente, a vida dos portugueses.
Estou esperançado de que com ela surja
também um Sebastião José de carvalho e Melo, para acabar com todos os
trampolineiros de colarinho branco que como lobos esfaimados têm derriçado a
economia, ensombrado o prestígio de Portugal, e por consequência, nos têm feito
comer pão que o Diabo amassou, para garantirem a sua lagosta.
Podemos notar que o exercício da
oligarquia que entre nós tem “reinado”, está sempre arrolado com movimentos
empresariais, financeiros e industriais, além de outros, desde que as
especificidades das mesmas possam gerar enriquecimento rápido e “inabalável”
para os elementos que a constituem.
Tudo isto é originado pela da falta de
carácter, pela avidez desmedida e pela falta de respeito pela comunidade de uma
nação. É a consumação de diversos jogos de interesses de conservados em môlho
de partidarite.
Poderia eu fazer como muitos… “deixa
andar”! Mas não consigo esconder a minha sublevação por ver tanto ludíbrio
tutelado pelos preceitos, que com salientada manhosice a própria oligarquia tem
vindo a confeccionar, e… cagou e andou; lei é lei.
Já não afirmo que os ditos “oligarcas
reinantes” a cumpram, mas garanto que a fazem executar ao Zé Povinho.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 26/02/2019
Advertência: ainda não estou em
consonância
“cu” o Novo Acordo Ortográfico.
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