O JUÍZO (A)FINAL!?
Quando
a ciência me responder:
de
onde viemos, quem somos, onde estamos
e para onde vamos, deixo de acreditar em Deus.
(A.
Figueiredo)
O
JUÍZO (A)FINAL!?
Não
será por certo, admiração para muitos! Mas que vai “vaporar” muita gente da
face do planêta, não tenho dúvidas. Podem chamar-me de pessimista, apaixonado
do alarmismo, pessoa de pouca expectativa, fantasista ou o que quiserem.
Todavia, estou ciente de que todos sentem o que eu sinto, vêm o mesmo que eu observo
e pressentem o mesmo que eu pressagio. Existe, porém, uma estreita desigualdade
nestes pontos de ôlho; eu não tento reprimir os meus pensamentos perante a
sociedade, para, no fim de muito “batalhar”, enganar a mim próprio; sim porque
um sentimento contraditório repetido várias vezes, acaba por transformar-se
numa realidade – efémera, mas crível. Como tal, exponho o que tenho a dizer,
agrade ou não, a quem quer que seja. Naturalmente que são pensamentos
provenientes de uma mentalidade que não deve ter a estuctura espiritual bem atarraxada,
para aqueles que, devido à falta de conhecimento, vivem sob uma calma aparente,
justificando a realidade com uma ilusão de esperança, que eles próprios não
sentem, mas disso se tentam convencer.
Os factos são evidentes perante a decadência
calamitosa que estão a causar a nível económico e social em todo mo Mundo; as alternativas
para os refrear, com a “eliminação” do próprio vírus - que é impossível –
contudo, atenuar os seus efeitos, ainda sem encontram a “anos-luz” de
distância, permitindo que o pavor se espalhe por todo o Globo, - e o vírus
também - que vai culminar num morticínio, que eu conheça, sem precedentes.
É verdade, estou a versar sobre o Corona
Vírus
(COVID-19). Esse ácido furtivo e naturalmente mutante, que apesar da sua manométrica
dimensão, está apostado em riscar parte (?) da vida Humana da Terra. Estou
plenamente convencido que um terço da população vai deixar de respirar.
Apesar das observações patenteadas, concernentes
à sua cadeia de transmissão para o ser humano, mesmo correndo o risco do erro e
da critica, não consigo convencer-me das certezas apresentadas pelos grandes
cérebros da investigação científica. Ninguém me arranca da piolheira que este
vírus não foi manipulado por hábeis cientistas do mal, que também existem, (a
ciência não se tem somente dedicado ao bem), num “arsenal” laboratorial qualquer,
e, no cego seguimento de convicções filosóficas, políticas ou religiosas a “mando”
de alguma sociedade isotérica, onde o comum dos mortais não tem acesso.
A História um dia pronunciar-se-á sobre
esta peste que considero mais do que uma velhacaria. É um atentado à vida
Humana.
Podem questionar a minha “defeituosa”
capacidade de pensar, mas é um direito que me assiste, e é tutelado pela
liberdade de meditação, cuja dimensão não tem limite. É-me permitido chegar
mais longe do que Ícaro, sem que as minhas asas do meu raciocínio se derretam.
Repare-se: o aumento populacional da
Humanidade teve um incremento bastante acentuado, desde 1315/1317, que era
estimado em 270 milhões (370.000.000) e actualmente a sua estimativa é de 7,7
bilhões (7.000.700.000.000). É obra! O cortiço parece estar atulhado, senão, a
rebentar pelas cicatrizes! É vidente deste aumento resultou um impacto no meio
ambiente tem sido prejudicial e desastroso, para a multidão global; não por
aquilo que cagam, mas pelas merdas, quem grandes senhores da ciência que têm
feito. Por este andar, dia virá, não tão tarde como se possa pensar, haverá corridas
de loucos, de olhos gaseados a sobressaírem por baixo de uma pele côr de aveia,
colada ao osso, de “cacete” na mão à procura de sustento. Quando a fome aperta,
a consciência desaparece – costumo dizer. Aí é que começa a verdadeira guerra, a
autêntica carnificina, em quem se aniquilam mutuamente, sem necessidade de
recurso a armamento nuclear, com as consequências letais dos efeitos virais a
ajudar.
Esta pandemia viral, engenho mágico da
alquimia humana, se não for travada – que não acredito – vai levar o Mundo a
essa catástrofe. Ela irá conduzi-lo ao colapso económico, alimentar e
energético. Consegue, por força das circunstâncias emperrar e fazer parar toda
esta cadeia necessária à nossa existência.
Não alimentem dúvidas. Esse ácido nucleico
rebelde, jamais será destruído. Ele veio para se aninhar, em acção ou em
letargia. Morrer, não morre. Mesmo que se tomem as mais restritas precauções no
sentido de não sermos infectados, ele pode vir de qualquer lado e penetrar por qualquer
frincha, por mais micrométrica medida que ela possa ter. Basta dizer que o tamanho deste veneno, se situa
no campo da manometria. Parte destas toxinas oscilam entre 20-200 nm (nanómetros)
de diâmetro - tendo em conta que 1 milímetro é igual a 1 milhão de nanómetros.
Não podem ser mortos, porque não são seres
vivos – segundo a noção estabelecida de vida; são ácidos porque podem ser cristalizados
- o que não acontece com os seres vivos, para os quais existem os antibióticos.
Devido a esta sua dimensão, qualquer “nanoburaco” é trincheira.
Porém apesar de serem ácidos, transportam interiormente
uma informação hereditária codificada, que não permite a sua reprodução sem a
ajuda e manipulação forçada de uma célula; por isso, quando conseguem perfurar
a membrana protectora desta e entrar no seu “mundo”, ficam senhores e donos da célula
“hospedeira” e mudam-lhe o seu código genético, alterando toda a sua estrutura
e reproducção, impedindo-a de cumprir as funções para as quais naturalmente foi
criada.
É evidente que devemos precaver-nos, mas,
principalmente “rezarmos” para termos a sorte de não sermos contaminados; ou,
se eventualmente isso ocorrer, que o nosso físico esteja preparado com alguma
imunidade para reconhecer este vírus maléfico e isolá-lo. D’outra maneira, chapéu!?
Aqui entra a teoria da evolução; quem
venceu e se adaptou fica p’ra semente; aqueles que não tiveram essa ventura, arrefecem
e desaparecem.
O impacto desta endemia vai dar como resultado
um afastamento entre as pessoas, gerando deste modo uma crise social, em que
todos receiam ser contaminados entre si. Os beijinhos, abraços acabaram;
apertos de mão, só à cotovelada ou com luvas de boxe; os transportes públicos
vão viajar quase vazios; o turismo confina-se nos seus lugares de origem; a
maior fatia da restauração e hotelaria vão p´ro galheiro – não sei onde é, mas
vão; alguns bens serão penhorados pelo Estado, por falta de pagamento à AT
(Autoridade Tributária); os bancos, outrora já cheios de fraqueza por causa da
roubalheira, vão ser um sorvedouro para que lá tiver algum.
No fim, teremos em última linha uma
tenebrosa necessidade, que é a
fome,
a contrastar com a indómita força de vontade de viver; quando esta aperta, os “lôbos
descem ao povoado”. Neste caso, começa a ladroeira, como faziam os antigos
ladrões de galinhas, no rapinanço para o nutrimento das suas famílias –
enquanto for só isso, vá lá, vá lá!?
A guerra biológica está implicitamente
declarada e em curso. O seu avançar galopante causa inveja ao mais veloz e apurado
desportista.
Não vou dizer, como muitos fanáticos teimosos, embirrentos, chatos p´ra burro e mais persistentes do que as moscas, dizem: "isto é o fim dos tempos"!!! – Há muito
que venho a ouvir essa “marmelada”. Não. Direi apenas que é uma renovação
global, natural ou artificialmente provocada, que vai obrigar os humanos a
modificar a sus forma de pensar, bem assim como as suas tendências e hábitos.
Vai obriga-lo a reflectir para epilogar finalmente, que não vale mesmo merda
nenhuma.
O Homem, “asinus natura”, à semelhança de um fedelho inconsciente, tem andado
a brincar abusivamente com as forças cósmicas que conceberam e mantêm o
Universo em equilíbrio. Os resultados desse “pueril divertimento” estão à
vista.
Já não viverei tantos anos como os que
vivi até hoje. Não sei quando, como, nem onde, mas expirarei como qualquer ser
vivo. Não sem deixar muitas coisas escritas para a posteridade; fá-lo-ei,
enquanto as minhas faculdades físicas e intelectuais se mantiverem em síncrona efervescência
e com capacidade para disseminar para todo o MUNDO, o que neste instante e
noutros momentos antecedentes ou futuros pairavam e continuarão a esvoaçar, na
minha mente confusa, cética e cheia de dúvidas. que nunca consegui desvendar.
Mas, serenem, durmam descansados e acreditem;
não vai acontecer “O DIA JUÍZO”, afinal.
Quanto aos efeitos da pandemia, assevero-vos,
que, “entre mortos e feridos,
alguém vai escapar” para a propagação da espécie, que é uma
rica semente.
António Figueiredo e Silva
Coimbra,17/04/2020
Obs:
Não sou a favor do AO90.
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