“PAPAGAIOS & ARARAS”
(A
corrida às eleições Presidenciais,
deve ter provocado muitas enxaquecas e diarreia,
àqueles que labutam com obstinação, por trás
da
boca-de-cena
partidária!
Isto
é que é uma gaita!?)
“PAPAGAIOS & ARARAS”
"ПОПУГАЯ
И АРА"
“PAPAGEIEN & ARAS"
"PARROTS & MACAWS"
Sempre desconfiei dos propósitos, a não ser um, pelo qual luta com garra, (e requintado saber), por ser aquele que mais pode satisfazer a sua pontiaguda sofreguidão de notoriedade – interna e internacional.
Não
desejo, no entanto, escamotear que, a maior parte das suas argumentações, têm como
fundamento verdades que a muitos doem. O que não creio, é nas suas “boas”
intenções e entendo que devo manifestá-lo,.
Assumir-se
como o redentor carismático para arrancar da “miséria” intelectiva e material, em
que “chafurda” uma grande fatia da sociedade portuguesa, não me leva à certa.
Afigura-se-me que segundas objectivos se sobrepõem àos primeiros. É evidente
que este pensamento não consiste, de maneira alguma, numa asseveração. Muito
longe disso. São meras concepções de um ser, que, ao longo de mais de quarenta
anos está mental e fisicamente empanturrado de discursos prometedores, cujos
objectivos neles narrados nunca foram concretizados.
E
mais: este papagueia p’ra diado! Aos menos poderia, também, deixar os outros falarem.
Não
é minha intenção ofender ninguém, mas vou recorrer a um ditado que encontrei amortalhado
no tempo: “Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas”.
Este parágrafo vem a propósito do debate que visionei na TVI24 entre
André Ventura do CHEGA e João Ferreira do PCP.
Entendo
que é uma questão de civilidade e deontologia, ceder a vez que cabe ao antagonista
nos diversos estágios da “faladura”. Ora, isso não ocorreu. Ofereceu como
resultado, uma cascata vocabular que não deveria ter permitido aos “visionadores”,
“alienados” como eu, um ajustamento de pareceres, subsistindo ainda assim,
alguns conceitos quanto às intenções dos “distintos” palradores. Mas foi mais
uma peixeirada – com algum aproveitamento, claro.
Teriam
mais fiabilidade as “doutrinas” de André Ventura,
se tivesse falado menos, (como sempre não acontece), em vez de tentar
assoberbar com rudes interferências todo o debate, (que foi mais a mixordice de
um Frente-a-Frente), e também uma tentativa de “assassinato” à intervenção da “paciente”
moderadora, (a minha vénia), Carla Moita.
Isto
configurou um abalo telúrico no perfil de André Ventura como
candidato à Presidência da República Portuguesa.
Seguidamente
a esta invernosa e “sacanória borrifadela” a frio, também não me vou conter sem
“afiambrar” algo no outro “palrador”, João Ferreira, representante
do
PCP,
que se desenrascou lindamente (assim, assim!?), recorrendo a uma camuflagem de
realidades inconvenientes para uma democracia plena, mas que o povo já as
conhece de ginjeira.
Ora
bem, valorizar realidades comprovadas com recurso a afirmações carentes de
fundamento, para atingir, seja que objectivos forem, é uma enorme falta de
ética e, quiçá, de vontade própria.
O
quê?! Defender realidades apodridas, (que são do conhecimento geral), no
esforço de “tapar o sol com uma peneira”, são indícios de que: ou tem carência
de conhecimentos, ou não fala por vontade própria, mas sim em subjugação à
rigidez estabelecida nos princípios da ideologia política que professa e o coage
a defender, por imposição, fanatismo ou pertinência própria.
Quando
veio à baila, a questão, (entre outras), da Coreia, advogou: “Eu
defendo o direito que cada povo, independentemente da latitude ou longitude
onde vive, a escolha livremente do seu destino”.
“Grande
paladino da liberdade”!
Quem
fala assim, não é tartamudo. Porém, não é necessário mais paleio para traçar o
seu perfil interior, que é o mais relevante.
Mas
eu sei que ainda sobra p´raí a esvoaçar mais uns papagaios e araras, que também
não cativam a ninguém, mas reconheço-lhes o direito à sua bicada, mesmo que
fiquem com “fome” - que é o mais certo. São mais uns servos dos partidos que
representam do que uns fiéis representantes de si próprios. Todavia, não
abdicam de assumir-se como leais representantes dos portugueses. Aqui, há gato!?
Tenho
a certeza que em todo o bando misto e colorido que p’raí anda em busca da
“alpista”, só um se vai safar, e não me vou retrair sem dizer porquê; mas, para
o expor, devo parafrasear as palavras de Jean-Jacques Rousseaux;
“A juventude é a época de se estudar a sabedoria; a velhice é a época de a
praticar”.
Como
se pode constatar, a “velhice” é tida como um repositório de saber.
Logo,
deve ser aproveitada.
Julgo
que os portugueses me entendem e estou confiante de vão saber atribuir-lhe a
importância a devida.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
04/01/2021
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Faço por não usar o AO90
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