OS "ALERTAS"
Opinião
sublevada sobre os incêndios, as
falhas e os interesses que os circundam.
É
hora de acabar, ou limitar este flagelo,
que a todos aterroriza.
(A. Figueiredo)
OS
“ALERTAS”
(Crónica
para todo o Mundo)
THE "ALERTS"
(Chronicle for the whole world)
ОС "ALERTAS"
(Хроника для всего мира)
LES "ALERTES"
(Chronique pour le monde entier)
Sejam
eles vermelhos, amarelos, azúis ou côr-de-burro-a-fugir, o seu interesse não
tem sido relevante para minorar estas tragédias que têm vindo a assolar
Portugal e o Mundo nos últimos anos, num crescente e desenfreado prosseguimento,
que parece não querer aquietar-se.
Ora, esta conversa dos alertas é apenas
conversa fiada, que pouco ou nada tem tido de tangível; uma invenção recente e
praticamente sem préstimo, porque apesar dos avisos coloridos, estes não têm
tido qualquer relevo na resolução das situações contra a fúria da Natureza, e
muito menos com os estados catastróficos motivados por umas dezenas de
assassinos, nem pirómanos são, a soldo de alguém que até ao momento se
desconhece, não se podendo negar contudo, a existência da sua organização cujo
objectivo é o derretimento, não só desta parcela territorial, mas de todo o
Mundo.
No caso de Portugal, lamento com figadal
revolta, o facto de só agora o governo, na figura do Ministro da Administração
Interna, ter chegado à triste conclusão de que estas fogueiras, na sua maioria,
têm o envolvimento de mãos criminosas.
Porquê só agora?
Caramba! Com tantas cabeças espertas, que
me fazem duvidar da sua inteligência, escolhidas por todos nós, custou-lhes a
chegar a esta conclusão tão evidente para todos os portugueses, por mais limitados que sejam os seus conhecimentos –
bastou-lhes o intelecto, que muitos governantes de nascença já não possuem.
Os incêndios têm obedecido a uma notória
coordenação e atingido uma amplitude de tal grandeza que, a meu ver, vai
esgotar os recursos para a sua extinção, como já está a ser implicitamente
provado.
Quem coordena?
As criaturas, neste caso criminosas, só
actuam com determinada sequência quando existe um suporte organizativo por
detrás a coordenar, doutra maneira, sejam quais forem os objectivos, não surtem
os efeitos sequenciais e devastadores com tem vindo a suceder.
Das
piores decisões tomadas, foi a extinção dos guardas florestais, e a supressão
dos postos de vigia; é evidente que não evitariam os incêndios, porém não nesta
desastrosa quantidade. Foram substituídos por alguns helicópteros, em que o
dinheiro dependido por hora de voo dá para pagar a não sei quantos postos de
menagem ou guardas florestais.
Também não é dúbio que no fim do
rescaldo, subsistem sujeitos e empresas que tiram chorosos proventos destas
calamitosas situações, esperando pacientemente como urubus, que a ”vítima” dê o
derradeiro suspiro.
Agora questiono:
De quem é a culpa?
Em minha opinião, é da exacerbada
ganância de bens pecuniários, legislação frouxa nas suas penas e filhos-da-puta
sem consciência, que careciam de ser churrascados.
Que os governos acabem com os alertas e as
chuchadeiras e passem a ser realistas e objectivos na criação de legislação
para o efeito, e implacavelmente contundentes aplicação sancionatória, delas
decorrentes.
GOVERNANTES,
ACORDEM!
O
MUNDO É NOSSO E NÃO DOMÍNIO DOS ASSASSINOS; ESSES SERES ENDEMONINHADOS NÃO
DEVEM TER DIREITO À SUA EXISTÊNCIA.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 16/07/2017
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