A JUSTIÇA NA ISLÂNDIA NÃO PERDOA RÉTTLÆTI Á ÍSLANDI FORGEFUR EKKI
Pode haver um momento em que somos
impotentes
para evitar a injustiça, mas nunca deve
haver um
momento em que deixemos de protestar.
(Elie Wiesel)
A JUSTIÇA NA ISLÂNDIA NÃO PERDOA
RÉTTLÆTI Á ÍSLANDI FORGEFUR EKKI
JUSTICE IN ICELAND DOESN'T FORGIVE
ПРАВОСУДИЕ В ИСЛАНДИИ НЕ ПРОЩАЕТ
GERECHTIGKEIT IN ISLAND VERGEBT NICHT
Sem
este conjunto de variáveis, nenhuma sociedade consegue erguer-se e viver com
plena serenidade entre si. É com recurso a estas premissas que são
estabelecidas as limitações do querer, do poder e do dever, no sentido de
conferir aos diversos povos uma calibrada homogeneidade no entendimento, cuja
resultante será a equalização de todos os valores, que permitem uma igualdade
na sua vivência em comunidade.
É evidente que nem todos os populações se regem
pelos mesmos usos nem enraízam as mesmas práticas, tornando-se por isso
fundamental, o estudo destes dois princípios de forma adaptá-los às mais
diversas comunidades, e, o mais difícil, adequá-los também, a uma estreita
ligação com o Mundo Global. É, por assim dizer, um jogo simbiótico entre a
cedência e a exigência com vista a um apaziguador equilíbrio (que já tem
acontecido não resultar).
Como
nem tudo o que cada um ambiciona, pode ou deve ser concretizado, existe a
necessidade de traçar normas que tenham por base o entendimento e fazê-las
cumprir a
com
determinação e sem diferenciações. Estes preceitos
fundamentais, germinam como a essência alicerçada na ordem da razão.
Se uma ou outra (ordem e razão), ficar enferma, só pode sobrevir a desigualdade
e a anarquia, seguida do inevitável caos. Ou seja, o inferno vivo, onde ninguém
se entende. Não estou a dizer nada de novo. Já todos percebemos isso.
Porém,
em momentos de incontrolada liberdade conceptual, ao questionar a mim próprio,
ainda não consegui compreender porque a “moléstia” da limpidez e da rectidão,
se têm recusado a penetrar nos órgãos de soberania, administradores da nossa
justiça, que são os Tribunais. A severidade da lei, só não tem clemência para
com os frágeis. Tem falhado no perfeito cumprimento da filosofia emanada do seu
espírito. O Espírito da Lei. A lisura na aplicação das nossas normas legislativas
tem-se esvaído. E numa sociedade em que a justiça esteja empedernida pela malignidade,
a norma, com todo o espírito que a pode envolver, de nada servirá, a menos que
seja para ilibar que tem domínio e condenar desafortunados.
Parece
ser simples, não é?! Mas, além de ser intragável, é claramente indigesto.
É
preocupante ver que existe um afastamento nos princípios, promovido por uma
quase desertificação de valores, que tem vindo a ensombrar nossos Órgãos de Soberania
Legislativa e de Juízo.
Se
isto não fosse uma realidade, por certo não andaria alguma gentalha à solta,
quando o seu lugar deveria ser num confinamento gradeado, não por causa do
Covid-19, contudo, por causa das falcatruas que engendraram, cujas consequências
resultaram num criminoso e colossal empurrão para a submersão da solidez
económica deste país, (e digo baixinho!)… de GATUNOS!?
É
por isso que sou levado a pensar que a rectidão de uma lei, ainda que
fundamentada na sua letra, não obstrui o possível erro, propositado ou intencional,
na sua aplicação.
Dito
isto, acrescento: quase tudo o que é pernicioso, tem permissão para residir em
Portugal. Menos o plágio dos exemplos de acções de moral e justiça,
completamente decentes e justas.
Aos
cozinheiros e regedores de normas em Portugal, os bons cânones islandeses (e
doutros países mais sensatos), passaram ao lado.
Da
Islândia, somente lhes interessa o bacalhau.
É
caso para dizer:
OUTRAS
TERRAS, OUTRAS MENTES.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
28/01/2021
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Faço por não usar o AO90
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