INSTITUIÇÕES DE LAPIDAGEM
A
inteligência artificial,
normalmente
vence a burrice real,
(?)
INSTITUIÇÕES
DE LAPIDAGEM
УНИЧТОЖЕНИЕ
ИНСТИТУТОВ
LAPIDING
INSTITUTIONS
O
que aqui vou dissertar, está muito longe de ser uma crítica; antes porém, é um
louvor, não a todas, como é evidente, mas a algumas das nossas mais “reputadas
e aureoladas” universidades, que têm cumprido com proficiência a sua douta
função, ao promover a revelação de todas as capacidades, inclusivamente a
incapacidade, de cérebros e cerebelos que por lá deambularam e continuam a
passear, alguns por tempo inconcebível, até adquirirem o almejado canudo, e
outros, que apesar do seu esforço recreativo dedicado à copofonia, ficaram a
ver Braga por ele.
Não obstante o “infortúnio”
destes últimos, uns chegaram Dux/s Veteranorum/s e uns quantos foram cavar
batatas. Contudo, outros, torneando a verdade que nunca existiu no seu carácter
com matreira aldrabice e algum encobrimento proteccionista dos da sua igualha,
conseguiram enganar o pagode por algum tempo, não muito, todavia com duração
suficiente para granjearem chorudas aposentações, à custa do Zé.
É meu hábito dar esta
metáfora: temos um calhau e um diamante, e pretendemos lapidá-los para lhe
atribuir uma maior valia; empenhamos o nosso tempo e paciência a lapidá-los; no
fim o que resulta? O diamante subiu o patamar do seu prestígio, porque as características
naturais que o compunham permitiram que eu, dele tirasse esse partido e o
transformasse numa jóia invejável de elevado valor; quanto ao calhau, continuou
a ser calhau, polido – às vezes mal, porque a sua estrutura genética mais não
permitiu – mas sempre calhau. Toda a vida calhau. É o que eu quero dizer com
uma palavra em tempos por mim usada, e que muita gente se tem interrogado:
“HOMO LITUS” (homem pedra, calhau).
Alguns burgaus da nossa
comunidade, precisamente pela sua rusticidade intelectual e baixo de valor, mas
manhosos e bafejados pela sorte, optaram (e continuam) por encostar-se as
margens dos regatos politiqueiros, e, com alguma esperteza e habilidade,
lentamente vão trepando as escarpas da incoerência que os ladeiam, protegidos
por velhos alpinistas que mais tarde deles vão carecer, conseguindo assim
atingir o seu ambicionado objectivo. O topo de qual coisa. Dos restantes, uns
vão para presidentes de Câmaras Municipais, (não para regedor, porque este
posto já não existe), ou presidentes de grandes instituições onde se desconhece
o patrão, para vereadores, deputados, ministros, vices disto ou daquilo, embaixadores,
presidentes de qualquer coisa – se não há arranja-se.
Mas ainda existe a camada dos que enveredaram
pelo caminho da faxinagem, dedicando de vez em quando – repito, de vez em
quando – o seu tempo, à limpeza dos bancos parlamentares, utilizando para o efeito,
aquilo que comumente apelidamos de, cú-das-calças e que, no fim do tacho, alguns,
sem qualquer formação pedagógica ou científica de mestrado ou doutoramento, se
arrogam com magnanimidade bastante, para serem Professores Doutores de
Universidade. Só em Portugal, porra!
Ah… e enquanto se
divertiram - e divertem - com essas limpezas, aproveitam e vão-nos limpando
também o sossêgo e a estabilidade.
Se o que até aqui acabei
de lavrar não fosse uma realidade, Portugal não estaria na situação caótica e
depauperada como se encontra e a ver-se coagido à mendicidade dentro do espaço
europeu… e não só.
Tudo é fruto do rascunho consequente
das nossas (não direi todas), Instituições de Lapidagem Científica e Intelectual
e da regulamentação que temos:
AS UNIVERSIDADES, OUTRAS
INSTITUIÇÕES ANÁLOGAS E AS LEIS.
As minhas modestas
congratulações a tudo isto.
António Figueiredo e
Silva
Coimbra,11/03/2018
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