"A PESTE GRISALHA" II (resposta a comentário)
A PESTE GRISALHA II
Transcrição de comentário feito no
meu blog por causa de um celebérrimo escrito, “A PESTE GRISALHA” (carta aberta a um deputado do PSD) e que pode
ser consultada na internet.
Essa carta correu o Mundo e agora vou ser julgado, no dia 2 de Novembro de
2015, no Tribunal da Comarca de
Gouveia, acusado de Crime de Difamação
Agravada, por opinar sobre o que muitos não gostam de ouvir e procuram
por todas as formas, subverter a expressão livre e opinativa, por uma
manifestação ofensiva, que não é de maneira alguma a minha forma de estar na
vida.
Aliás, pela mesma figura há mais
pessoas com processos semelhantes, ao que parece, vítimas dos seus
comentários.
Serás crucificado, velho velhaco, crucificado durante os poucos dias que te faltam para ires para onde já deverias estar. O que escreves é a evidente inveja e frustração de nunca teres sido nada mais que isso que és, a falta de ter o que fazer por não te quererem onde nunca fizeste falta aliada a uma lírica claramente trabalhada para que pareças o que sabes bem que não és. Pode contar comigo a defecar na sua campa assim que se fine. Olha que esta não a publicas tu, no jornal da tua terra, onde bem te conhecem a tua sede e tendência que te persegue. Arranja uma rolha e um batoque e que a mais indicada te sirva na boca e a outra no estoma para que não te saiam mais intelectualidades contas as pessoas de Gouveia. Jorge Oliveira em A PESTE GRISALHA
Quanto aos “pensamentos” arriba
manifestos como uma faraónica maldição, por conterem o traçado fidedigno do
perfil de quem os expõe, penso que nada deverei acrescentar - nem tão pouco
questionar - uma vez que, com evidente clareza, o seu conteúdo embevecido de
hidrofóbica raiva clamando sob pressão de figadal e incontrolável vingança,
enramalhetada de pensamentos mórbidos, fala por si.
Apenas me
apraz argumentar em abono da acusação que me é feita sobre: […] para que não te saiam mais
intelectualidades contas (presumo ser contra)
as pessoas de Gouveia.
Não. Tanto
quanto conheço e sei, as pessoas de Gouveia são dignas de estima e
consideração; são pessoas normais, como quaisquer outros cidadãos
constituintes do nosso aglomerado populacional.
E não é
por haver alguém no meio dos Gouveienses, que, vítima de uma crise biliar, tenha descido abaixo do
patamar da normalidade, que eu considerarei todos de igual valor; nunca tive,
nem alimento qualquer animosidade contra elas, não me atrevendo por isso, a
conceber juízos de valor sem fundamento; que fique bem claro: as palavras não
foram da minha autoria.
E: “Pode contar
comigo a defecar na sua campa assim que se fine”. Se eu zarpar primeiro, oxalá
que não, por certo não irá ter esse prazer! E sabe porquê? Porque é minha
última vontade é ser incinerado… Para que as bestas desalbardadas não sintam
o gozo de rebolar o seu costado casposo, seboso e carracento, e ao mesmo
tempo escoicinhem com seus cascos imundos e purulentos sobre a lápide fria da
minha tumba.
António Figueiredo e Silva
www.antoniofigueiredo.pt.vu
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