A INVASÃO DA UCRÂNIA (Reflexões de um “pascácio”) НАСТУПЕННЯ НА УКРАЇНУ
Enquanto
houver guerra,
a
paz continuará ferida.
A
INVASÃO DA UCRÂNIA
(Reflexões
de um “pascácio”)
НАСТУПЕННЯ
НА УКРАЇНУ
DIE
INVASION DER UKRAINE
Acontecimentos
do género, só podem ser raciocinados e permitida a sua aplicação, por indivíduos
emocionalmente doentes, em que o funcionamento do órgão do sistema nevoso
central apenas lhes concede uma maligna debilidade mental.
Perante
os acontecimentos que lamentavelmente ocorreram com a invasão da Ucrânia”, como
cosmopolita que me considero, e incondicional adepto da paz, não passarei sem
expor algumas sensações que afectam a minha parte emocional e me constrangem o
espírito a um “carpimento” perturbante e a uma sublevação induzida que tenho de
expelir, para atenuar o meu mais afincado sentimento revoltoso, o qual, neste
momento, está a descompensar a minha banda figadal. Não é caso para menos.
Não
estamos na Idade Medieval, mas aparenta não ser dúbio que ainda existe quem
assim pense. Aliás, está mais do que provado.
Influenciados
por uma bebedeira de poder, existem seres que, vendados por convicções edeológicas
e pela insensatez, se precipitaram para acções indesejáveis, que devem ter sido
durante muito tempo amadurecidas e enganadoramente consideradas como heroicidades,
sem ponderarem as consequências demolidoras que delas podiam advir… Para o
MUNDO e para elas próprias.
O
que ocorreu na Ucrânia, disso é confirmação manifesta.
Considero-me
um “tamanco” em política e em “arte bélica”, contudo, não desconheço os efeitos
e os resultados destas duas vertentes, que podem ser benéficos ou nefastos, consoante
o meio e a aplicação, utilizados.
Como
se não bastassem os bombardeamentos que demoliram cidades completas e colocaram
um país e os seus cidadãos, à impiedosa intempérie do inverno, alguns dos
quais, na agonia, outros, (os que sobreviveram), no mais claro desamparo, ainda
houve lugar para “troféus” que inconsciências sádicas semearam, com desprezo,
requintes de sadismo e malvadez.
Pilhagens,
genocídios, estupros – alguns seguidos de morte -, torturas espontâneas sem
razão de ser, assassinatos, destruição dos pontos de abastecimento para
sobrevivência humana, liquidação dos complexos habitacionais, etc.
Nunca
me passou pela cabeça que na “escória humana”, em pleno século XXI, pudessem
existir elementos com coragem para tal. É deplorável!
Questiono
a mim próprio: será que essas pessoas conseguem dormir descansadas depois dos
martírios que ordenaram?!
Esta
combinação de circunstâncias, não se deve unicamente a CHEFE. Não!? São resultados da congeminação de projectos
estratégicos de uma NOMENKLATURA que o rodeia e a quem ele se “prontifica"
a dar voz. Neste caso, de acção exterminadora com vista uma submissão
incondicional. Porém, no meu entender, os povos, pacificamente, devem ter
direito à sua liberdade; territorial, linguística, religiosa e cultural. São
valores fundamentais que devem ser respeitados.
Considerando
o valor informativo disponível, ao que tudo indica, a invasão não deve ter
resultado como o profetizado. O que seria suposto ser um relâmpago,
transformou-se numa tempestade que não deixou o invasor imune às consequências
dela provenientes. Ceder, não creio. Sair triunfante, não vejo modos de que
isso possa vir a acontecer. É natural que se sinta “entre a espada e a parede”
- e isso não será bom.
É
sempre de ponderar com a máxima cautela, que ele, (O CHEFE),
é “senhor” de um poderio bélico diversificado, capaz de uma destruição
diabólica inopinada, sobre o planeta.
É
necessário usar de perceptível cuidado para lidar com um “animal encurralado”!?
Principalmente se ele estiver em fúria máxima e possuir “forte “dentição”.
CUIDADO!
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
09/04(2022
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Faço por não usar o AO90
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