O IDIOTISMO
Duas coisas
são infinitas:
o universo e
a estupidez humana.
Mas, em
relação ao universo,
ainda não
tenho certeza absoluta.
O IDIOTISMO
É atributo próprio de indivíduos bagageiros de um físico com espírito, porém com o cérebro de reduzida dimensão, ou mesmo, inexistente. São massas encefálicas com características áridas, onde a erudição não medra - é evidente que os “burros” não têm culpa de terem nascido burros -, contudo, são estes atributos naturais que empurram estes patetas para o purgatório da ignorância; o estume tóxico que faz abrolhar a agressividade, a estupidez, a imbecilidade, a rusticidade, a patetice, que culminam na falta de civilidade, o ponto forte da estupidez.
Na cegueira da sua nata
ignorância, é natural que “cogitem” um dia serem compensados no além, brindados
com um pacote de indultos, escutando a sonoridade de uma melodia seráfica.
Contra isso, nada tenho
a contradizer, pois é um conteúdo de confiança própria. Só eles é que sabem. E,
além de ser uma questão de crença exclusiva, é também uma matéria que consiste
numa filosofia pessoal enraizada num oásis de ignorância - que bastante os deve
supliciar.
É por isso que
encontramos alguns comentários estúpidos, agrestes, animalescos,
grosseiros e incivilizados, que metem asco ao mais pacato dos mortais (menos
aos “burros” ou mentecaptos), que nem merecem qualquer réplica. É preferível
deixá-los sós, em solilóquio, a tocar a sua “música sacra” no corêto do vazio.
Sim, esta serradela é
direccionada àqueles que se sentem felizes ao recorrer a vernaculismos e/ou
insultos, que são indigestos às pessoas de boa paz e amantes da ética e do
civismo.
Apesar de haver
liberdade para tudo, existem estatutos que a cercam e princípios regem e
tutelam os valores dessa mesma liberdade, mantendo-a dentro do seu círculo
limitador. São formas ou maneiras de preservar a paz e a estabilidade
colectivas, que nos permite viver num Mundo melhor.
Para isso, existe o PODER e o DEVER. PODER, todos podemos fazer tudo o que nos
der na real-gana; porém, o mais importante, é saber se devemos ou não fazer - é no espaço que medeia entre estes
dois pontos, que se situa a ponderação, a consciência e o conhecimento.
No entanto, o primeiro
pressuposto, (PODER), está ao alcance de todos os seres pensantes, e é
extensivo a todas as “cáfilas, récuas, varas” e outros seres análogos; a
segunda premissa, (DEVER), abrange somente os sensatos, os
judiciosos e os ponderados; os que tiveram a sorte do hélice do seu ADN os haver “traçado” com uma massa
encefálica bem facetada e de polida nobreza. Ou seja, com capacidade para
raciocinar.
Porém, isso não impede (ou
não deve obstar), a que “todos possam ser livres” de dizerem e materializarem (?),
tudo o que lhes vem à mona, mas… se o não fizerem dentro dos parâmetros
da civilidade, porém no âmbito da parvoíce, sujeitam-se a serem os tapetes
rascas onde a crítica social limpará as suas botas.
Antes de terminar, entendo
também ser minha obrigação, exprimir o meu mais afincado reconhecimento aos
idiotas; sem esses “nabos”, o meu êxito, certamente que seria mais reduzido.
A todos, um GRANDE ABRAÇO,
deste velho Combatente
de Mueda…
…que ainda preserva a
“pancada”.
António Figueiredo e
Silva
Coimbra, 02/06/2024
www.antoniofsifsilva.blogspot.com
Obs:
Confio que não venha por
aí alguma “vespa velutina”,
de ferrão aguçado,
pronta para picar a minha mioleira.
Nota:
Não uso o AO90
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