QUANDO A "inducação" ARRUINA A RAZÃO
Posso
perdoar a força bruta,
mas
a razão bruta é uma coisa irracional.
É
bater abaixo da linha do intelecto.
(Oscar
Wilde)
QUANDO
“inducação” ARRUINA A RAZÃO
(Abam os links, e ouçam).
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2997777040435976&id=100006111272766
E
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=3000190963527917&id=100006111272766
Costuma o povo dizer que, “burro velho, não tem emenda”; como tal, eu também não me sentiria satisfeito se este espécime escasso, onde o tino não franqueou as portas à educação, não levasse umas “cacetadas” para um polimento cívico na sua soez maneira de ser.
Para
dar prosseguimento a este esfreganço, faço questão de salientar que não sofro de
qualquer espécie de sectarismo, quer partidário, quer religioso. Sempre
procurei orientar a minha vida dentro da lógica de parâmetros tidos como orientadores
da nossa vivência harmoniosa nesta sociedade, em que, contra ou a favor da
nossa vontade, estamos integrados.
De
qualquer forma, não pretendo retirar a razão onde este “Sr. Carroceiro” alicerça
os seus raciocínios, e, associadamente, pretendo enaltecer a valentia que teve
para os trazer a público - talvez imaginando somente a sua presença e a da tela
do aparelho de informática usado para efeito. Compreendo, no entanto, a robustez
da sua sublevação onde impera um profundo e desanimador descontentamento, porque
não é mentira nenhuma que as coisas Portugal, têm andado completamente
desconchavadas e à “deriva”. Sendo por essa razão que letra de lei e o espírito
da mesma, têm andado divorciados, dando origem a que a consequente imparcialidade
na sua aplicação mareie na crista da “onda” mais possante; confirmando deste
modo, que os díspares pareceres evidenciados para um mesmo crime funcionem
segundo adágio popular, “cada cabeça, cada sentença”.
O “Sr. Carroceiro” TEM
RAZÃO, no que arrazoa. No entanto, condeno a configuração “artística” que
adotou para o fazer, pela falta de educação apresentada, que certamente lhe angariou,
em grande parte, a “perda” da RAZÃO SOBERANA, tida como elemento fundamental
para a estabilidade e harmonia na nossa vivência comunitária.
Dictar,
mais não é do que um acto de raciocínio para a criação de uma partitura musical
capaz de unir os sons e extravasá-los numa harmonia sonora que agrade ao grande
público. O registo dos sons pode estar correcto com o raciocínio de quem os
criou; pode estar de anuência com as razões diversas que levaram à sua criação;
mas também é natural que a sua consonância possa, em vez de catalisar consensos,
atrair as opiniões de criticismo do público mais judicioso, por causa a sua sonoridade
grosseira.
Por
isso, criar argumentos com vista a sustentar uma razão, a meu ver, não será
tarefa difícil. O problema consiste na sua exposição. É preciso saber dizê-las.
No caso em consideração, entendo que foram transpostos os marcos da razoabilidade.
Ser-se estúpido por natureza, pode ser considerado
uma eventualidade da Criação. Mas, fazer-se de “estúpido” e proferir toda a
espécie de bacoradas que lhe fermentam na queratina, socorrendo-se para esse
efeito dos preceitos democráticos, é de aluado. Neste caso, apesar da “autenticidade”
das razões apresentadas, a boçalidade com que o fez, desmoronou as muralhas do
seu “castelo de verdade”.
Não
interessa que seja do Norte, do Sul, do Centro ou das “Bordas”; a democracia e
o civismo, complementam-se e devem ser para todos; embora reconheça, que às
vezes não é bem assim – o conteúdo exibido nos “links” inicialmente postados,
disso são um modelo.
E
este Sr. “Carroceiro”, comportou-se como um magnífico malcriado.
Logo,
perdeu a RAZÃO.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
14/06/2021
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Opto
por não fazer prática do AO90.
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