A "ARCA DE NOÉ"
Todos
os animais permanecem como Deus os fez;
somente
os homens é que se tornaram piores.
(Autor
desconhecido)
A
“ARCA DE NOÉ”
(“Alucinações”
do enclausuramento inevitável, devido ao COVID-19)
Arranhar a piolheira?! Dá que pensar, não dá? – Pelo menos, para aqueles a quem Deus concedeu o Divino dom de raciocinar.
E
agora?!
Após
uns anitos de desafortunada “contenda” economicista, desvigorosa e desataviada
do escudo da razão, sempre esperei que a “recompensa” iria ser avultada; mas tão
“rechonchuda” como esta, nunca passou pelos circuitos neuronais da massa
cinzenta que preenche a minha canhola. É de bradar aos céus!
Em
meu entender, seria preferível colocar esta “Arca de Noé” como saldo, à venda
no OLX – isto é apenas uma conjectura minha. Com sorte, pode ser que surja
algum interessado nisto, apostado na recuperação da sua “carcaça”, que por
incúria, falta de senso e peçonha corruptiva, está toda desengonçada – e o “dilúvio”
ainda não terminou.
Mas
se tiver de ser, é colocá-la à venda já, porque ainda não entrou a pomba com a
folha de oliveira no bico. Manifesto sinal de que as águas ainda não baixaram,
arriscando a que as nocividades possam ser ainda de superior calibre, o que
poderá reservar-nos um enorme berbicacho (prejuízo), e consequentemente num
negócio mais ruinoso, como tantos outros anteriormente executados – até aqui,
parece que não há dúvidas.
Noé
já anda aflito, porque o sustento da animalada está em risco de carência e isso
pode configurar um levantamento em massa com sérias consequências. Tenho arengado
muitas vezes, que quando a fome aperta, consciência desaparece e a
irresponsabilidade pelos actos, também – como todos sabemos, parcialmente, não
é?! Creio que é uma boa ocasião para a venda do reumaticamente debilitado
imóvel.
Tendo
em conta que a China “compla” tudo e do “nada” faz “dinheilo”, é provável
que seja o “compladol” ideal. “Bendêle pule bendêle”, é melhor a
estes, que pagam logo à cabeça, e sempre devem ser uns milhares de milhões de
euros para alimentar a sofreguidão das sanguessugas resguardadas pela
impunidade, que superabundam neste lodoso pantanal de incompetência e falta de
ponderação.
Se
“mostlalem” alguma relutância na negociata, além da restante e “resignada”
animalada, que já caiu na deprimência do desânimo, que lhes sejam oferecidos os
burros, a título de bónus ou oferta (récuas não nos faltam, louvado seja Deus!),
só para despachar e tapar um bocado a visão dos olhos amendoados – que há-de
ser difícil.
É
que foram eles (os burros), com a sua esperteza “burricalizada” e à revelia dos
restantes residentes deste analógico “zoonáutico Bíblico”, que colocaram
a Arca e Noé à deriva, sem azimute definido e de pantanas, num cotovelo do
Oceano Atlântico a sudoeste da Europa. Até os remos ficaram quase todos sem
conserto.
Agora
já é tarde para arranhar a área cabeçal á procura de uma solução onde ela, de
todo em todo, por baixo da “juba”, não existe - e afigura-se-me que nunca por
lá residiu.
Estarei
a pensar bem?! - O confinamento dá cabo de mim, caraças!
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
06/02/2021
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Obs:
Procuro não fazer
uso do AO90.
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