INCENDIÁRIOS
O psiquismo está sempre na linha da frente,
como escudo de defesa daqueles que
praticam actos criminosos.
(António Figueiredo e Silva)
INCENDIÁRIOS
A mania de atear fogos, segundo a Ciência Psiquiátrica e Psicológica, é um desejo mórbido; ou seja, uma apetência patológica para incendiar, inflamar, queimar e “derreter”, para satisfação pessoal do autor.
Que eu saiba, o córtex cerebral, para além de não ser legível, é insondável.
Logo, as conjecturas científicas, assentam na suposição e não na evidência propriamente
dita. Claro que, todos temos o poder de fazer tudo o que nos passa pela mente;
porém, sujeitamo-nos a ser responsabilizados pelas consequências das acções
praticadas, - sejam elas boas ou más. Isto é, colheremos os frutos germinados
em função do nosso comportamento.
Como mania, comumente justificada pelos cânones do psiquismo, esta pode também
levar à execução de quaisquer outros factos tendenciosos, por norma, com consequências
nefastas para o próximo ou mesmo, para as comunidades; actualmente, este acto criminoso
da piromania, tem tido resultados muito malévolos para a Comunidade Global.
É para isso que existe um traçado de princípios, titulados de LEI,
para nivelar, corrigir ou refrear, o comportamento de todos os que a essas
normas estão sujeitos; estes preceitos são sempre concebidos e estabelecidos, em
função dos usos e costumes, tidos nas diversas sociedades onde estão inseridos.
Sabemos que as queimadas, por deleite ou com fins pecuniários, como as
mesmas, têm vindo a alastrar por todo o Mundo, e, quando os eus autores são
apanhados, aparece de imediato a “doença mental” em sua defesa, e a punição não
tem peso que devia; vai uns dias ou uns meses para uma instituição correcional,
fica em prisão domiciliária ou não é nenhum, – alinhavado ainda, por um condescendente
coitadinho!!!
Os pirómanos, são verdadeiros assassinos, e contribuem grandemente para
a desestabilização climática que se têm feito sentir – não só em Portugal,
porém em todo o Globo.
Cá, em Portugal, incriminam com a falta de limpeza nas florestas como “responsáveis”
pelos incêndios. As florestas sempre existiram, (ainda existem muitas), e os
fogos nunca se propagaram tanto como hoje. É aterrador! Lamentável.
Considero que a floresta é um ser vivo. Ela tem a capacidade Natural
para a selecção e regeneração do seu todo, sem carecer da intervenção do Ser
Humano – e muito menos dos incendiários.
Será que não há ninguém com coragem e pertinácia para desenvolver uma
lei, dura e implacável, para “cortar o oxigénio” aos incendiários, sem olhar às
excentricidades que os “iluminam” ou à parte lucrativa que os move?!
No dia em que isso suceder, AS LABARÊDAS, EM GRANDE PARTE, SERÃO
ABAFADAS.
António Figueiredo e Silva
Coimbra, 30/07/2025
Nota:
Não uso o AO90
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