A ALBARDA NUM É P'RÓ BURRO
ALBARDA QUE NUM É P’RÓ BURRO
É caso para
dizer que os tempos são outros! Já lá vai o tempo em que um proletário com um
bocado de paleio, enfiava um boné na tola e através de discursos de impregnados
de inflamação revolucionária, conseguia distorcer os cérebros meio amorfos das
massas e catalizá-las para as suas arestas de pensamento; instalando
seguidamente a ditadura do proletariado e concedendo aos seus apoiantes umas
benesses como uns campos de trabalho forçado
Agora é outra
loiça!? Apresentam-se arreados de bons fatos, se calhar confeccionados em
Londres, como os dos maiores fascistas do nosso burgo, de quem tão mal sempre
disseram, - e dizem - armados em “lulas”, depois de se terem apresentado como
candidatos às presidenciais, cheios de patriotismo e compaixão dos
trabalhadores, - outra vez? - sobre os quais sorrateiramente equilibram os seus
tachos. Assim tem feito o kamarada Jerónimo,
seguindo religiosamente as directrizes da nomenklatura.
Explodindo
baba, ranho e infindas nuvens de gafanhotos, com o seu paleio assaz reticente e
carente fluidez na dicção, lá vai mandando umas repetitivas traulitadas fora de
moda, já pouco convincentes, porquanto com puída razão, que tendem estar em
desacordo com a imagem “proletária” que afirma representar e pretende
transmitir. Não quero dizer que não esteja certo, porém, por muita água choca
que exista, há sempre quem com ela mitigue a sede.
As massas, a
estratégia, os trabalhadores, o fascismo, a precariedade o capitalismo - que se
não existisse não existiria trabalho - a derrota da direita, a subida da
esquerda, etc., são os ingredientes usuais, sem os quais não consegue fazer o
escabeche de cebolada picante e criticista.
Como uma
marioneta, lá vai arreando as marteladas que lhe são autorizadas a mandar
segundo discursos pré-fabricados pelos mentores do partido, num ciclópico
esforço para tentar uma imitação rasca dos símbolos da pauta musical, daquele
cuja inteligência se distancia da dele, a milhares de anos-luz: o Dr. Álvaro Cunhal!...
Que, apesar de
nunca eu ter perfilado nas suas ideias, sempre o admirei pelo seu pragmatismo e
persistência na defesa do porquê, ao que ele me parecia ser fiel, muito embora
não tivesse nada a ver com democracia.
Esse não
precisava que lhe fizessem os discursos; a retórica revoltada fluía-lhe do
interior da alma imbuída numa crença em que ele cegamente acreditava e pela
qual pelejou até ao seu derradeiro suspiro. Era um autêntico revolucionário!...
Um óptimo catalisador de massas!
De resto, o
actual leitor de retóricas do PCP, fraco precursor do Mestre, apesar de todo o
seu esforço na imitação de tão contestada figura, a meu ver não convence;
faz-me lembrar a figura principal que deu origem ao livro “O MANDARIM” de Eça
de Queirós.
Um dia irão
ver que “A ALBARDA NUM É PR’Ó
BURRO”.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra,
20/06/2021
https://antoniofsilva.blogspot.com/2009/09/albarda-num-e-pro-burro.html
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Opto por não fazer prática do AO90.
É caso para
dizer que os tempos são outros! Já lá vai o tempo em que um proletário com um
bocado de paleio, enfiava um boné na tola e através de discursos de impregnados
de inflamação revolucionária, conseguia distorcer os cérebros meio amorfos das
massas e catalisá-las para as suas arestas de pensamento; instalando
seguidamente a ditadura do proletariado e concedendo aos seus apoiantes umas
benesses como uns campos de trabalho forçado
Agora é outra
loiça!? Apresentam-se arreados de bons fatos, se calhar confeccionados em
Londres, como os dos maiores fascistas do nosso burgo, de quem tão mal sempre
disseram, - e dizem - armados em “lulas”, depois de se terem apresentado como
candidatos às presidenciais, cheios de patriotismo e compaixão dos
trabalhadores, - outra vez? - sobre os quais sorrateiramente equilibram os seus
tachos. Assim tem feito o kamarada Jerónimo,
seguindo religiosamente as directrizes da nomenklatura.
Explodindo
baba, ranho e infindas nuvens de gafanhotos, com o seu paleio assaz reticente e
carente fluidez na dicção, lá vai mandando umas repetitivas traulitadas fora de
moda, já pouco convincentes, porquanto com puída razão, que tendem estar em
desacordo com a imagem “proletária” que afirma representar e pretende
transmitir. Não quero dizer que não esteja certo, porém, por muita água choca
que exista, há sempre quem com ela mitigue a sede.
As massas, a
estratégia, os trabalhadores, o fascismo, a precariedade o capitalismo - que se
não existisse não existiria trabalho - a derrota da direita, a subida da
esquerda, etc., são os ingredientes usuais, sem os quais não consegue fazer o
escabeche de cebolada picante e criticista.
Como uma
marioneta, lá vai arreando as marteladas que lhe são autorizadas a mandar
segundo discursos pré-fabricados pelos mentores do partido, num ciclópico
esforço para tentar uma imitação rasca dos símbolos da pauta musical, daquele
cuja inteligência se distancia da dele, a milhares de anos-luz: o Dr. Álvaro Cunhal!...
Que, apesar de
nunca eu ter perfilado nas suas ideias, sempre o admirei pelo seu pragmatismo e
persistência na defesa do porquê, ao que ele me parecia ser fiel, muito embora
não tivesse nada a ver com democracia.
Esse não
precisava que lhe fizessem os discursos; a retórica revoltada fluía-lhe do
interior da alma imbuída numa crença em que ele cegamente acreditava e pela
qual pelejou até ao seu derradeiro suspiro. Era um autêntico revolucionário!...
Um óptimo catalisador de massas!
De resto, o
actual leitor de retóricas do PCP, fraco precursor do Mestre, apesar de todo o
seu esforço na imitação de tão contestada figura, a meu ver não convence;
faz-me lembrar a figura principal que deu origem ao livro “O MANDARIM” de Eça
de Queirós.
Um dia irão
ver que “A ALBARDA NUM É PR’Ó
BURRO”.
António
Figueiredo e Silva
Coimbra
https://antoniofsilva.blogspot.com/2009/09/albarda-num-e-pro-burro.html
http://antoniofsilva.blogspot.com/
Nota:
Opto por não fazer prática do AO90.
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